sábado, 26 de setembro de 2015

BODAS DE CORAL

HOJE É DIA DE GRATIDÃO 
Hoje comemoro a minha BODAS DE CORAL. 35 anos trabalhando para Jesus Cristo, plantando e revitalizando Igrejas Baptistas.
É DIA DE GRATIDÃO E LOUVOR A DEUS, e tenho muito o que agradecer.
Primeiramente agradeço a Deus por ter colocado em minha vida o irmão evangelista Humberto Melo e Silva Gontijo (Hoje na Glória) que, esforçou-se para levar-me a Cristo e à salvação.
Agradeço a Deus pelas Igrejas Batistas que abençoaram a minha vida: Primeira Igreja Batista em Mineiros-GO (Onde me converti); Igreja Batista em Vila Redenção-Goiânia (Recomendou-me ao Seminário e ajudou-me enquanto estive lá); Igreja Batista do Grotão na Penha-RJ (Acolheu-me nos dois primeiros anos do Seminário); Igreja Batista de Higienópolis-RJ (Acolheu-me durante um ano e meio de meu Seminário); Igreja Batista Cachambi no Rio de Janeiro (Acolheu-me no último semestre do Seminário e promoveu a minha Ordenação ao Ministério Pastoral).
Agradeço a Deus pelas Igrejas Batistas que receberam-me como seu pastor, amando e abençoando, tanto a mim quanto a minha família. Pela ordem: Igreja Batista Memorial em Barbacena-MG (Primeira Igreja que pastoreei), Igreja Batista em Terranova do Norte-MT, Igreja Batista em Nova Xavantina-MT, Igreja Batista em Canarana-MT, Igreja Batista em Ribeirão Cascalheira-MT, Igreja Batista em Urias Magalhães (Juntamente conosco plantamos a Igreja Batista em Nerópólis que continua sendo plantada com sucesso), Igreja Batista Jardim Novo Mundo (Verdadeira Mãe de nossa Igreja Batista da Vitória, 100% amorosa em todos os aspectos, inclusive nos ajudando até hoje. Esta Igreja é única nestes 35 anos do meu ministério neste sentido), e Igreja Batista da Vitória, também 100% amorosa (Aqui estamos há dez anos).
Agradeço a Deus pelo SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO SUL DO BRASIL no Rio de Janeiro que acolheu-me como seu aluno, amou-me mais do que eu merecia, e deu-me condições acadêmicas e intelectuais para fazer o trabalho que Deus me tem confiado nestes 35 anos de ministério.
Lembro-me que durante uma mensagem no Culto em nossa capela do Seminário, o Professor Pr. Israel Belo de Azevedo, durante a mensagem disse: "Vocês devem aproveitar o máximo que puderem do nosso Seminário, das amizades com os colegas e de tudo aqui, porque quando saírem daqui, alguns colegas jamais vocês vão encontrar, e estes momentos que passam aqui, jamais voltarão!" Dura realidade!
Agradeço a Deus pelo Reitor do Seminário na época, hoje na Glória Pr. David Malta (como esse servo de Deus me ajudou!), O Deão Acadêmico Pr. Ronald Rutter, Deão de Alunos Pr. Waldomiro Motta (já na glória-como me ajudou também!), Professores como Pr. Israel Belo Azevedo, Pr. Darci Dusilek (já na glória),Pr. Jerry Stanley Key (nosso excelente Professor de Homilética), Pr. Delcir de Sousa Lima, Pr. Broadus David Hale, Pr. Osvaldo Ronis, Pr. Hélcio Lessa, Pr. João Filson Soren, Pr. João Carlos Keidan, e a todos os demais professores que se esforçaram pelo nosso aprendizado.
Muitos pastores marcaram a minha vida desde a minha conversão até hoje, e vou tentar colocá-los por ordem aqui: Pr. Benjamim Sales (meu primeiro Pastor Baptista-Está vivo e com 104 anos de idade), Pr. Fidelis Miranda da Silva, Pr. Tito Assis Ribeiro, Pr. Jorge Bagby Cowsert (Este incentivou-me e encaminhou-me ao Seminário), Pr. Robert Hensley (Quando fui para o Seminário ele era o Secretário Geral da Convenção Batista Goiana), Pr. Daniel de Meira Lima, Pr. Ubiraci Dutra Gusmão, Pr. Wilson Pinto França, Pr. Leon Charles Galgoul, Pr. Volmar Bucco (Quando estive no Mato Grosso, por algum tempo foi Secretário Geral da Convenção Batista Centro América), Pr. Ezequiel Brasil (Que abriu as portas para eu voltar para Goiás), e Pr. Marcos Machado (Trabalhamos juntos até hoje).
Agradeço a Deus pela Convenção Batista Mineira (Recebeu-me em meu primeiro pastorado),Convenção Batista Centro América-MT (Acolheu-me por 17 anos) e Convenção Batista Goiana (Ajudou-me no Seminário e com ela trabalho desde o ano 2000 até hoje).
Vários pastores foram muito especiais em minha vida, mas nesta nota de agradecimento, não há como deixar de ressaltar o PR. SAMOEL MARTIM (Foi nosso Secretário Geral na Convenção Batista Centro América e por último na Convenção Batista Goiana. Foi mais que meu Secretário, porque foi um Pai para mim.), Pr. Juracy Carlos Bahia (Era Secretário Geral da Convenção Batista Goiana quando cheguei aqui, acolheu-me, e além disso, fomos colegas no Seminário), PR. EZEQUIEL BRASIL (Amigo pessoal desde a sua adolescência, fomos membros da mesma Igreja em Vila Redenção, e depois de 17 anos no Mato Grosso, foi ele que convidou-me, para juntamente com a Igreja Batista de Urias Magalhães, plantar a Igreja Batista em Nerópolis), e o PR. MARCOS MACHADO (Nunca vi até hoje em toda a minha vida batista que começou lá pelo ano de 1968, uma Igreja Mãe juntamente com o seu pastor (Pr. Marcos Machado) que sejam realmente Igreja Mãe em todos os sentidos como a Igreja Batista Jardim Novo Mundo). 
Só tenho mesmo é que agradecer a Deus, pelo privilégio de trabalhar com estas igrejas e homens de Deus que, abençoaram e continuam abençoando a minha vida, o meu ministério e a minha família.
Não posso esquecer-me de agradecer a Deus pela honra de conviver com os meus colegas de turma e contemporâneos de outras turmas no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil de 1977 a 1980.
Nesta foto à esquerda olhando frontalmente, está à esquerda o Pr. Hernando Fonseca Oliveira (Fomos ordenados e consagrados juntos) e o outro à direita é o Pr. Carlos de Sousa Menezes (Foi o Examinador Geral em nosso Concílio Examinatório).
Agradeço de coração a Deus pela minha família, sempre ao meu lado nos bons e difíceis momentos da vida, ajudando-me a desenvolver o projeto que Deus nos tem confiado.
Pensaram que, eu me esqueceria? Jamais! Ainda tenho dois agradecimentos a Deus, que me são muito especiais:

