domingo, 28 de junho de 2015

SAÚDE

CÂNCER DE MAMA NO BRASIL
Por mera curiosidade e para saber um pouco mais sobre este assunto, até mesmo porque tenho a minha esposa e uma filha ainda com doze anos de idade, estive fazendo uma pesquisa no site do INCA-Instituto Nacional do Câncer, para aprender e repassar um pouco do que pudesse apreender, e como resultado aqui estão algumas informações que, julgo muito importantes para as mulheres
Câncer de Mama corresponde a pelo menos 22% entre todos os tipos de câncer.
Esta doença tem uma taxa muito elevada de mortes em mulheres com mais de 40 anos de idade, porque elas relaxam e deixam de fazer os exames exigidos periodicamente.
São muitos os fatores causadores do câncer de mama:
Fatores ambientais
• Obesidade, principalmente após a menopausa;
• Sedentarismo (não fazer exercícios);
• Sobrepeso;
• Consumo de bebida alcoólica;
• Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X)
Fatores hormonais
• Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
• Não ter tido filhos;
• Primeira gravidez após os 30 anos;
• Não ter amamentado;
• Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
• Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos
• História familiar de câncer de mama e ovário, principalmente em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos;
• Alteração genética;
• A mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.
O Instituto Nacional do Câncer diz que, a presença de um ou mais desses fatores não significa que a mulher terá câncer. e alerta ainda que a amamentação, prática de atividade física e alimentação saudável com a manutenção do peso corporal são fatores de proteção e estão associados a um menor risco de desenvolver a doença.
Muitas mulheres só enxergam a necessidade da consulta médica e devidos  exames, quando a doença já está em estado avançado e em alguns casos, já sem solução.
O Instituto Nacional do Câncer diz que, esta doença, quando diagnosticada em tempo hábil, tem grande chance de cura.
A Dra. Vivian Schivartche do INCA diz que, os nódulos antes dos 40 anos de idade carecem de muito cuidado, sendo necessário procurar o médico mesmo antes dos exames, para fazer talvez uma ultrassonografia das mamas e assim, prevenir e evitar algum tremendo mal.
Modernamente há alguns tipos de exames que podem detectar o câncer, e ajudar a encontrar o tratamento necessário:
  • A Mamografia é o exame de mamas mais conhecido entre as mulheres.
  • A mamotomia é um exame que faz uma biopsia dos nódulos existentes de até 1,5 cm, e também, de calcificações pequenas agrupadas nas mamas. Este exame pode ser realizado em clínica ou ambulatório e se utiliza da mamografia, ultrassom ou ressonância magnética para a sua realização. É um exame que não deixa cicatriz, é indolor, e não precisa de internação.
  • A Tomossíntese, conhecida como mamografia tridimensional ou 3D, faz um exame de mamas com precisão diagnóstica do câncer de mama. Este exame revela com precisão os tumores precoces e menores.
  • E ainda existem  as chamadas Radiografias, que sempre ajudam em diagnósticos os mais variados possíveis.
A médica radiologiasta, especialista em diagnósticos de câncer de mama no Centro de Diagnóstico Brasil (CDB), em São Paulo, fala sobre a negligência das mulheres em relação à sua saúde por medo de sentir dores, medo dos resultados, jornada de trabalho e dificuldades de acesso até as clínicas. Esta médica diz que o principal aliado da mulher é o diagnóstico precoce.
Há não muito atrás  havia alguns motivos para ter medo em excesso quando o assunto era a possibilidade de câncer de mama, porque a paciente era submetida a um processo cirúrgico, era internada por dois ou três dias e ficava com uma cicatriz. Quando o diagnóstico era positivo com nódulo maligno, era realizada outra cirurgia para retirar o tumor e tecidos ao seu redor.
Atualmente, mesmo diante de um diagnóstico maligno, faz-se uma cirurgia, sem deixar cicatrizes.
Um dado muito importante é que de todos os possíveis casos, de cada grupo de dez nódulos encontrados e levados à biópisia, somente dois estão relacionados com o câncer de mama.
O dado mais aterrorizante sobre o câncer de mama é este: O INCA - Instituto Nacional do Câncer afirmou recentemente que, há pelo menos 60.000 novos casos de câncer de mama todos os anos no Brasil.
Diante desses dados, o conselho mais apropriado é que  as mulheres não se descuidem e não tenham medo de submeterem-se aos devidos exames no momento certo.
Diante de qualquer suspeita, é bom procurar o médico, fazer os exames, e principalmente, sempre buscar a Deus confiando nele em qualquer que seja a circunstância. "Porventura, haveria coisa alguma difícil ao Senhor?" (Gênesis 18:14a)

