sábado, 28 de janeiro de 2012

SEITAS E HERESIAS

             A partir de hoje estarei fazendo algumas postagens sobre Seitas e Heresias. Espero que possam  ser  úteis a você, e que o levem a refletir, se você é membro de uma Igreja ou de uma Seita. E ainda, se o que você ouve nas programações de sua igreja, se é doutrina e ensinamentos bíblicos ou heresias. Faça um bom uso!
          SEITA significa "partido" ou "corrente de pensamento", e tem um ou mais líderes humanos que deturpam ou desprezam a Palavra de Deus. Os seus seguidores geralmente acreditam terem recebido alguma "revelação especial", que faz com que eles defendam serem detentores da "verdade absoluta", e que os demais estejam todos errados. Eles tem um líder, no qual acreditam ser fiel, e este exerce toda autoridade sobre eles.
         HERESIA - a palavra vem do grego "HAIRESIS" e significa "falso ensino". Toda heresia não tem fundamentos bíblicos, pelo contrário distorce ou interpreta erradamente o texto bíblico, sem considerar  o contexto exegético, histórico e gramatical. Heresias são os tipos de alimentos espirituais oferecidos pelas seitas. Geralmente oferecendo "esperanças", "conforto", "milagres", "bênçãos e vitórias", totalmente sem respaldo bíblico.

CRITÉRIOS PARA SE IDENTIFICAR UMA SEITA
1. A seita nega as doutrinas fundamentais do Cristianismo
  • Trindade: Que Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo são a mesma pessoa. (João 10:30)
  • Justificação: Que é pela fé em Jesus Cristo que somos aceitos por Deus. (Rm. 3:22-28)
  • Expiação: Que a morte de Jesus Cristo na cruz foi para salvar o pecador. (Rom. 5:14-17)
  • Regeneração: renúncia à impiedade e às concupiscências mundanas. (Tito 2:11-14)
  • Santificação: viver de acordo com os ensinamentos bíblicos. (Heb. 12:14)
  • Ressurreição: que a morte do crente em Cristo é um bilhete de passagem para o Céu. (João 11:25-26)
  • Volta de Cristo: Não crêem que Jesus Cristo voltará para julgar o mundo. (Mat. 25:31-46)
  • Salvação pela graça: Crêem que a graça de Deus não basta e que a salvação precisa dos esforços humanos. (Efésios 2:8-10)
2. Adicionam, retiram ou interpretam a Bíblia conforme as suas conveniências
          Algumas seitas crêem na Bíblia. O problema é que o que a Bíblia ensina não basta. Ela não é a Única fonte de revelação de Deus. Para as seitas sempre são necessárias novas "revelações". 
          Não basta crer na Bíblia. Precisamos crer que ela é a revelação completa de Deus para nós. É a única fonte de revelação Divina. "Experiências religiosas", "revelações ou visões", não podem ter valor bíblico para direcionar a vida de um cristão. Não podem ter o mesmo valor ou mais valor do que o que diz a Bíblia Sagrada. (João 17:17 e Apc. 22:18-19)
3. As seitas pregam a necessidade de boas obras para os seus seguidores alcançarem a salvação. (Efésios 2:8-10)
4. Algumas seitas ensinam, que não há salvação fora do seu grupo religioso
          Quem assim crê e ensina, está contradizendo todo o Plano de Deus para a salvação do pecador, porque Jesus Cristo nunca foi "Presbiteriano", "Luterano", "Espírita", "Católico", "Assembleiano", da "Igreja Universal do Reino de Deus", da "Igreja Renascer", da "Igreja Mundial do Poder de Deus", da "Congregação Cristã no Brasil", etc, etc, etc,etc,etc.
          O que Jesus Cristo ensinou sobre quem está salvo e tem o Céu garantido, ou está condenado e fora do Céu, está em João 3:116-18: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus!"