  1. AGRADEÇO a Deus pela DENOMINAÇÃO BAPTISTA.
  2. AGRADEÇO a Deus por ser um CRENTE BAPTISTA.


Só aceito como verdadeiros Baptistas, aqueles que podem ser identificados e escritos assim: Baptistas.
Nestes 47 anos de crente Baptista tenho visto muitos "pastores" e muitas "igrejas" que usam o nome de batistas, mas estão fora dos trilhos, e sem "tudo" o que identifica um Baptista. Deus os perdoe por serem pseudos batistas.
Mas, como a nossa postagem é sobre gratidão e louvor, acima de tudo, quem deve ser louvado e honrado é JESUS CRISTO, que salvou-me, pondo-me no ministério, e nos deu todos estes privilégios mencionados nesta publicação de gratidão.
"PORTANTO, DELE, POR ELE E PARA ELE SÃO TODAS AS COISAS. A ELE SEJA A GLÓRIA PERPETUAMENTE! AMÉM!" Rom. 11:36

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ESTUDO TEOLÓGICO

DOUTRINA BÍBLICA DA PERSEVERANÇA CRISTÃ
Texto Bíblico: Hebreus 10:32-39
"Contudo, lembrai-vos dos primeiros dias em que, depois de serdes iluminados, suportastes uma grande provação e sofrimentos.
Algumas vezes, fostes expostos ao público como espetáculo, humilhações e perseguições e, outras vezes, vos associastes aos que da mesma forma foram ofendidos.
Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também recebestes com alegria o confisco dos vossos próprios  bens, pois estáveis convictos de possuirdes bens muito superiores e que duram para sempre.
Portanto, não abandoneis a vossa confiança, pois nela há grandioso galardão.
Em verdade vos afirmo que necessitais de perseverança, a fim de que, havendo cumprido a vontade de Deus, alcanceis plenamente o que Ele prometeu.
Pois dentro de pouco tempo "Aquele que vem virá, e não tardará.
Mas o justo viverá pela fé! Contudo, se retroceder, minha alma não se agradará dele!"
Nós, entretanto, não somos dos que regridem para a perdição; mas sim, dos que creem e, salvos, seguem avante!" 
Tema: "A fé é o alicerce da vida de todo herói cristão!"
INTRODUÇÃO
A. B. Langston, em seu livro Teologia Sistemática, descreve este tema na Doutrina da Salvação, como Preservação, e diz que, "é a continuidade do crente no caminho da salvação".
A perseverança tem sido um assunto que, tem levantado polêmicas acerca da salvação, uns defendendo que o crente a perde, e nós, Baptistas e outros grupos, cremos que, ela é eterna, garantida por Jesus, e por isso não se perde.
Jesus Cristo disse sobre os salvos por Ele: "E dou-lhes a vida eterna, e nunca perecerão, e ninguém as arrebata da minha mão!" João 10:28
Paulo disse: "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus!" (Rom. 8:1)
E noutro texto ele disse: "Portanto, estou certo de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem presente nem futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos afastar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso SENHOR!" (Rom. 8:38-39)
O apóstolo Pedro creu na salvação eterna, quando disse: "Que pela fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último dia!" I Pedro 1:15
"Ora, o Deus de toda a graça, que vos convocou à sua eterna glória em Cristo Jesus, logo depois de terdes sofrido por um período  curto de tempo, vos restaurará, confirmará, concederá forças e vos estabelecerá sobre firmes alicerces!" I Pedro 5:10
O texto em Aos Hebreus  apresenta um dos fundamentos da nossa fé: A salvação pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo; e a vida cristã como resultado direto da fé que depositamos em nosso Salvador. (Heb. 2:3-4)
Perseverança é o testemunho da nossa salvação eterna: "Aquele que perseverar até o fim, esse será salvo!" Mat. 10:22)
O que o autor sagrado está descrevendo, é a continuidade da vida cristã com fé e perseverança diante das dificuldades e provações.
O texto não está dizendo que, o salvo perde a salvação, e sim, que, o salvo em todas as situações difíceis prova que é salvo, através da perseverança.
1. SITUAÇÕES ADVERSAS QUE TENTAM A PERSEVERANÇA CRISTÃ
Jesus Cristo prevendo algumas situações embaraçosas na vida dos seus seguidores, reprovou "...o que mete a mão no arado e olha para trás!" (Lucas 9:58-59)
Em nosso texto bíblico o que recua, desobedece à vontade de Deus e entristece-lhe. (36,38)
Sempre existiram e existirão situações que forçarão muitos a desistirem de Jesus Cristo:
  • O pecado na vida. (39ª)
  • Tribulações, de thlipsis, de Thlibõ que originalmente significa atropelar, afligir, oprimir.
  • Provações (32)
  • Prisões. (34)
  • Confisco de todos os bens. (34)
  • Sofrimentos (32)
  • Perseguições (33)
  • Humilhações (33)
  • Exposição do crente como espetáculo. (33)
  • Martírio com mortes sempre cruéis. 
O  vocábulo grego "...theatrizomenoi..." - da raiz deste vocábulo vem-nos a palavra teatro.
Desde os dias da Igreja Primitiva no Novo Testamento até hoje em alguns lugares do mundo, cristãos tem sido colocados até em arenas cheias de leões famintos, para devorá-los, e serem transformados em teatro, (theatrizomenoi), para que sejam olhados por todos, mas, muitos tem sido fiéis até a morte.
O apóstolo Paulo passou por essa experiência,m e disse: "Porquanto a mim parece que Deus nos colocou a nós, os apóstolos, em último lugar, como condenados à morte; pois viemos a ser como espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como dos seres humanos!" I Cor. 4:9)
A Igreja de Jerusalém perdeu vários líderes pelo martírio com morte violenta: Estêvão, Tiago filho de Zebedeu e Tiago irmão do SENHOR Jesus no ano 62 d.C.
Tradições extra-bíblicas escritas nos tempos do Novo Testamento,  afirmam que, todos os apóstolos foram martirizados, exceto Judas Iscariotes que suicidou-se após trair a Jesus Cristo. 
Em pleno Séc. XXI, nos países dominados pelos muçulmanos, por causa de sua fé  os cristãos são queimados vivos, torturados e mortos, e se não bastasse, ainda fazem vídeos de todo o horror e colocam na internet para todo o mundo ver o espetáculo sangrento.
Temos que reconhecer que, enquanto neste mundo a fé jamais será mantida sem grandes lutas.
O caráter cristão é construído no conflito e na luta, e com perseverança.
2. PECADOS QUE FAZEM MUITOS NÃO PERSEVERAREM
Os motivos para a queda da vida cristã nem sempre estão no mundo; muitos deles estão dentro do próprio crente, e podemos destacar alguns:
  • A perda do foco espiritual e eterno.
  • O desejo do que é simplesmente material e temporal.
  • A infidelidade a qualquer custo.
  • Confiança na justiça própria.
  • A falta de vigilância, como disse o apóstolo Paulo: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia!" I Cor. 10:12) E Jesus Cristo disse sobre isso: "Vigiai e orai, para não cairdes em tentação! O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca!" (Mat. 26:41)
  • O descuido com a graça de Deus.
Sobre esse descuido com a graça de Deus o apóstolo Paulo advertiu: "...Exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão!" (II Cor. 6:1)
O que seria esse receber a graça de Deus em vão? Creio que quem melhor pode nos explicar é o apóstolo Paulo que pregando sobre a graça de Deus que salva pela fé, concluiu: "...Devemos continuar pecando a fim de que a graça seja ainda mais ressaltada? De forma alguma! Nós que morremos para o pecado, como seria possível desejar viver sob o seu jugo?
Portanto, não permitais que o pecado domine o vosso corpo mortal, forçando-vos a obedecerdes às suas vontades.
Porquanto o pecado não poderá exercer domínio sobre vós, pois estais debaixo da Graça, e não debaixo da Lei!" Rom. 6:1-2,12,14)
Há alguns fatores que, manterão o crente perseverante na vida cristã:
  • A vida de santidade: "Segui a paz e a santificação, sem a qual ninguém verá o SENHOR!" (Hebreus 12:14)
  • A comunhão com a Igreja: "...e consideremos uns aos outros, para nos encorajarmos às manifestações de amor fraternal e às boas obras. Não abandonemos a tradição de nos reunirmos como Igreja, segundo o procedimento de alguns, mas, pelo contrário, motivemo-nos uns aos outros, tanto mais quanto vedes que o Dia está se aproximando!" (Hebreus 10:24-25)
A Igreja Primitiva em Atos 2:41-47 nos ensina o que é comunhão com a Igreja:
  • Perseverar com os irmãos no ensino dos apóstolos . (42)
  • Perseverar com os irmãos na oração. (42)
  • Perseverar com os irmãos no partir do pão. (42)
  • Perseverar unido com os irmãos em Cristo. (44)
  • Contínua e diariamente com os irmãos reunir no Templo e nas casas. (46)
Estes fatores foram  marcas e  apelo da Igreja Primitiva que, levaram pessoas diariamente a serem salvas. (47)
3. O CRISTÃO PERSEVERA, VIVENDO PELA FÉ (38)
A fé em Cristo diante das dificuldades é que, mantém o crente perseverante, porque o crente vive pela fé e de fé em fé:
  • Com vida santa
  • Com vida útil
  • Com vida feliz
  • Com vida sábia, temendo ao SENHOR.
A fé é um dos principais temas de toda a Bíblia e principalmente do Novo Testamento porque:
  1. A salvação eterna é dádiva da graça de Deus, pela fé em Jesus Cristo. (Efésios 2:8-9 e João 3:16)
  2. Pela fé do crente Deus cumpre as suas promessas. (35-36)
  3. É pela fé que o crente agrada a Deus. (Heb. 11:6)
Por tudo isso a vida do justo é vida de fé, como está escrito: "Mas o justo viverá pela fé!" (38-39)
Com a fé o crente inicia a sua caminhada com Cristo, vive com ela durante toda a caminhada, e termina com ela, quando receberá a coroa da vida que, receberão todos os "que forem fiéis até à morte!" (Apoc. 2:10)
4. EXORTAÇÕES QUE AJUDAM A PERSEVERANÇA CRISTÃ
"Onde não existe conselho, fracassam os bons planos, mas com a cooperação de muitos conselheiros há grande êxito!" (Prov. 15:22)
Muitos caem, porque nunca estão abertos aos conselhos dos que querem ajudar.  
Os conselhos do texto bíblico são simples e muito encorajadores:
  • Não abandoneis a fé. (35,38,39)
  • Não perca a coragem.
  • Mantenha o propósito de fazer a vontade de Deus.
  • Mantenha a comunhão com outros cristãos que, sofrem as mesmas aflições.
A verdadeira fé exige muitos cuidados, e não relaxa a sua fidelidade a Cristo.
Aflições sempre existirão na vida do crente. No caso da Igreja Primitiva o tipo de luta era o que menos importava para que perseverassem.
Sofrendo perdas ou simpatizando-se com outros cristãos que, passavam pelas mesmas provações, a fé deles era:
  • Forte para perseverar!
  • Suficiente para receber a provação com alegria no SENHOR.
Os apóstolos depois de serem presos, açoitados e ridicularizados publicamente, foram libertos, e "...retiraram-se do sinédrio, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas pelo Nome de Jesus Cristo!" (Atos 5:40-41)
CONCLUSÃO
Vivemos a época, na qual, nos defrontamos com membros que, abandonam a sua igreja por coisas muito fúteis e banais.
Seria ótimo que, reconhecessem que a perseverança traz bons resultados para o crente:
  • Alegria. (34)
  • Posse de superiores bens. (34)
  • Posse de eternos bens. (34)
  • Alcançar o cumprimento das promessas de Deus! (36)
A mensagem do texto é de encorajamento para os momentos difíceis.
Muitos cristãos hebreus foram postos como espetáculo ao mundo, com perseguições, opressões, ameaças de morte, martírio para alguns, tudo por causa do Evangelho que viviam e pregavam.
Muitos estavam apostatando-se da fé em Cristo, mesmo antes de acontecer o que o autor veio a dizer à frente: "Ora, na guerra contra o pecado ainda não tendes resistido até o extremo de derramar o próprio sangue!" (12:4)
Um dia você aceitou a Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor; com o passar do tempo você cresceu no conhecimento do Evangelho e ganhou boas experiências na vida cristã.
Apesar disso, o escritor Aos Hebreus está dizendo que, para manter-se firme e perseverante, é preciso lembrar do tempo em que você foi alcançado pelo SENHOR, quando a luz do Evangelho brilhou em sua vida com as Boas Novas de Salvação. 
APELO
A perseverança é importante, porque como disse Jesus Cristo: "Somente aquele que perseverar até o fim, é que será salvo!" (Mateus 24:13)
Jesus não está afirmando que, crente em Cristo perde a salvação, e sim, que, o que mostra ao mundo que você é salvo, é a perseverança. 
Se não fosse isso Jesus Cristo jamais teria dito  que "todo  aquele que crer em mim tem a vida eterna!" (João 6:47); "Todo aquele que vem a mim, de maneira nenhuma Eu o lançarei fora!" (João 6:37); "E dou-lhes a vida eterna, e nunca ão de perecer, e ninguém os arrebatará da minha mão!" (João 10:28). Ele garante que salvação é vida eterna, e a prova desta é a perseverança. 
QUE DEUS O ABENÇOE E O FAÇA PERSEVERANTE!