Fonte: http://www1.inca.gov.br
Postado por Pr. José das Graças Silva Oliveira



sábado, 13 de junho de 2015

BOICOTES CONTRA EMPRESAS PRÓ-HOMOSSEXUALISMO

Franklin Graham pede boicote contra empresas pró-homossexualismo

Jennifer LeClaire
Boicotes cristãos moveram montanhas no passado. Mas alguns crentes são decididamente contra eles.
O dinheiro fala. Que mensagem estamos enviando?
O evangelista Franklin Graham não está muito preocupado com o que as pessoas pensam. Ele só está preocupado com o que Deus pensa.
Quanto a Graham, ele não mais fará negócios com empresas pró-homossexualismo e ele está sugerindo que você siga o exemplo dele.
“Você já parou para se perguntar: ‘Como é que podemos combater a onda de decadência moral que as grandes empresas, os meios de comunicação e o movimento homossexual estão nos enfiando goela abaixo?’” Graham escreveu no Facebook.
“Todo dia está acontecendo alguma coisa! A empresa Tiffany’s lançou anúncios comerciais de anéis de casamento para duplas gays. O banco Wells Fargo está usando uma dupla de mesmo sexo em seus anúncios comerciais. E há mais coisas acontecendo. Mas comecei a entender que não temos a obrigação de fazer negócios com eles.”
Graham revelou que a Associação Evangelística Billy Graham está mudando suas contas do Wells Fargo para outro banco. Ele também não mais fará compras na Tiffany’s.
“Esse é outro modo que nós como cristãos podemos expressar nossas opiniões — temos o poder da escolha,” Graham diz. “Vamos parar de fazer negócios com aqueles que promovem o pecado e têm posturas contra as leis do Deus Todo-poderoso e Seus padrões. Talvez se um número suficiente de nós fizermos isso, eles darão atenção a nós.”
Fonte: Blog do Júlio Severo, com tradução de Julio Severo do original em inglês da revista Charisma: Franklin Graham Urges Boycott on Pro-Gay Companies

sábado, 6 de junho de 2015

O ONIPOTENTE DEUS

O ONIPOTENTE DEUS NÃO FALHA
(Vi a postagem dessa linda e comovente história de amor no site do Jean Costa, e achei por bem, publicá-la aqui também. Espero que seja útil a alguém)
Meu Deus, muito forte vale a pena ler essa história irá mudar a sua vida.

O telefone tocou…

decpcao-no-altar– Alô?
– Alô. Luciano?
– Sim. Quem é?
– Não conhece mais a minha voz?
– Não estou conseguindo identificar. Quem está falando?
– Nossa, como foi fácil pra você me esquecer… Acho que não tivemos muito significado…
– Nathasha?!
– Oi…
– Que surpresa você me ligar! Pra quem disse que queria me esquecer para sempre…
– Vai ofender? Eu desligo!
– Fique à vontade, querida. Quem ligou foi você mesmo…
– Não, espere, não vou desligar. Desculpe. É que estou aborrecida, só isso.
– Tá. E o que você quer?
– Nada. Eu só queria ouvir sua voz.
– Só? Então já ouviu. Mais alguma coisa?
– Espere, pare de ser grosso. Não, desculpe, não desligue. É que eu estou me sentindo muito sozinha.
– Foi você quem quis assim, querida. Sorva do seu próprio veneno.
– Realmente você não muda. Só sabe acusar…
– Bom, vou desligar. Tchau…
– NÃO, PELO AMOR DE DEUS, não desligue, espere, preciso te dizer algo…
– Fala logo, Natasha. Tenho que trabalhar.
– Eu estava errada. Me perdoe.
– ERRADA? Você estava errada? Tem certeza disso? Será que não é um pouco tarde pra dizer isso?
– Mas agora eu reconheço…Por favor, amor, me perdoe!
– Agora? Depois que você acabou comigo, querida? Até hoje eu pago o mico do papelão que você me fez passar… Convites distribuídos, acampamento alugado, comida encomendada, viagem paga, meu casamento com você, tudo perdido… (Luciano suspira). Sofri, sofri mesmo. Queria matar você! Droga, por que eu tive que amar você? Mas tudo bem. Já faz dois anos… Ah, meu Deus, dois anos…
– Luciano, pelo amor de Deus, me perdoe!
– Pra que você quer o meu perdão? Você nem ligou pra dizer que já estava com outro cara. Pra que perdão? Vai viajar com ele, vai viver com ele, meu bem… Só me deixe em paz, por favor!