TÁTICAS PARA GANHAR SEGUIDORES
  • Aliciação: Seduzem as pessoas através de alimentação gratuíta, acampamentos, presentes, etc.
  • Interesse pelas pessoas: Tratam muito bem as pessoas, e nesse mundo em que "cada um cuida de sí e Deus de todos", isso é uma "isca" muito boa.
  • Isolamento: Tiram as pessoas da possibilidade de contatos com outras pessoas de confissões religiosas diferentes, para que eles não descubram a fria em que entraram. O absurdo é que isolam as pessoas de suas famílias, amigos, trabalho, escola, para facilitar que a sua heresia penetre no coração dos seus seguidores.
  • Líder: Enfatizam a pessoa do líder como juiz absoluto sobre a vida dos seus seguidores.
  • Sistema intelectual de lavagem cerebral: geralmente garantindo respostas para todas as perguntas e dúvidas que venham aparecer.
  • Escravidão: os seus líderes colocam a sua seita à disposição dos seus novos seguidores, amparando-os psicológica, intelectual e espiritualmente. Os seguidores passam a ser dependentes do líder ou da seita para a sua sobrevivência.
  • No geral: Ao isolarem os seus seguidores do resto do mundo, reduzem a vida do membro e a constroem ao redor da seita, para assim, moldar e controlar os seus membros.
ASPECTOS COMUNS DAS SEITAS
  1. Jesus Cristo é apenas alguém bom e até igual aos seus líderes espirituais.
  2. Acreditam em partes da Bíblia e admitem como "inspirados" os escritos dos seus fundadores.
  3. Somente eles estão corretos.
  4. Interpretam a Bíblia sem fundamentação bíblica, geralmente por falta de conhecimentos teológicos e até mesmo por conveniência para alcançar o que querem.
  5. Geralmente buscam os seus adeptos em outras religiões. Geralmente o que há de "bagaceiras" em algum grupo religioso, sem convicções bíblicas, eles levam com facilidade para a sua seita. 
  6. A sua teologia está em contínuo movimento, sem fundamento firme sobre o qual colocar a sua esperança.
  7. Estão sempre a inventar um meio que possa abençoar os seus seguidores: Sal, flores, lenções, água orada, roupas, valor em dinheiro que deve ser doado à seita, etc.
  8. São adeptos de práticas anti-bíblicas como a numerologia: Número de dias para campanha de oração, número de pastores e obreiros para orar e abençoar, etc.
  9. Profecias: Esta é uma das bases da sua teologia, e geralmente são profecias que jamais se cumprirão. Profecias que não se cumprem, biblicamente são falsas profecias. 
ASPECTOS COMUNS DOS LÍDERES DAS DIVERSAS SEITAS
  1. Geralmente são carismáticos e possuem razões de sobra para serem considerados especiais em seu grupo.
  2. Dizem ter recebido uma revelação especial, que tem o mesmo ou maior valor que a Bíblia.
  3. Reivindicam o direito de uma chamada especial para o que fazem.
  4. Por incrível que pareça, e muitos acreditam, esses líderes afirmam ser encarnação especial de um "deus", de um "anjo"; dizem ser um mensageiro especial de "deus".
  5. Não são sujeitos a qualquer repreensão, não podem ser negados e nem contraditados.
PERFIL DOS SEGUIDORES EM POTENCIAL DAS SEITAS
  • São pessoas desiludidas e vindas de outras organizações religiosas.
  • Em termos religiosos e filosóficos são pessoas confusas. Vieram de algum grupo religioso sem fundamentação Doutrinária Bíblica.
  • Em termos sociais são pessoas que não tinham qualquer expectativa de melhoria em sua vida.
  • São pessoas que vieram de um contexto sem apoio e encorajamento.
  • Em termos emocionais sempre são pessoas carentes em vários sentidos da vida.
  • Pessoas que não tinham propósito e objetivo de vida.
  • Pessoas que vieram de ambientes nos quais não tinham aceitação, aprovação e a sensação de pertencer ao seu meio.
          Vou continuar esse assunto falando sobre várias seitas heréticas. Convido-o a acompanhar as várias publicações que estarei colocando neste blog. Você poderá refletir e dar o seu comentário. As Referências Bibliográficas para todas as postagens, são estas a seguir. É muito material bom, que recomendo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIAS, Arival. Revista Educação Cristã, Entendendo as Religiões hoje.Socep. Volume XVIII- São Paulo (SP)- 1992
CARNEIRO, Victor Ribas. ABC do Espiritismo (5a. ed.). Curitiba (PR): Federação Espírita do Paraná, 1996. 223p. ISBN 85-7365-001-X
DOYLE, Arthur Conan. História do Espiritismo. São Paulo, Ed. Pensamento, 1960.
LANTIER, Jacques. O Espiritismo. Lisboa: Edições 70, 1980. 196p.
RIZZINI, Jorge. J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec. São Paulo: Paideia, 2000. 282p. ISBN 0000035491