Pr. José das Graças Silva Oliveira











PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA

CRISTÃOS TURCOS TEM JULGAMENTO MANIPULADO

 18 set 2015   TURQUIA

Igrejas são acusadas de manter agenda secreta contra o país
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Em Malatya, uma cidade da Turquia, cinco suspeitos foram julgados pela morte de três turcos, convertidos ao cristianismo, e somente um deles, conhecido por Gunaydin, foi considerado culpado dos assassinatos. Os outros suspeitos fizeram seus apelos de defesa no tribunal, dizendo não terem participado pessoalmente dos crimes.
Um deles revelou: "Quando ele nos disse que seu irmão mais velho e seu pai eram mafiosos, tivemos medo dele. Ele sempre carrega uma faca para onde vai e tem uma personalidade violenta”. De acordo com declarações dos suspeitos, Gunaydin começou a doutriná-los contra os missionários cristãos, incitando-os a acusar as igrejas cristãs de trabalharem contra o Estado turco. Ele também planejava invadir o escritório da igreja a fim de confiscar documentos e arquivos de computador que, segundo ele, iria revelar a "agenda secreta" dos cristãos contra a Turquia e o islã.
Os suspeitos passaram sete anos em uma prisão de alta segurança, e agora, com o resultado do julgamento, foram liberados para prisão domiciliar, equipados com aparelhos eletrônicos de rastreamento. Entre eles havia um militar, também suspeito de participar dos crimes. Ele recebeu prisão perpétua durante os julgamentos iniciais, mas também foi liberado com os demais.
De acordo com Soner Tufan, porta-voz da Aliança das Igrejas Protestantes da Turquia, houve uma manipulação judicial no caso Malatya, e isso tem desanimado as comunidades cristãs e as pequenas minorias da nação. "Gostaríamos de ver estes assassinatos julgados de forma justa. Eles mataram nossos irmãos violentamente, foi um crime de ódio. Tivemos os melhores advogados e eles trabalharam duro para revelar a verdade, mas o julgamento foi injusto." Soner disse ainda que a justiça do homem pode falhar, mas ele acredita que em breve a justiça de Deus vai acontecer.

Fonte:Portas Abertas Internacional

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA NA AMÉRICA DO SUL

Líderes religiosos negociam resgate de seus próprios filhos

O governo colombiano tem feito vários acordos de paz com as FARC
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O que você faria se o seu filho fosse raptado por guerrilheiros? Muitos pastores têm a perigosa tarefa de negociar com estes grupos violentos tanto pelos seus filhos quanto pelos filhos de alguns membros da igreja. O pastor Mauricio, que vem de uma vila tomada por gangues criminosas e grupos paramilitares, foi para um desses grupos na tentativa de negociar seu próprio filho. Ele estava plenamente consciente de que poderia ser morto.
Antes de se apresentar ao comandante do grupo, ele e seus amigos oraram bastante. Numa breve conversa, lhe foi permitido resgatar o filho de 15 anos de idade, com uma condição: eles teriam que deixar a vila. Mauricio concordou e mudou-se dentro de poucos dias e embora estejam mais seguros, a família ainda tem medo, além disso, o filho ficou gravemente traumatizado pela experiência.
Alguns se perguntam se esse tipo de situação um dia terá fim. O governo colombiano tem feito vários acordos de paz com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas), que é considerado o maior grupo guerrilheiro do país, há mais de dois anos. No início deste ano, as FARC concordaram em não recrutar crianças com idade inferior a 17 anos, o que parece ter sido um grande passo, mas ao mesmo tempo, muitos cristãos relatam que eles continuam sequestrando as crianças mais novas.
Na Casa Abrigo Visão Ágape, a equipe educa, ama e cuida das crianças que são encaminhadas para lá. Algumas ainda estão muito traumatizadas, mas o objetivo é tratar dessas crianças através da Palavra e mostrar que, apesar de tudo, eles agora têm amigos de verdade e fazem parte da grande família de Deus. As crianças estão sendo ensinadas a confiar em Jesus.
A Portas Abertas lançou recentemente uma campanha de cartões e cartas para encorajar as crianças da Casa Abrigo Visão Ágape. Ainda dá tempo de participar. Saiba mais no site.

Fonte: Portas Abertas Internacional

PREGAÇÃO EXPOSITIVA

Artigo

A Pregação Mudou Desde a Igreja Primitiva?