Luciano chora baixinho.

Sem se dar conta, Luciano percebe uma pessoa na porta do escritório.
Era ela. Natasha estava olhando pra ele. Ela falava do celular.
Luciano fica perplexo, alegre e triste – ela está linda, belíssima, muito elegante. Mas seu rosto está abatido, cansado, doente. Na mão tinha uma sacola. Aproximou-se da mesa de Luciano, e, com olhos lacrimejantes, desligou o celular, olhou para ele e disse:
– Oi, amor.
– Oi, Natasha. Pare de me chamar de amor. Você tá um caco, filha!
Olhos baixos, Natasha começa a tirar da sacola algumas coisas: uma caixa do correio com um CD do Demmis Roussos, que Luciano havia enviado de presente no aniversário, uma boneca de porcelana numa casinha de papel, um celular pré-pago, alguns livros devocionais, uma bíblia de Genebra e um pacote de fotografias. Luciano a observava, perplexo, triste, e via as lágrimas de Natasha molharem a fórmica da sua escrivaninha. Cada objeto tirado era uma facada no coração sofrido de Luciano. Algumas coisas lhe custaram caro, ele fizera grande esforço para pagá-las. Mas, pensava ele, se era pra ela, valeria à pena o esforço. Quando tudo terminara, ele se arrependera de tanto gasto desperdiçado…
– Pensei que você havia jogado fora as coisas que lhe dei, Natasha…
– Eu nunca me esqueci de você, Luciano. Eu errei. Errei muito, me perdoe…
Luciano, jovem advogado, lutador com as interpéries da vida, sabia que Natasha poderia estar mentindo, como tantas outras vezes, quando namoravam e mesmo quando eram noivos. Mas havia um quê de diferente no olhar vermelho de Natasha.
– Por que você veio hoje aqui, Natasha? Deu a louca? O que te traz aqui?
– Natasha suspirou, chorou, recompôs-se e disse:
– Estou com câncer, Luciano…
– CÂNCER? Luciano petrificou-se.
– Sim, amor, eu vim me despedir. Saí do hospital à força, pra falar com você e pra morrer em casa…
Luciano não esperava por essa. Veio-lhe à memória uma de suas discussões, onde Natasha, na hora do nervoso, dissera: “E daí, Luciano? Que se dane a igreja, que se dane o pastor, que se dane você, e se Deus achar que estou errada, que me castigue…” Nossa, era como se a cena passasse de novo na mente de Luciano.
– Como foi, Natasha?
– Depois que eu deixei você, amor, fui caindo no abismo, afastei-me do Senhor, fui morar com o André, abandonei a Cristo. Eu estava cega. Mas Deus me amava, Luciano. Se eu não fosse dEle, estaria numa boa agora, bem com o André, bem comigo e pronta pra ir pro Inferno. Mas, por amor, Deus veio corrigir-me. Ele repreende e castiga a quem ama. Ele me ama, Luciano! Estou doente. Mas estou bem, porque estou podendo vir até você pra pedir perdão! Nunca fui feliz, nunca tive paz, saí de casa com 3 meses de vida a dois. O André me batia, me traía, eu fugi.
– E ele não foi buscar você de volta?!
– O André foi assassinado, Luciano. Tráfico de drogas.

Luciano estava perplexo.