ABDALLA, Rachid K. Islamismo: O maior Desafio em todo mundo. 2.ed., Curitiba: A.D.Santos Editora Ltda., 1998.123p.
ANDRE, Marcos. Nova Era O que é? De onde vem? O que pretende? Belo Horizonte-MG: Betânia, 1992, 108p.
BAALEN, J.K.Van. O Caos das Seitas: Um estudo sobre os “ismos” modernos. 4ª.Ed., São Paulo: IBR, 1979, 312p.
BARRO, Jorge Henrique. Uma Igreja sem Propósitos: Os pecados da Igreja que resistiram ao Tempo. São Paulo: Mundo Cristão, 2004, 235p.
BECK, Hubert F. Como Responder às Seitas: São Paulo: Concórdia Editora Ltda., 1991, 61p.
BREESE, Dave. Conheça as Marcas das Seitas: São Paulo: Editora Fiel, 90p.
CABRAL, J. Religiões, Seitas Heresias à Luz da Bíblia: 3ª. Ed., Rio de Janeiro: Gráfica Universal Ltda., 1996, 380p.
CLEARY, Thomas. O Essencial do Alcorão: 2ª. Ed., São Paulo: Editora Best Seller, 1993, 231p.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais: Porto Alegre: ARTMED Editora, 2000, 271p.
DAMIÃO, Valdemir. História das Religiões: Sua Influência na Formação da Humanidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, 476p.
DIBO, Dulcídio. Espiritismo e Religiões Encarnacionistas: Um compêndio sobre vidas passadas. São Paulo: Madras Espírita, 2001, 313p. (Livro não cristão)
DREHER Martin N. História da Igreja em Debate: São Paulo: ASTE, 1994, 164p.
DREHER Martin N. A Igreja no Império Romano: Coleção História da Igreja Volume 1. 5ª. Ed., São Leopoldo-RS: Sinodal, 2004, 96p.
DREHER Martin N. A Igreja no Mundo Medieval: Coleção História da Igreja – Volume 2. 4ª. Ed., São Leopoldo-RS: Sinodal, 1994, 125p.
DREHER Martin N. A Crise e a Renovação da Igreja no Período da Reforma: Coleção História da Igreja – Volume 3. 3ª. Ed., São Leopoldo-RS: Sinodal, 2004, 129p.
DREHER Martin N. A Igreja Latino-Americana no Contexto Mundial: Coleção História da Igreja – Volume 4. 2ª. Ed., São Leopoldo-Rs: Sinodal, 1999, 244p.
DURAND, Jean-Paul. Instituições Religiosas: Judaísmo, Catolicismo, Islamismo e Igrejas Saídas da Reforma. São Paulo: Paulinas, 2003, 162p.
ERNEST, Victor H. Eu Falei com Espíritos: 9ª. Ed., São Paulo: Mundo Cristão, 2000, 88p.
ESTRADA, Juan Antônio. Deus nas tradições Filosóficas:Volume 1-Aporia e problemas da teologia natural. São Paulo: Paulus, 2003, 231p.
ESTRADA, Juan Antônio. Deus nas Tradições Filosóficas:Volume 2 – A morte de Deus à Crise do Sujeito. São Paulo: Paulus, 2003, 277p.
FERREIRA, Amauri Carlos. Ensino Religioso nas Fronteiras da Ética: Subsídios Pedagógicos. Petrópolis-Rj: Vozes, 2001, 63p.
FILHO, Tácito da Gama L. Origem e desenvolvimento da Religião: A Religiosidade Primitiva - História das Religiões - Volume 1 . São Paulo: JUERP, 1993, 133p.
FILHO, Tácito da Gama L. As Religiões Vivas I: História das Religiões - Volume 3. São Paulo: JUERP, 1994, 165p.
FRANZ, Raymond. Crise de Consciência: O Conflito entre a lealdade a Deus e a lealdade a uma Religião. Fortaleza-Ce: GM Multimídia Editora Ltda., 511p.
GEISLER, Norman; BOCCHINO, Peter. Fundamentos Inabaláveis: São Paulo: Vida, 2001, 437p.
GEISLER Norman. Enciclopédia de Apologética: Respostas aos críticos da fé cristã. São Paulo: Vida, 2002, 932p.
GEISLER, Norman; RHODES, Ron. Resposta às Seitas: Um Manual Popular sobre as Interpretações Equivocadas das Seitas. 2ª. Ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2001, 582p.
GONDIM, Ricardo. É Proibido: O que a Bíblia permite e a igreja proíbe. São Paulo: Mundo Cristão, 1998, 183p.
HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry; GAARDIER, Jostein. O Livro das Religiões: Cia.das Letras, 2000, 315p.
HORRELL, J. Scott. Ultrapassando Barreiras: Novas Opções para a igreja Brasileira na virada do Século XXI. São Paulo: Vida Nova, 1994, 170p.
HOUTART, François. Sociologia da Religião: Série religião e Cidadania. São Paulo: Ática, 1994, 141p.
http://www.satanet.net/chat.html- Quarto de Conversa de Rede Satânico
 JÚNIOR, Demétrio de Castro Menezes. Relacionamento Interpessoal: 28p.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério A. O Processo de Escolarização do Ensino Religioso no Brasil: Petrópolis-RJ: Vozes, 2002, 160p.
LAUER, Vera Lúcia. Conhecendo as testemunhas de Jeová: Curitiba: A.D.Santos Editora Ltda., 1996, 54p.
LIMA, Delcyr de Souza. Doutrinas Católicas Analisadas: 2ª. Ed., Rio de Janeiro: SL Editora, 1983, 112p.
LOIOLA, Gualter. Os Inimigos do Povo Evangélico: Brasília-DF: Verano Editora, 1996, 143p.
MARTIN, Walter. Como Entender a Nova Era: São Paulo: Vida, 1995, 1136p.