Peter Sanlon23 de Setembro de 2015 - Igreja e Ministério
A pregação expositiva sistemática e regular da Escritura tem um papel central em minha visão para o ministério eclesiástico normal. Quando prego através de cada livro da Bíblia para as minhas congregações, creio que estou continuando um ofício e uma tradição que tem suas raízes no Pentateuco, nos métodos de ensino judaicos e na Igreja Apostólica. O pouco espaço que tenho não me permite elucidar a natureza dessas primeiras florações da pregação expositiva; ao invés disso, foi–me pedido que compartilhasse algumas reflexões sobre a natureza de nossa obrigação para com a pregação da Igreja Primitiva pós-bíblica.
Os pregadores da Igreja Primitiva que eu vejo como mestres de ofício incluem Ambrósio, Jerônimo, Gregório de Nazianzo, Crisóstomo, Atanásio, Agostinho e Pedro Crisólogo. Contudo, quando leio os sermões desses praticantes da pregação expositiva, é impossível não notar que a pregação deles parece estranha àquilo que se pensa hoje como uma exposição. Como a pregação expositiva moderna pode ser dependente da pregação da Igreja Primitiva que parece tão estranha a nós?
Uma convicção comum aos antigos e modernos
Em primeiro lugar, é vital enfatizar a convicção que nós e os pregadores da patrística temos em comum. Tanto praticantes antigos quanto contemporâneos da pregação expositiva criam que a Escritura é verdadeira em tudo o que ela afirma. Além disso, ambos os grupos defendem que quando a Bíblia é pregada, o próprio Deus fala.
Em muitos lugares os Pais, como Tertuliano, afirmaram que o que quer que a Escritura ensine é a verdade.1 Agostinho também declarou: “Aprendi a render tal respeito e honra apenas aos livros canônicos da Escritura: apenas nesses creio decisivamente que os autores eram completamente livres de erro”.2 Tais afirmações explícitas da confiabilidade bíblica são valiosas na reconstrução da visão patrística da Escritura.
Todavia, as implicações que podem ser tiradas de como a Escritura foi usada por toda a vasta obra dos Pais da Igreja são, no mínimo, tão relevantes quanto. A pregação era o principal ponto em que a Bíblia era usada na Igreja Primitiva, e quando menções após menções são empilhadas sobre citações após citações, fica abundantemente claro que os pregadores antigos lidavam com a Escritura daquela maneira porque criam que ela era verdadeira e que através dela Deus falava aos seus ouvintes.
Como Agostinho pregou: “Tratemos a Escritura como Escritura: como Deus falando”.3 Sem tal convicção há pouca motivação para debruçar-se sobre o texto bíblico na preparação do sermão, como os Pais faziam.
Por que, então, os sermões da Igreja Primitiva parecem tão diferentes dos pregadores modernos ocidentais que compartilham do mesmo comprometimento para com o papel da Escritura no discurso de Deus? Os sermões da patrística sempre utilizam alegorias obscuras, presumem significado nos números e podem saltar por passagens bíblicas aparentemente aleatoriamente. Os sermões da patrística podem conter reflexões e excursões que aparentemente divergem grandemente do texto sendo considerado. A ideia de que a pregação expositiva moderna é descendente de tais homilias antigas seria, meramente, uma ilusão?
A pregação expositiva se relaciona com a cultura pagã
Pregação expositiva é um ofício, uma arte e uma disciplina pastoral que interage com a cultura pagã em geral e com a oratória pagã em especial.
Os pregadores da patrística (e os pregadores contemporâneos) comprometidos com a pregação expositiva têm visões radicalmente divergentes da erudição pagã. Alguns pregadores teciam citações de autores pagãos no tecido de suas exposições. Por exemplo, Ambrósio tem mais de cem citações de Virgílio em sermões de sua autoria a que temos acesso hoje, e usava o autor médico Galeno para ajudá-lo a explicar Gênesis. Tertuliano desacreditou o ensino pagão como inimigo da teologia. O fato de seu estilo de discurso se utilizar de técnicas retóricas forjadas nas escolas pagãs nos lembra que ninguém pode escapar completamente do seu contexto.
A frequência das citações de autores pagãos é a única e mais óbvia forma que o aprendizado pagão influenciou os sermões da patrística. Mais profundamente, a cultura pagã do mundo antigo era fascinada pelas palavras — seu sentido, formação e significado. O empilhamento nos sermões de citação bíblica após citação bíblica, assim como o uso de passagens bíblicas mais claras para interpretar passagens mais obscuras, eram técnicas que os pregadores aprenderam nas técnicas escolas pagãs usavam para interpretar Homero.
Assim como na Reforma, o contexto educacional dos pregadores da patrística moldou seus ministérios profundamente. O primeiro manual para o aprendizado da pregação foi escrito por Agostinho. Ele continua extensas seções refletindo sobre como se apropriar melhor das lições de oratória de Cícero. Agostinho via valor no discernimento pagão de como falar bem: “Por que aqueles que falam a verdade o fariam como se fossem estúpidos, enfadonhos e sonolentos?”.4Apesar de elogiar algumas lições de Cícero, no fim Agostinho considerou que orar e ouvir bons pregadores era mais importante.5