– Luciano, estou voltando pro Senhor, estou me preparando pra partir. Mas tenho que receber o seu perdão, amor! Sei que nunca irei compensar o que lhe fiz, mas… por favor… ME PERDOA, AMOR!
Luciano olhou para aquele resto de mulher – outrora tão orgulhosa, ostentando tanta beleza e auto-suficiência, confiando tanto em seu corpo e em sua fulgurante beleza, e agora, bonita ainda, mas notadamente pálida, enferma, cheia de hematomas nos braços, pescoço e pernas, e triste, profundamente triste, a implorar-lhe perdão para morrer em paz!
Cena patética! Ali estava quem Luciano mais amara na vida, quem mais o fizera sofrer, a depender de uma palavra apenas, para morrer em paz!
“Hora da vingança”, veio-lhe à mente. Claro, agora seria a hora da revanche! Mas Luciano era um moço crente, de bom coração, e seria incapaz de reter a bênção para aquela a quem tanto amara e que, infelizmente, ainda tanto amava e tanto o fazia sofrer…
Quer que eu perdoe você, Natasha?
peco-perdaoSIM, PELO AMOR DE DEUS, Luciano! Nunca mais tomei a Ceia do Senhor, nunca mais louvei ao Senhor com alegria, nunca mais fui membro de igreja, não agüento mais! Aceito as conseqüências, mas, por favor, diga que me perdoa!
Enxugando as lágrimas, refazendo-se, Luciano olhou-a no fundo dos olhos, tomou as suas duas mãos, que estavam frias como as de um defunto, e lhe disse, num terno sorriso misericordioso:
Querida: desde que você foi embora eu já havia lhe perdoado. Mas, se você querescutar e sentir paz, ouça-me: EU PERDÔO VOCÊ POR TUDO QUE ME FEZ. VOCÊ ESTÁ LIVRE EM NOME DE JESUS!
Natasha tremeu. Gritou “aleluia”, sorriu, chorou, e caiu desmaiada.
Logo o assistente de Luciano veio ajudá-lo, e, colocando-a no carro, levaram-na para o hospital. Luciano tinha o telefone de toda a família ainda, ligou e avisou. Em uma hora todos estavam ali na recepção, tristes, aflitos, alguns desesperados. Chegou o pastor. A família implorou-lhe que fosse até a UTI orar com ela. O pastor, que conhecia o Luciano, olhou bem pra ele, pensou, fechou os olhos em oração, e, a seguir, falou:
Quem tem que entrar é o Luciano. Vá lá, Luciano. Eu conheço o diretor da UTI, pedirei autorização.
EU, PASTOR?
Sim, filho. Ela é o seu amor.
FOI, PASTOR…
Não, filho. Deus o uniu a ela novamente, ainda que seja na despedida.
Luciano não sabia o que fazer. A família, desconsolada, chorava, mas a mãe, certa do que tinha que ser feito, empurrou o Luciano até a porta, dizendo: “Vai, filho, corre, antes que seja tarde!”
Ah, aquele corredor que dava para a UTI parecia não ter fim! Cada passo dado era uma lembrança: o primeiro beijo, a primeira maçã-do-amor, o primeiro jantar, o primeiro por-do-sol juntos; o dia em que viajaram num encontro missionário, o dia em que foram juntos à praia e que ele deu de presente a primeira rosa! O jantar de noivado, os telefonemas, tudo. Não sobraram recordações da tragédia, da traição, do desprezo. Na verdade quem ama guarda as más experiências numa sacola furada. E Luciano fez assim.
Vestido com o jaleco, a máscara e o sapato de pano, Luciano entrou.
Vários boxes onde pessoas definhavam. Lá estava Natasha, no número 6. Estava no respirador artificial, cuja sanfona funciona como um pulmão e faz um barulho horripilante. Estava linda, mas totalmente ligada a aparelhos, notadamente cansada, em coma, morrendo. Luciano sentiu sua dor. Chorou. Tremeu. Segurou forte a mão de sua amada.
Pensou em Cristo, que dera a vida pela noiva, pensou em Oséias, que aceitou a esposa adúltera novamente, pensou em Deus, que tantas e tantas vezes tratou a Jerusalém com compaixão. Quem era ele para não perdoar? Quem era ele para não acolher?
Então orou.
“Senhor, o que posso dizer? Minha garota está morrendo! Ex-garota, claro. Mas mesmo assim está doendo, Pai! E eu sou impotente diante de tudo isso! Essas máquinas, esse cheiro de éter e de carnes inflamadas, esse barulho infernal, meu Pai, o que posso dizer? Que deixe a minha garota morrer em paz? Sim, Senhor, leve-a para a tua glória! Eu a amo! Mas sei que tu a amas mais do que eu! Abençoa a Natasha. Em nome de Jes…
Subitamente Luciano pensou em completar a oração com o seguinte pedido:
“Mas, Senhor, se ainda houver um espaço para ela viver para ti, recuperar parte dotempo perdido, se na tua infinita misericórdia não for demais, por favor, Senhor, cura a tua serva. Ela já sofreu bastante, ela aprendeu, Senhor. Até eu, que fui o mais ofendido, já a perdoei! Por favor, Senhor, se der, devolve-lhe a vida! Mesmo que não seja pra viver comigo. E agora sim, em nome de Jesus. Amém”.
Por favor, me avisem – disse Luciano aos familiares – , me avisem quando tudo terminar. Quero estar presente.
E foi embora. Tirou a tarde para viajar, seu hobby preferido: foi pra uma cidadezinha próxima, ver o pôr-do-sol.