MARTIN, Walter. O Império das Seitas: Vol. IV. São Paulo: Betânia, 1993, 207p.
McDOWELL, Josh. Exigência que Exige um Veredito: Evidência Histórica da Fé Cristã – Volume 2. 2ª. Ed., São Paulo: Candeia, 1997, 541p.
McDOWELL, Josh. Responde 5?, São Paulo: Candeia, 2001, 219p.
McDOWELL, Josh; STEWART, Don. Um manual das Religiões de Hoje: Entendendo as Religiões Seculares. 2ª. Ed., São Paulo: Candeia, 1993, 126p.
MENDES, Jeovah. Dos Porões Sombrios do Vaticano... 30 Papas que Envergonharam a Humanidade: Tábuas da Lei/Editora Livro, 2000, 230p.
MILTON, S.V. Conhecendo a Congregação Cristã do Brasil:Curitiba: A.D.Santos Editora, 1995,78p.
MILTON, S.V. Conhecendo o Esoterismo e o Ocultismo:Curitiba: A.D.Santos Editora, 2001, 170p.
MILTON, S.V. Espiritismo: 3ª. Ed., Curitiba: A.D.Santos Editora, 2000, 138p.
MILTON, S.V. Festas Populares e suas Origens: Curitiba: A.D.Santos Editora, 2002, 187p.
MILTON, S.V. Os perigos Ocultos da Nova Era: 2ª. Ed., Curitiba: A.D.Santos  Editora, 1996, 210p.
MILTON, S.V. Símbolos da Nova Era: Volume 1. 9ª. Ed., Curitiba: A.D.Santos Editora, 2002, 128p.
MILTON, S.V. Símbolos da Nova Era: Volume 2. 2ª. Ed., Curitiba: A.D.Santos Editora, 2002, 154p.
NICHOLS Robert H. História da Igreja Cristã: 11ª. Ed., São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2000, 336p.
NICHOLLS, Bruce J. Contextualização: Uma Teologia do Evangelho e Cultura. São Paulo: Vida Nova, 1983, 56p.
NOLL, Mark A. Momentos Decisivos na História do Cristianismo: São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2000, 384p.
OLIVEIRA, Raimundo. O Progresso da Apostasia: Porque o avanço das Seitas e Heresias assustam o mundo? São Paulo: Hosana, 2000, 176p.
OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um sinal dos tempos. 25ª. Ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2002 , 254p.
OLIVEIRA, Temóteo. Retorno aos Princípios: O resgate dos padrões bíblicos para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1997, 80p.
OLSON, Roger. História das Controvérsias na Teologia Cristã: 2000 anos de Unidade e Diversidade. São Paulo: Vida, 2004, 526p
PALEARI, Giorgio. Religiões do Povo: Um Estudo sobre Inculturação. 3ª. Ed., São Paulo: Ave Maria, 1991, 174p.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia: São Paulo: Vida. PEREIRA, Micmás. ABC da Capelania Voluntária: CNCG, 37p.
PIPER, John. Teologia da Alegria: A plenitude da satisfação em Deus. São Paulo: Shedd, 2001, 295p.
PIERATT, Allan B. O Evangelho da Prosperidade: Análise e resposta. São Paulo: Vida Nova, 1993, 231p.
PIERATT, Alan. Sinais e Maravilhas: O Dedo de Deus ou os chifres do diabo? São Paulo: Vida Nova, 1994, 246p.
RANDELL, Keith. Lutero e a Reforma Alemã: São Paulo: Ática, 1995, 115p.
RICHARDSON, Alan. Apologética Cristã: Belo Horizonte-MG: JUERP, 1983, 200p.
RIDDERBOS, Herman. A Teologia do Apóstolo Paulo:A obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo aos gentios. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, 687p.
RINALDI, Natanael; ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas: Rio de Janeiro: CPAD, 1996, 382p.
RODRIGUES, Aluísio. Evangelismo Pessoal e Seitas: 86p.
SHELLEY, Bruce L. História do Cristianismo ao Alcance de Todos: São Paulo: Shedd, 2004, 572p.
SILVA, Hylarino D. A Doutrina dos Mórmons: Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 2ª. Ed., Curitiba: A.D.Santos Editora Ltda., 1998, 58p.
SILVA, José do Carmo S. As maiores Mentiras e as Grandes verdades: Edição Própria, 1999, 64p.
SOUZA, Alexandre C. Pentecostalismo: De onde vem, para onde vai? Um desafio às leituras contemporâneas da religiosidade brasileira. Viçosa-MG: Ultimato, 2004, 152p.
VÁRIOS AUTORES. Respostas Evangélicas à Religiosidade Brasileira: São Paulo: Vida Nova, 2004, 180p.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo: São Paulo: Martin Clarin, 2002, 235p.
WIEBE, Donald. Religião e Verdade: Rumo a um Paradigma Alternativo para o Estudo da Religião. São Leopoldo-RS: Sinodal, 1998, 206p.
WILGES, Irineu. Cultura Religiosa: Volume 1 – As Religiões no Mundo. 8ª. Ed.,Petrópois: Vozes, 1987, 215p.
WILGES, Irineu; COLOMBO, Olírio. Cultura Religiosa: Volume 2 – Temas Religiosos Atuais. 5ª. Ed., Petrópolis: Vozes, 1985, 265p.
XAVIER, Wanderley. 666 e o Governo Mundial: Curitiba: A.D.Santos Editora, 1995, 107p.
YANCEY, Philip. O Jesus que eu nunca conheci: São Paulo: Vida, 2002, 324p.
YANCEY, Phillip. O Deus (in)visível: São Paulo: Vida, 2001, 280p.
ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião: São Paulo: Paulinas, 1991, 199p.






sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

TRANSFORMANDO A MISÉRIA EM RIQUEZA ATRAVÉS DA PERSISTÊNCIA CONFIANTE

       Dale Carnegie conta, que havia em Kansas City, nos Estados Unidos da América, um jovem que desejava muito ser artista.
          Certa vez, muito entusiasmado procurou o diretor de um periódico e apresentou-lhe os seus desenhos. O diretor declarou, que o moço não tinha talento, aconselhando-o a desistir de ser desenhista. Desta maneira, o jovem despediu-se triste. Buscou colocação aqui e ali, mas, nada conseguiu. Um dia começou a trabalhar em uma péssima garagem de madeira, fazendo dela o seu estúdio.
     O jovem trabalhava no meio de graxa, gasolina e muitas sujeiras, sob cheiro fétido que mal suportava. Para completar o cenário desprezível, apareceu ali um rato. Aquilo tudo ali, de forma desesperadora, descontentava  aquele artista sonhador . Mas, o jovem  começou a alimentar o ratinho e este foi-se tornando seu bom amigo.
          Incrível! Um rato tornar-se amigo de um homem! O ratinho chegava a subir à tosca mesa do pintor, que trabalhando, pode dessa maneira, estudar-lhe bem todos os seus movimentos.
          Este artista interessou-se pelo ratinho e depois de algum tempo apresentou um trabalho em Hollywood com uma série de figuras, que produziam exatamente os trejeitos do ratinho.
          Esse ratinho é conhecido em todo o mundo com o nome de MICKEY MOUSE! O seu autor é aquele jovem pintor: WALT DISNEY!
          Este jovem conseguiu transformar o sinal de miserável pobreza a que chegara, em símbolo de poder mágico de sua famosa carreira artística. Transformou um visível fracasso em estupenda e brilhante vitória e em muitas riquezas.
          Todas as pessoas que nascem neste mundo, pelo menos em determinada fase de suas vidas sonham com um futuro cheio de realizações, porém, devido a muitas dificuldades, muitos ao invés de persistirem sonhando e buscando a realização dos mesmos, entram por caminhos que só os levarão à destruição e morte. Chegam ao ponto, de perder a capacidade de sonhar. Aquilo que sonham, não resiste ao "sistema" imposto pelo seu país.
          Os sonhos podem transformar os mais miseráveis em pessoas bem sucedidas nesta vida, enquanto a falta dos sonhos pode transformar pessoas que "nasceram em berço de ouro" em paupérrimos mendigos.
      "Alguns sonhos são belos, outros poéticos; uns realizáveis, outros difíceis de serem concretizados; uns possuem rotas claras, outros curvas imprevisíveis; uns são rapidamente produzidos, outros precisam de anos de maturação!" Augusto Cury
         Enquanto muitos fazem dos seus sonhos um desafio a ser vencido, e através deles encontram uma vida vitoriosa, outros enterram os seus sonhos nos escombros dos seus problemas!
          O sábio e sagrado escritor diz: "Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena!" Prov. 24:10
      "Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará!" Eclesiastes: 11:4
        Uma das palavras que mais mexe com o meu interior e me impulsiona nesta vida é: "Agrada-te, também, ao Senhor, e Ele concederá o que deseja o teu coração!" Salmo 37:4


Fonte: Dale Carnegie, A Busca do Ideal.
  

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

EXCELENTES LIÇÕES QUE DEVEMOS APRENDER


                                                                 


E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém. 
E foram também conosco alguns discípulos de Cesaréia, levando consigo um certo Mnasom, cíprio, discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-nos. 
E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade. 
E no dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali. 
E, havendo-os saudado, contou-lhes por miúdo o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios. 
E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor, e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zeladores da lei. 
E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei. 
Que faremos pois? em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. 
Faze, pois, isto que te dizemos: Temos quatro homens que fizeram voto. 
Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei. 
Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição. 
Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta. 
Atos 21:15-26


INTRODUÇÃO
            Esta é a quinta viagem de Paulo a Jerusalém depois que se converteu. (18:22)
         A presente secção do livro de Atos informa-nos sobre como se desenvolvera a liderança da Igreja Cristã de Jerusalém.
         Informa-nos também sobre os caminhos, que a Doutrina Cristã teve que percorrer para chegar até nós.
            O grande doutrinador é o apóstolo Paulo. Aqui, Tiago, irmão de Jesus Cristo (Mat.13:55s) é quem ocupa o principal lugar de  liderança da  Igreja de Jerusalém.
           Isso é um fato muito importante, porque durante o ministério de Jesus, Tiago, não foi sequer um dos Doze apóstolos do Senhor.
       Josefo, historiador e militar judeu, em um dos seus escritos (Antiquidades) diz: “Tiago foi conduzido por Anano, o Moço, sumo-sacerdote dos judeus, ao sinédrio, para que fosse apedrejado, porém os judeus mais moderados, que interpretavam a lei com exatidão ficaram muito insatisfeitos com isso”. Essa citação  de Josefo chama Tiago de “irmão de Jesus, o chamado Cristo”.
            Quais  são  as  excelentes  lições  que devemos  aprender  neste texto?