Muito daquilo que faz os sermões da patrística parecerem diferentes dos sermões modernos surge do fato de que, em nossos ministérios de pregação expositiva, nós e nossos antepassados estamos (deliberadamente ou não) usando os melhores conhecimentos pagãos disponíveis sobre hermenêutica e comunicação. Os pregadores antigos criam que a Bíblia era uma palavra divina de rica verdade para os ouvintes. Eles buscavam significado em padrões de números porque a cultura pagã via beleza, verdade e significado residindo em mistérios profundos nos números. Se era assim com a matemática, os discursos persuasivos e a filosofia, pensavam, certamente deve ser muito mais com um texto inspirado pelo próprio Deus. O contexto do aprendizado secular moldou as abordagens dos pregadores antigos ao seu ofício.
O mesmo é verdadeiro quando se fala de questões práticas da pregação. Alguns pregadores escreviam seus sermões por completo e depois os liam. Outros, como Agostinho, meditavam na passagem durante a semana e depois falavam extemporaneamente. Muitas escolas de retórica ensinavam seus alunos a falar em público fazendo-lhes ler e memorizar discursos. Quintiliano, o orador pagão, argumentou que essa era uma maneira superficial e imatura de falar em público. Se um pregador concordasse com Quintiliano ou não acabava moldando sua prática com relação a falar a partir de um roteiro.
Seria um erro grave assumir que nossas abordagens modernas ao entendimento e à pregação da Bíblia são automaticamente superiores àqueles dos pregadores antigos. Também seria incorreto não observar o fato de que a pregação expositiva moderna é descendente da homilética da patrística e partilha de suas convicções fundamentais.
A pregação expositiva se desenvolve com a história da igreja
Outra razão pela qual os sermões da patrística parecem tão singulares é porque foram pregados por pessoas de dentro do contexto da história da igreja em que habitavam. No mundo antigo, alguns pregadores se beneficiaram ao fazer referências cruzadas de traduções iniciadas por Orígenes em sua Héxapla. Agostinho teve dúvida se deveria adotar a tradução bíblica mais erudita de Jerônimo ou continuar com a versão com a qual sua congregação estava mais familiarizada. Ele optou por manter a tradução menos precisa para a sua congregação por causa de sua sensibilidade pastoral, enquanto lentamente integrava a tradução de Jerônimo aos seus escritos acadêmicos.
Conforme a história da igreja progredia, também progrediam as ferramentas, e a forma de pregação expositiva se desenvolvia. Uma das áreas mais óbvias onde isso se aplicava era na história da salvação. Na Igreja Primitiva, os pregadores estavam muito conscientes de que havia um desenvolvimento dentro da história bíblica. Irineu desenvolveu uma teologia de “recapitulação” baseada nas repetições que se percebia dentro da história da salvação como a árvore em Gênesis 2 e o madeiro em que Cristo foi pendurado. A rejeição herética de Marcião do Antigo Testamento e interações com estudiosos judeus levaram muitos pregadores a pregar entre a semelhança e a unidade entre os Testamentos. A ênfase de Agostinho na graça na controvérsia pelagiana o levou a enfatizar a diferença entre a lei e o evangelho. Todas essas — e a aparente presença da prática da alegoria — eram tentativas primitivas dos pregadores de se dedicarem às passagens das Escrituras de maneira a fazer justiça à história da salvação por inteiro.
Dados os muitos desenvolvimentos na história da igreja que nos oferecem novas maneiras de articular a história da salvação e lhe dar nuances, é compreensível que os sermões da patrística possam parecer bem estranhos em suas interpretações teológicas. Na realidade, os grandes pregadores dos primeiros séculos estavam mapeando as possibilidades para configurar unidade e diversidade dentro do cânon — algo com o que nós temos dificuldade e diferimos ainda hoje.
Conclusão
A pregação expositiva mudou desde a igreja primitiva? Na questão de que a pregação expositiva deve se relacionar com a cultura pagã e desenvolver com a história da igreja, a resposta é sim. Se isso nos cegasse quanto às convicções centrais partilhadas a respeito da autoridade da Escritura e a paixão que leva os pregadores a usar o melhor material a que tem acesso na cultura e na teologia para pregar a Bíblia fielmente, nós não só estaríamos desonrando os santos que labutaram antes de nós, mas também deserdaríamos a nós mesmos de um tesouro que pode nos ajudar a aprimorar a nossa pregação — a pregação da Igreja Primitiva.
Notas:
1 - Tertuliano, A Carne de Cristo, 6.
2 - Agostinho, Epístola 82.3.
3 - Agostinho, Sermão 162C.15.
4 - Agostinho, A Doutrina Cristã, 4.3.
5 - Agostinho, A Doutrina Cristã, 4.32.
Tradução: Alan Cristie
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
Fonte: http://www.ministeriofiel.com.br