PARTE FINAL

No caminho, ao longo da rodovia, seus pensamentos corriam mais que o vento: por que tudo isso estaria acontecendo? As coisas não poderiam ter sido mais fáceis? E agora? Ele, no carro, ela no hospital, a lembrança daquelas máquinas monstruosas de prolongar a vida não lhe saíam da memória… As lágrimas corriam, misturadas à poeira do vento seco do caminho.
Revoltado com tudo isso, parou o carro no acostamento. Encontrou uma estradinha de terra. Devagar, como a seguir um féretro, entrou pela rota dos sitiantes. Subiu devagar a montanha, encontrou um mirante.
Parou, abriu a porta, e, num grito de dor e lamento, chorou. Ah, como chorou! Seu pranto escorria pela porta do carro. Os pássaros, assustados, aquietaram-se nas árvores, contemplando aquele misto de dor e revolta. Parecia que todo o mundofazia silêncio em respeito a tanta dor.
Deus, por que? Por que? Por que? Por que tive que amá-la? Por que tive que vê-la? E agora, Senhor, o que fazer? E se tu a levares? O que será de mim? Eu já estava quase esquecendo, Senhor! Agora tudo volta a doer! Senhor, Senhor…
Cansado de tanto chorar, entrou no carro e deitou-se, estendendo o banco para o fundo. Travou a porta, colocou uma fita de música clássica e desfaleceu. Ali estava um moço de valor, que amava e que lutava entre sua vontade e a vontade de Deus.Sonhou durante o sono, no delírio da febre. Sonhou estar na igreja.
Viu o pastor a pregar, e, ao seu lado estava Natasha, bonita e sorridente. Lá do púlpito o pastor dizia: “Aquele que amar mais à sua mulher, mais do que a mim, não é digno de mim – palavras de Jesus!” E, aos poucos, o sorriso de Natasha foi sendo coberto por uma neblina e desaparecia. Assim acordou.
Assustado e cônscio de que Deus falara com ele, pôs-se a orar, dizendo:
Senhor, sei que é difícil, mas tenho que fazer isso. Confesso que estou revoltado, ó, Pai. Quero fazer a minha vontade, não a tua. Eu não estou conseguindo aceitar a tua vontade, caso seja a de levá-la embora! Sei que estou errado, Senhor, e sei que é isso que quisestes me falar. Senhor, sou teu servo e quero te obedecer. Se irás tirar a Natasha mais uma vez, tira-a, apesar de mim. Por mais que isso doa,
Senhor, prefiro assim: não quero perder-te Senhor. Só me ajude e console o meu coração… Tu sabes o que será melhor para ela, e também melhor para mim. Em nome de Jesus, amém.
Voltou a dormir.
Toca o celular.
Alô?
Luciano?
Sim, sou eu.
Aqui é o pastor, filho. Como você está?
Bem mal, pastor. Mas sobrevivendo…
Eu orei por você, garoto. Pedi a Deus para lhe fazer suficientemente forte para renunciar, se preciso for.
Você quer conversar sobre isso?
Pastor – disse, sorrindo o rapaz, – já o ouvi pregar agorinha mesmo no sonho, já renunciei a Natasha. Está doendo, mas estou em paz.
Obrigado.
Ótimo. Então volte pro hospital, Luciano. A Natasha acordou e saiu do estado crítico. Ela quer ver você…
O QUE??? SÉRIO, PASTOR?
Séríssimo. Vem com calma, mas acelera, filho…
Não levou hora e meia e Luciano estava entregando a chave do carro pro manobrista do hospital.
E a Natasha? , perguntou à mãe dela.
Filho, corre, ela está chamando por você! Vai, filho! Deus está agindo! Eu já a vi, mas ela teima que quer ver-lhe!
Agora o corredor do hospital era longo demais para ele. Se pudesse, daria três passos em um, para chegar mais rápido e contemplar o rosto de sua amada. Seu coração estava disparado, pensava no que ouviria e no que diria. O suor lhe escorria pela face e as vistas estavam enfumaçadas. Correu a vestir o jaleco, o sapato de pano, as luvas e a máscara. Box 06. Lá estava ela, e três médicos palestrando. Ao olharem o rapaz, perguntaram:
Você é o Luciano?
Sim, doutor, sou eu. Por que?
Converse um pouco com ela. Ela gritou o seu nome por mais de meia hora e nos deixou quase loucos! Isso é que é amor! Mas seja breve, ainda não entendemos essa súbita melhora. Temos que medicá-la novamente.
uti-hospitalAproximou-se do leito. Os lábios de Natasha estavam sangrados, a boca ferida, canos haviam saído da garganta, o pescoço estava com fios, braços e pernas com soro, sondas, enfim, uma cena dramática, mas não tanto quanto na última vez. Pelo menos o respirador artificial estava desligado, e em silêncio…
Lu..cia..no.. me.u…a..mor….
Fala, querida, eu estou aqui!
Je..sus….veio..a..qui! Eu..vi!
Luciano deixou as lágrimas verterem de seus olhos, lágrimas quentes e profundas.
Você estava sonhando, querida.
Nã..ão, meu ..a..mor, Je..sus veio…me di..zer.. uma..coi..sa!
Um tanto alegre, mas também incrédulo, Luciano pergunta:
E o que Jesus lhe disse, amor?
Dis.se…que.. vo..cê..me ama..va e..que..es.ta…va… (cof! cof!) es..ta..va. orando lá..num sí..tio.. por..mim…e ..lu..tan..do …para me renun..ciar..
Luciano gelou. Natasha completou:
E..le.. me..dis..se..que..a.ceitou..a.sua..or.a..ção!
Agora ele estava arrepiado. Não só isso, ele estava com as pernas totalmente moles e adormecidas, num misto de medo e perplexidade.
E sobre você, amor, ele disse alguma coisa?
Dis.se..pa..ra….que..eu não …pe..casse.. de nno..vo… – Natasha adormeceu.
Natasha!!! Natasha!! Não morra!!!
Calma, garoto – disse o médico – ela só adormeceu. Fique tranqüilo, mas saia agora, temos que seguir os procedimentos necessários.
E assim foi.