1. QUE O DOGMATISMO É PERIGOSO (20)
            Até aonde concernia aos judeus cristãos, Paulo havia traído Moisés. Eles   simplesmente não poderiam imaginar um Cristo e uma fé religiosa que não estivessem alicerçadas nos ensinamentos de Moisés.
            Mas foi exatamente o que Paulo proclamou entre eles. Um Cristianismo baseado em Cristo somente.
            Mas os judeus dogmatizavam a sua fé religiosa e todo o corpo dos ensinamentos de Moisés.
            Certo teólogo diz sobre o dogmatismo:  O dogmatismo cria covardes para temerem novas  verdades; faz  suficientemente preguiçosos, para aceitarem novas verdades; Faz suficientemente arrogantes, para pensarem que sabem toda a verdade; “O partido extremista dos fariseus orgulhava-se do seu título “Zelotes de Deus”; fora um título que o próprio  Paulo havia reivindicado para si” (Atos 22:3)
         Fora também baseado neste dogma, que Paulo perseguiu, violentou, e participou de assassinatos de Cristãos. (22:3-5, 19-20;   26:5,9-11)
            A Inquisição, as Cruzadas e todas as matanças de religiosos registradas na História são frutos de dogmatismos.
        O dogmatismo não faz parte do verdadeiro cristianismo. Esta é uma das lições que aprendemos no texto bíblico.
2. A INTREPIDEZ DE PAULO DEVE SER EXEMPLO PARA OS CRENTES DE HOJE (21)
            Paulo proclamava destemidamente, que os gentios  que se convertessem a Cristo estavam isentos de qualquer obrigação de observarem as leis do Judaísmo, e de serem
circuncidados.
            Mas Paulo era muito sábio em seu procedimento:
a) Ele observava algumas festas judaicas (18:21, 20:6)
b) Ele circuncidara Timóteo, para não escandalizar o povo judeu, que ele queria ganhar para Cristo. (16:1-3)
c) Paulo fez voto (provavelmente de nazireado) (18:18), simplesmente como um meio de dedicar-sa a  Cristo, sob o símbolo de uma antiga forma cerimonial do judaísmo.
            Sobre a circuncisão externa,  Paulo ensinava, que ela nada significava para o crente em Cristo. (I Cor. 7:19)
            Que as leis cerimoniais eram sombras das coisas vindouras, que tinha a sua concretização na pessoa de Jesus Cristo. (Col. 2:11,16)
            Sobre comer ou não certos alimentos, Paulo pregou a liberdade, desde que não ofendessem um ao outro. (I Cor. 10:23-25, 31-32)
            Pregou, que os cristãos não deviam se deixar enredar pela canga da servidão das leis. (Gl. 5:1)
            Dizia Paulo:      “Cristo nos chamou à liberdade;  Porém, não usemos a nossa liberdade para dar ocasião à carne” (Gal. 5:13)
            Como ele mesmo disse: “Fiz-me judeu, para  ganhar ao menos alguns para Cristo!”
            O mais  interessante  de  tudo  isso  é  que nem o Apóstolo Paulo, nem a Igreja Cristã Primitiva foram realmente livres em algum tempo.
            Mas, aprendamos com a História! Os judeus ficaram impedindo, que os propósitos de Deus se concretizassem.
            Sabem o que aconteceu?       – No ano 70 d.C. o templo de Jerusalém foi destruído, e como todo o cerimonialismo judeu estava circunscrito ao Templo, Deus operou,  e  a  liberdade  que  Deus  estava  concedendo, aconteceu.
Em uma das tentativas de plantação de uma Igreja Batista na cidade de Barbacena-Mg, Deus estava usando como missionário para esse trabalho, um capitão da Polícia Militar. Porém, por incredulidade e perseguição um coronel, que comandava a PM ali naquela cidade,  transferiu o Soldado Batista de Barbacena - MG, para outra cidade, para impedir, que ele continuasse a plantação da Igreja Batista na cidade. Alguns anos mais tarde, os dois se encontraram. O Coronel perseguidor estava paraplégico, em cadeira de rodas. Ao ver o nosso irmão soldado missionário disse: “Esse Deus seu é terrível!”
            É bíblico que “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo!” (Heb. 10:31). É mais uma lição que o texto nos ensina, mas precisamos de um pouco da intrepidez de Paulo.
3. DEVEMOS APRENDER SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UM PACIFICADOR NAS HORAS DE CRISES. (18-25)
            É claro que Tiago não acreditava nos rumores a  respeito do  Apóstolo dos gentios. Tiago se sentia responsável por evitar confusões ali na igreja, e conseguiu. (26)
            Foi Tiago que aconselhou a Paulo o voto de Nazireado, que encontramos em Num. 6:13-20: “O voto era que se rapassem os cabelos, dando um certo período para que os cabelos voltassem a crescer. Durante esse período quem fizesse o voto, não podia beber bebida alcoólica, tocar em cadáver.      Sua atenção devia ser voltada 100% para a dedicação a Deus.(23s)