sábado, 19 de setembro de 2015

ESTUDO BÍBLICO: AVIVAMENTO

A IGREJA PRECISA DE VERDADEIRO AVIVAMENTO QUE, SE EXPRESSE NA SALVAÇÃO DE ALMAS
VI Parte
Texto Bíblico: Habacuque 3:1-2 e 2:14
"Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia!"
"Entretanto, assim como as águas cobrem o mar, a terra se encherá do conhecimento da glória de Yahweh, o SENHOR!" 
INTRODUÇÃO
A Igreja ganha almas,  Evangelizando e fazendo   Missões. Este é mais um dos pilares de um Avivamento Verdadeiro.
O avivamento genuíno resulta na ação poderosa e irresistível do Espírito Santo que, se sobrepõe a todas as forças, levando almas a Cristo.
Quando o avivamento acontece, consequentemente, seus grandes e necessários resultados surgem.
Quanto aos seus membros, o perfil de uma Igreja Avivada pode ser assim descrito:
  • Eles são crentes avivados.
  • São ativos, e buscam ao SENHOR.
  • Eles deixaram de ser simples admiradores e ouvintes e passaram a ser realizadores, com experiência própria com Deus, como está escrito: "Eu te conhecia só de ouvir falar. mas agora os meus olhos te vêem!" Jó 42:5
  • São crentes espirituais, ativos e produtivos na obra do SENHOR.
  • Vivem no poder de Deus, lançando-se aos pés de Cristo, e rasgando o coração na presença do SENHOR.
Crentes avivados demonstram o amor de Deus na busca do perdido, para levá-lo a Cristo. Esta é a principal característica de uma Igreja que vive um Verdadeiro Avivamento. A Igreja de Jesus Cristo precisa desse avivamento.
1. A IGREJA PRECISA DE UM VERDADEIRO AVIVAMENTO, POR CAUSA DA INVASÃO DO PECADO EM SUA  VIDA  
O profeta viu a necessidade de um avivamento verdadeiro, porque os homens do seu tempo, incluindo o povo de Deus, estava atolado na:
  • Violência! (1:2)
  • Injustiça! (1:3,4)
  • Maldade! (1:3)
  • Destruição! (1:3)
  • Contendas! (1:3)
  • Discórdias! (1:3)
  • Litígios! (1:3)
  • Corrupção! (1:4)
No meio de tanto pecado Habacuque vê a necessidade de um verdadeiro avivamento, "porque Deus é santo, cujos olhos são puros e imaculados, e não suporta ver o mal!" (1:12-13)
A situação espiritual dos nossos dias é a mesma de idolatria ao pecado, diante de um "Deus santo, de olhos puros e imaculados que, não suportam ver o mal!"
É por isso que, a igreja precisa de um verdadeiro avivamento.
2. A IGREJA PRECISA DE VERDADEIRO AVIVAMENTO, PORQUE A FRIEZA TOMOU CONTA DO POVO DE DEUS
Por causa da vida pecaminosa a prática da Palavra de Deus enfraqueceu-se. (1:4)
Esse "...enfraqueceu-se..." tem o sentido de "descaso", ou seja, antes de qualquer atitude, não levar em conta o que diz a Palavra de Deus.
O profeta clama: "Aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida!"
Muitos crentes precisam de um verdadeiro avivamento no meio e decurso dos anos, porque no início da caminhada cristã, impulsionados pelo fogo do Espírito Santo:
  • Não viam dificuldades para servirem a Deus.
  • Para servirem, não olhavam para o homem.
  • Viviam o primeiro amor.
  • Esforçavam-ser para estar sempre nos cultos e programações da Igreja.
  • Sempre queriam mais e mais de Deus.
Mas, infelizmente, para muitos, alguma coisa horrível aconteceu no meio e decorrer dos anos:
  • Esfriaram,
  • Deixaram de consagrar um tempo expressivo para a oração.
  • Deixaram de separar um tempo expressivo para estudar a Palavra de Deus.
  • Começaram a olhar dentro da igreja para os defeitos dos outros para justificar os seus.
  • Fracassou a sua frequência e participação nas programações da igreja.
  • A vontade de trabalhar para o SENHOR diminuiu.
O pior de toda essa situação é que, no meio e decorrer dos anos muitos desistiram, e afastaram-se completamente do SENHOR.
Os sinais da necessidade de um verdadeiro avivamento revelam-se, quando os crentes perdem o temor e tremor de Deus, perdendo também:
  • A noção dos valores espirituais e eternos.
  • A noção dos perigos que os cercam.
  • O repúdio ao mal.
  • O repúdio ao pecado.
  • A sensibilidade para com os valores divinos e santos do SENHOR.
  • A retidão a Deus.
Quando tudo isso acontece na vida do crente, os resultados serão visíveis:
  • A vida espiritual empobrece.
  • Surgem os obstáculos à vida de santidade.
  • Enfraquece o amor a Deus e à alma perdida, como disse Jesus Cristo: "E por causa da multiplicação da maldade, o amor da maioria das pessoas se esfriará!" Mateus 24:12 KJA
A Bíblia nos ensina que, o que Deus fez ontem, Ele pode fazer hoje, e fará eternamente!
O Verdadeiro Avivamento é permitir que, hoje o SENHOR assuma totalmente o controle de nossa vida, e a faça transbordar em seus propósitos.
E para isso acontecer, uma das coisas que precisamos fazer é, orar como o profeta Habacuque: "Aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos!" (3:2). É assim que, o verdadeiro avivamento ocorrerá!
3. O PONTO CULMINANTE DO VERDADEIRO AVIVAMENTO É A SALVAÇÃO DE ALMAS
Esse ponto culminante  podemos dividi-lo em dois:
  1. O propósito de uma igreja avivada é ganhar almas, buscando a salvação dos perdidos.
  2. A busca da "centésima ovelha", para a reconciliação e restauração. Depois de conhecer a Cristo e até decidir-se por Ele, alguma coisa   levou tal ovelha para fora do rebanho, e agora, será buscada de volta. Jesus Cristo quer essa atitude de sua igreja.
A Bíblia e a História estão cheias de grandes avivamentos, e todos eles foram antecedidos , marcados e alcançados com:
  • Muita oração.
  • Confissão de Pecados.
  • Arrependimento.
  • Quebrantamento.
  • Espírito de humildade junto ao Deus que santifica.
  • Reconciliações com Deus.
  • Salvação de almas perdidas no pecado.
Avivamento significa em primeiro lugar que, os crentes mornos e cansados, frios e gelados:
  • Despertaram-se para uma nova vida espiritual.
  • Tornaram-se outra vez ardorosos pelo SENHOR.
  • Voltaram a beber abundantemente dos "rios de água viva".
Este é o maior acontecimento do avivamento que, certamente, levará a Igreja a um grande movimento pela salvação dos perdidos.
A Bíblia é bem clara, quando destaca que "O que é bom e agradável a Deus, é que o homem seja salvo, vindo ao conhecimento da verdade!" (I Timóteo 2:3-4)
O transbordar na salvação de pecadores é sem dúvida alguma, o que revela ao mundo a presença do verdadeiro avivamento na Igreja de Jesus Cristo.
4. A MÚSICA DE LOUVOR É UMA FERRAMENTA DE DEUS  NUM VERDADEIRO AVIVAMENTO
Estou compartilhando este vídeo do Pr. Luiz Sayão, e comungo com ele  tudo o que fala. Favor assisti-lo totalmente. Para quem quer conhecer melhor este servo de Deus, logo abaixo na Fonte do Vídeo e Observações, há algumas identificações dele. 
Propositalmente deixamos este tópico para concluir essa série de mensagens sobre o verdadeiro avivamento.
O verdadeiro e genuíno avivamento produz louvores e zelo pela liturgia que agrade ao SENHOR e não aos homens. 