Amor Verdadeiro

Natasha saiu do hospital em 20 dias. Sem explicação convincente, os médicos quiseram impetrar a si mesmos um erro de avaliação e diagnóstico,dizendo que pensaram que havia câncer onde nada existia, mas não sabiam explicar as dúzias de exames, de biópsias, de ressonâncias e de quimioterapias feitas. Claro, grande parte da medicina desconhece o poder de Deus, a misericórdia do Altíssimo. E um câncer desaparecido tem que parecer um mero “erro médico”. Mas o milagre acontecera de fato…
Outra tarde, fim de expediente no escritório de Luciano, Natasha de pé em frente à escrivaninha de trabalho dele.
Luciano, de agora em diante eu viverei cada dia como um milagre do Senhor, e viverei apenas e tão-somente para a glória Dele.
Que bom, Natasha! Espero que você seja feliz! Orarei sempre por você!
Luciano…
Fale, querida.
reconciliacaoQuero pedir só mais uma coisa.
Se eu puder atender…
Eu quero me casar com você e ser a sua mulher, a sua companheira, e servir ao Senhor ao seu lado. Eu te amo! Me perdoe por tudo que fiz!
Era tudo o que o rapaz queria ouvir. Sorridente, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou uma linda boneca de porcelana, numa casinha de papelão, idêntica à primeira, presenteada quando começaram a namorar.
Levantou-se, entregou-lhe a boneca, abraçou sua amada pela cintura, trazendo-a para junto de seu rosto, e lhe disse, com um brilho jamais visto em seu olhar:
Eu perdôo você e quero recebê-la como minha esposa, meu amor. Eu te amo!
Também te amo, querido!
Não se podia descrever o que era mais bonito e brilhante; se o brilho do sol da tarde, clareando toda a sala pelas vidraças, ou se o brilho do beijo de Natasha e Luciano, ao som da mais linda música que o mundo pode ouvir: o palpitar de dois corações apaixonados.
Aliás, apaixonados por Deus primeiramente, e, por causa do Senhor, apaixonados um pelo outro…
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Fonte: http://jeancosta.net/portal/destaque/o-poder-amor-verdadeiro