            Paulo foi orientado a fazer as despesas do Nazireado de quatro homens que se encontravam ali. (24) Isso era reconhecido pelo judeu como um ato  piedoso, especialmente, feito em favor de alguém mais pobre.
            Durante uma semana Paulo teria que viver,  juntamente  com  quatro indivíduos paupérrimos,  separados, na câmara do Templo, construída para esse propósito. Teria que pagar as despesas de 16 animais que seriam abatidos em sacrifício, e também pelas ofertas de manjares que acompanhariam o sacrifício.
            E, o que assumisse o pagamento do Nazireado de alguém, tinha que ficar ao lado deles durante todo o período do voto.  O voto mínimo de nazireado era de trinta dias.
            Esse conselho de Tiago para Paulo tinha a finalidade de estabelecer a paz dentro da igreja, entre os crentes judeus e os crentes gentios. Tinha a finalidade também de salvar a Paulo de grandes conflitos com os judeus.
            Há grande necessidade de pacificadores no mundo e no seio da igreja de hoje. Paulo seguiu essa Regra Ética geral, sendo judeu para o judeu, e gentio para o gentio. (I Cor. 9:20)
            O presente caso de adaptação teve um só objetivo: “promover a pacificação e o bem-estar na igreja de Jerusalém”.
            O principal pacificador aqui é o próprio Apóstolo Paulo, que humilhou-se com todas as suas doutrinas recebidas diretamente de Jesus Cristo.       Ele preferiu a paz e
aguardou o momento certo em que Deus faria frutificar o que ele estava plantando em cada vida. E aconteceu!
            Paulo serve como advertência para as brasas entre  nós. Aqueles que são impacientes, e aqueles que estão sempre prontos para explodir ao menor sinal de descontentamento.  Aqueles, que, se a vontade deles não prevalecer, eles  sequer ficam na igreja!
            O que mais falta em nossas igrejas hoje em dia é esse tipo de líderes sábios, que escutem e coloquem em prática humildemente os bons conselhos.
            Jesus fala no Sermão do Monte, sobre as recompensas dos pacificadores. “Eles serão chamados filhos de Deus” (Mat. 5:9) Essa é mais uma lição que aprendemos neste texto.
4.  DEVEMOS APRENDER, TAMBÉM, SOBRE A IMPORTÂNCIA DA FIDELIDADE AO QUE SE ASSUME NA OBRA DE DEUS. (25)
            Tiago deixa claro, que sua solicitação para o apostolo Paulo praticar um pouco de legalismo da religião dos judeus , visava somente o benefício  dos crentes judeus.
            O que a Igreja de Jerusalém decidira em Assembléia, Tiago cumpriu fielmente. (25) Ele defendeu as decisões tomadas pela igreja em Assembléia. (15:12-20, 25-29).
            Tiago pediu que Paulo agradasse aos judeus, pondo-se ao lado do direito que eles tinham de viver a fé cristã, observando os rituais cerimoniais de Moisés.
            Mas também, insistiu, que os gentios não poderiam ser obrigados a serem cristãos, obedecendo as leis de Moisés. Que apenas seguissem o que fora decidido em Assembléia na Igreja de Jerusalém.
 CONCLUSÃO
            Precisamos de crentes e pastores convictos de sua  fé doutrinária. De dogmáticos religiosos não! Os dogmas matam a obra de Deus.
            O enchimento com o Espírito Santo nos torna ousados e intrépidos em nosso testemunho. Não somos sapientistas da fé! Nunca sabemos tudo. A própria vida toda é um aprendizado constante para nós.
            Precisamos ser humildes diante de certas situações, para não atrapalharmos a obra de Deus.
            O próprio Deus é o maior de todos os pacificadores,  pois, oferece, por intermédio do sangue de Jesus Cristo, o Seu Filho, paz, perdão e reconciliação a todos os homens. (Rom. 5:1; João 3:16 e Col. 1:20)
            Na História quem ocupa posições de heróis, são os provocadores de guerras, os genocidas e os indivíduos violentos.
            Na Bíblia os heróis são os pacificadores, os conciliadores.
            Tanto Tiago com o seu aconselhamento pacificador, quanto Paulo com o seu respeito e sabedoria são para nós exemplos a serem seguidos.
            O crente precisa assumir o que “promete” em sua Profissão de Fé. Não é o que temos visto na vida de muitos crentes!
            A igreja também precisa ser fiel nas decisões que toma. Principalmente nós, que fazemos o nosso trabalho,  alicerçados em decisões tomadas em Assembléias.
            Sigamos firmes a nossa caminhada cristã, colocando em prática esses ensinos da Palavra de Deus. Amém!
                                     Obs.: A foto ilustrativa é do irmão Nick, é foto real! É um missionário evangélico, portador  de necessidades especiais, que não tem as suas deficiências como desculpas para a negligência. Ele é um exemplo de missionário.