O povo de Deus em todos os tempos é povo que canta louvores ao SENHOR. Sempre foi assim, mas nem sempre agradou ao SENHOR com tais louvores.
"Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas reuniões solenes não tenho nenhum prazer!" Amós 5:21 
Uma das ferramentas de Moody para o grande movimento evangelístico, causado pelo avivamento do Séc. XVIII, era a boa e refinada  música de louvor que, também, conduzia pecadores a Cristo.
Ira David Sankey foi um compositor e cantor que, esteve lado a lado com Moody, sendo ele um dos responsáveis pela música de louvor. 
Pelo menos 44 (Quarenta e quatro) hinos do Cantor Cristão foram compostos por Ira David Sankey.
Na biografia de Moody, uma senhora que, participou das suas conferências, escreveu sobre Ira David Sankey: "O Sr. Sankey canta com a certeza de que as almas estão aceitando a Jesus Cristo entre uma nota e outra!"
Os irmãos em Cristo que estão lendo esta mensagem, já pensaram o que estaria acontecendo em nossas igrejas, se essa fosse a convicção de cada componente das nossas equipes de Música de Louvor em nossos dias?
No caso de Ira David Sankey, você que está lendo esta mensagem, sabe qual era o segredo de sua paixão pelas almas perdidas? O seu testemunho  fala por ele:"Visitávamos as pessoas pobres e carentes do pequeno rebanho do Sr. Moody, cantando e orando com os enfermos; pregávamos e cantávamos nas reuniões diárias de oração ao meio dia, que tinham uma média de 245 pessoas por reunião!"  O que está grifado, revela que, juntamente com outros irmãos,  Ira David Sankey era um ganhador de perdidos para Cristo, que os visitava, com eles orava, cantava e para eles pregava o Evangelho.
O que vemos em nossas igrejas hoje? Grupos de louvor que tem como preocupação cantar as "músicas gospel" que estão fazendo sucesso, geralmente de bandas ou cantores que estão na "moda". Geralmente, não se sabe o caráter desses cantores gospel. 
Uma vizinha minha sempre me procurava para gravar CDs gospel para ela. Certa vez deixou uns três CDs com a minha esposa, com a seguinte recomendação: "Peça ao pastor para gravá-los com músicas gospel que esteja fazendo sucesso!" E quando veio buscá-los, eu os entreguei virgens como recebi, e disse-lhe: O meu prazer pelos hinos é pelo louvor e adoração,  e não sei o que é isso de fazer sucesso, e por isso não gravei os CDs!" A senhora saiu envergonhada e nunca mais me procurou com esse intento.
Isso é exatamente o que estamos vendo em nossas igrejas.
Canta-se o que está sendo cantado em todos os grupos de "louvor" e de cantores e bandas que estão fazendo sucesso.
Precisamos de grupos e equipes de louvor em nossas igrejas que, se preocupem em primeiro lugar agradar a Deus. 
O pior de tudo isso é que, na era da graça, geralmente, o que se canta é tudo Velho Testamento, sem a mínima preocupação com a Língua Portuguesa, com a teologia, e com uma mensagem que possa ser aliada do púlpito para a salvação do pecador que esteja presente no culto. 
Falando em Língua Portuguesa, teríamos que mandar prender os escritores de algumas dessas músicas cantadas em nossas igrejas, porque praticam um verdadeiro "estupro" da nossa Língua, e isso me deixa muito triste e envergonhado. 
Eu fui salvo por Jesus Cristo, na primeira vez que estive numa Congregação Baptista, na cidade de Mineiros, Estado de Goiás. 
Fui salvo através de três lindos e tocantes corinhos que cantaram ali. 
A mensagem cantada tocou em meu coração e levou-me a Cristo em julho de 1968, e no dia 26 deste mês de setembro estarei completando 35 anos de Ordenação ao Ministério, dedicados  à salvação dos perdidos. 
A minha vocação é missionária e depois destes 35 anos plantando e revitalizando igrejas, Através do nosso ministério Deus já salvou milhares, outras centenas reconciliaram-se com Cristo, e muitos foram para o Seminário e hoje também são pastores ganhadores de almas para Cristo. Que maravilha! 
Você que está lendo esta mensagem, olha meu amado irmão, tudo isso é o resultado de três corinhos contendo a mensagem do poder de Deus, cujo principal propósito é salvar o pecador.
Louvado seja Deus por aqueles corinhos que gosto de cantá-los até hoje! 
Que Deus continue a abençoar aqueles irmãos tão simples que, cantaram como se fosse um Coro Celestial! Alguns deles já estão na glória, desfrutando o que há de melhor na presença do nosso Salvador.
Creio que, se os pecadores perdidos precisarem da música de louvor cantada em nossas igrejas atualmente, elas irão todas para o inferno, porque as nossas equipes de louvor não tem compromisso com a salvação dos pecadores presentes no culto, e essa situação é quase geral.
Como eu gostaria de ver cultos, nos quais, haja harmonia e unidade entre o púlpito e as Equipes de Louvor. 
Mensagem de domingo à noite, geralmente, com pessoas não convertidas presentes no culto, com raras exceções,  a mensagem tanto cantada quanto pregada no púlpito, precisam ser evangelísticas, ou, que pelo menos tenhamos algumas com visão para o pecador que precisa de conversão e salvação.
CONCLUSÃO
Concluímos, então, a apresentação deste tema, destacando os pilares do Verdadeiro Avivamento:
  1. A consciência do declínio espiritual.
  2. O transbordar dos crentes em Oração.
  3. O transbordar da Palavra de Deus na vida dos crentes!
  4. O transbordar na busca da santidade!
  5. Pregações Bíblicas e bem preparadas.
  6. O transbordar dos crentes no Evangelismo e Missões, trazendo os perdidos para Cristo, e a 100ª Ovelha de volta ao rebanho.
O que falta para a Igreja alcançar um verdadeiro e genuíno avivamento? 
  • Falta reconhecer o declínio espiritual!
  • Falta a confissão de pecados, que parece ter perdido a sua prática,  e isso só ajuda a continuidade da vida pecaminosa!
  • Falta reconciliação com o SENHOR!
  • Falta consagração de vida, incluindo tempo, bens e influência.
  • Falta mais qualidade de tempo com Deus!
  • Falta disciplina pessoal!
  • Falta fome pela Palavra de Deus!
  • Falta vida de oração, como dizemos sempre: "Muita oração, muito poder. Pouca oração, pouco poder.  Nenhuma oração, nenhum poder!"
  • Falta mudança de comportamento!
  • Falta mensagens bíblicas preparadas cuidadosamente com amor, e,que, respeitem os ouvintes!
  • Falta o amor que busca a 100ª ovelha!
  • Falta o amor que busca os perdidos para Jesus Cristo.
Esses são caminhos para um verdadeiro e genuíno avivamento.

Fonte do Vídeohttps://youtu.be/fQ_7VwPztGE
Obs.: Luiz Alberto Sayão, pastor da Igreja Batista Nações Unidas (São Paulo, SP), é tradutor da Bíblia, tendo coordenado a publicação da Nova Versão Internacional, entre outros projetos. É reitor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB), a Faculdade Batista do Rio de Janeiro (FABAT).

Pr. José das Graças Silva Oliveira