UNIDOS FAREMOS MAIS



Texto Bíblico: I Cor. 1:9-13
Hinos: 381, 419, 462
09- Deus é fiel, por meio do qual fostes chamados à comunhão de Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
10- Suplico-vos, queridos irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que concordeis uns com os outros no que falam, a fim de que não haja entre vós divisões, antes, sejais totalmente unidos, sob uma mesma disposição mental e no mesmo parecer.
11- Caros irmãos, fui informado a vosso respeito, pelos da família de Cloé, que existem discórdias entre vós.
12- Refiro-me ao fato de um de vós afirmar: “Eu sou de Paulo”; enquanto o outro declara: “Eu sou de Apolo”; e outro: “Eu sou de Pedro”; e ainda outro: “Eu sou de Cristo”.
13- Ora, acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em vosso favor? Fostes batizados em nome de Paulo?
INTRODUÇÃO
                “Unidos faremos mais” é o Tema dos batistas de Goiás para 2012.
                As palavras de Paulo no texto vêm de sua preocupação quanto às divisões que haviam na Igreja de Corinto. (11)
                Ele escreve a “crentes que não estavam separados da igreja, mas separados dentro dela!”
                É provável, que estavam envolvidas várias  questões nas áreas pessoais, e, de igual modo, nas áreas  doutrinárias:
Ø  Casamento (I Cor. 7:3,5,12)
Ø  Ingestão de alimentos em cultos   idolátricos (I Cor. 8:7 e 10:20)
Ø  Mau uso dos dons espirituais (I Cor. 12)
Ø  Os privilégios e a conduta  das mulheres nas assembléias. (I Cor. 11:5-15)
Ø  Relações entre os crentes ricos e os crentes pobres no Ágape, a “Festa do Amor” (I Cor. 11:7-22)
Ø  Preferências aos diferentes líderes cristãos. (I Cor. 1:12,13 e 3:3-22)
Ø  A presença e influência dos falsos apóstolos, causando divisões na igreja. (II Cor. 11:1-15)
Paulo escreve o texto em forma de apelo: “...Rogo-vos...” Paulo lhes suplica em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. (10)
Com certeza, Paulo não tinha dúvida, que “unidos faremos mais!”.
Desta maneira, ele fala no texto, sobre como deve ser essa união.
1. DEVE HAVER CONCORDÂNCIA NA IGREJA.
                Ele apela, a que todos falemos a mesma coisa. É um apelo à concórdia.
Que haja a mesma disposição mental e firmeza no mesmo parecer.
                “...no mesmo parecer...”  significa “...no mesmo “propósito”, “intenção”, “mente”, “opinião”, “parecer”.
                É provável, que no texto, isso signifique, também, que devamos ser concordes nas “decisões tomadas” e nos “juízos” (“julgamentos”) proferidos.
                Em quaisquer decisões que viermos a tomar, quaisquer declarações ou opiniões que viermos expressar, devemos expressar concordância.
                A concordância dentro da igreja demonstra a união que há entre todos.
2.  DEVE HAVER INTEIRA UNIÃO
                É nesta Carta, que Paulo defende, que a Igreja não é um corpo de cristãos, mas, o corpo de Cristo. (Cap. 12)
                Mais do isto, Paulo exalta, como é importante cada parte do corpo. (Cap. 12)
                Há uma redundância no texto e está exposta nos versículos 9 e 10.  “...somos chamados à comunhão de Jesus Cristo”(9) recomenda que “...sejamos totalmente unidos...” (10)
                No sentido bíblico, não há como ser unido sem que haja comunhão, e não há comunhão onde não haja união!
                Vejamos o significado destas duas palavras no texto:
                “...comunhão...” tem várias aplicações importantes:
Ø  É participação em uma causa ou sociedade comum. (II Cor. 13:13ss; Fil. 2:1 e 3:10);
Ø  É “intimidade” no que se refere ao amor e a paz. (Atos 2:42; Gál. 2:9; II Cor. 6:14 e I João 1:3,7);
Ø  É “Contribuição e partilha” diante das necessidades básicas dos irmãos. (II Cor. 8:4; 9:13; Fil. 1:5),
Ø  Mas o sentido fundamental no texto é “tornar-se sócio”, “participar de”, “ter contacto mútuo com”.
Imaginemos alguém, que não se preocupa com a empresa na qual é “sócio”!
Um “sócio” que não participa do planejamento, das decisões e daquilo que faz a sua empresa!
Um “sócio” que não mantém contacto algum com as pessoas que estão envolvidas no desenvolvimento da empresa.
Isso é o que muitas vezes ocorre dentro da igreja da qual somos membros. Como tal empresa pode prosperar?
                A outra  expressão é: “...sejais inteiramente unidos...”, significa no texto:
Ø  Concórdia mental
Ø  Unidade de propósitos
Ø  Que todos tenham sentimentos que agradem a Cristo
O contexto supõe ruptura, como o rasgado em um vestuário, e a palavra unidos o conserto e a restauração.
                Unidos é  restauração a uma condição correta.
                O texto sugere, que havia contendas, brigas, espírito de grupinhos dentro da igreja, exaltação das emoções.
Seria o que Paulo registrou e condenou como  frutos da carne: “porfias, contendas, partidos, inimizades, iras, pelejas, dissensões.  etc. Gál. 5:19-21
                Paulo pede que corrijam a situação partidária dentro da igreja, e pede que trabalhem totalmente unidos.
                Para que haja essa união, Jesus Cristo deve ser o padrão para a igreja.
3. JESUS CRISTO DEVE SER O  ALICERCE DA IGREJA.
                Nos primeiros treze versículos de I Cor. 1 Paulo menciona Jesus Cristo pelo menos doze vezes. Porquê?
                Certamente, porque tudo que ele fala no texto só é possível tendo Cristo como o padrão de comportamento.
                Paulo reprova o espírito que cria, dentro da igreja, a dissensão, e reafirma, que a verdadeira teologia (doutrina), tem como base a reconciliação, por meio da cruz de Jesus Cristo.
                Jesus ensinou:”Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles!” (Mt. 18:19-20)
Paulo defende, que Cristo jamais poderia ficar dividido, e que, onde quer que os cristãos se dividam, não estarão vivendo o verdadeiro cristianismo.
CONCLUSÃO
                Na Igreja de Corinto existiam grupos definidos, baseados, provavelmente, na lealdade a alguns líderes.
 Paulo condena o espírito que levou à formação desses grupos. Até os que se prendiam a ele. A coisa toda estava fora dos princípios cristãos. Ele não queria que houvesse nada daquilo.
Havia um espírito de partidarismo, que fazia de líderes humanos os seus “senhores”, ignorando, assim, o senhorio de Cristo.
A situação chegava quase a adoração dos “heróis” da igreja e por isso, Paulo reprova aquela atitude de  “adoração a heróis”, defendendo que o único herói de um verdadeiro crente é somente Jesus Cristo.
A recomendação paulina é de união que reflita a comunhão em Cristo, e que dê um testemunho do Evangelho de Cristo.
Estamos iniciando 2012. Há muito o que fazer!.
Ao invés de ficar:
Ø  Criticando!
Ø  Dizendo coisas que possam virar fofocas destrutivas!
Ø  Definindo o trabalho de quem já está trabalhando!
Ø  Procurando motivos que possam dividir o grupo de crentes!
Ø  Tentando colocar doutrinas alheias aos batistas!
Ø  Tentando colocar costumes alheios aos batistas!
Ø  Tentando colocar procedimentos que não são próprios dos batistas!
Vamos substituir tudo isso por comunhão e união no trabalho que nos espera.
Unidos faremos muito mais!

   Pr. José das Graças Silva Oliveira