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terça-feira, 7 de novembro de 2017

CELULAR E DOENÇA


Estudo identifica 23 mil fungos e bactérias em celulares;  risco vai de micoses até infecções respiratórias

Pesquisa foi feita pela Devry Metrocamp, em Campinas. Especialista dá dicas para que usuários se previnam contra doenças após uso dos equipamentos.
Por Globo News
 
Um estudo feito com celulares identificou nos equipamentos a presença de até 23 mil fungos e bactérias que podem provocar doenças como micoses, conjuntivite, intoxicações alimentares, além de infecções respiratórias e urinárias. A pesquisa da Devry Metrocamp, em Campinas (SP), alerta para a necessidade de limpeza dos produtos e indica quais são os grupos mais vulneráveis.
"As crianças têm hábito de pegar os celulares dos pais, e principalmente as pessoas que já estão com sistema imunológico debilitado", explica a biomédica e doutora em ciências de alimentos Rosana Siqueira, orientadora da pesquisa realizada pela aluna Claudia Tonetti.
Durante a análise, foram usados 20 celulares, cinco tablets e as capas de proteção dos aparelhos, além de 12 teclados e respectivos mouses. Entre as 74 amostras, diz o estudo, o microorganismo predominante foi a bactéria Staphylococcus aureus, presente em 43% dos objetos avaliados.
O micro-organismo costuma estar associado às infecções de pele, como furúnculo, além de abcessos e infecções das vias aéreas superiores, entre elas, otites e sinusites. Em alguns casos, pode causar até meningite.
Além disso, foram constatadas as presenças de bolores e coliformes fecais nos telefones avaliados.
O que pode ser feito?
A especialista em biomedicina destaca que a contaminação não ocorre pelo uso do telefone e atribui o problema à falta de higienização das mãos após contato do usuário com o equipamento.
"Às vezes você vai se alimentar, vai preparar um alimento, corre o risco de coçar os olhos com as mãos contaminadas, têm pessoas que têm hábito de roer as unhas, então isso acaba sendo prejudicial", alerta Rosana.
Entre as outras formas de prevenção contra as enfermidades, diz a pesquisa, estão: uso do álcool em gel, limpar os acessórios com álcool isopropílico - que não danifica as partes elétricas - e mantê-los em local seco e arejado.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas

SAÚDE




Os sintomas de câncer de pâncreas que muitas vezes passam despercebidos

Tumor tem alta taxa de mortalidade porque costuma ser descoberto quando já é tarde demais; sinais incluem indigestão, dor nas costas, no estômago e perda de peso repentina.

Por BBC

  

Na foto podemos ver as Células de câncer de pâncreas (núcleos em azul) crescendo dentro de membrana (vermelho) (Foto: National Institute of Health (NIH)) 
Sintomas como dor no estômago, indigestão e perda de peso muitas vezes passam despercebidos. Mas podem indicar um problema grave - que, quanto antes for identificado, mais chances tem de ser curado. 
São sinais, por exemplo, do câncer de pâncreas. A doença pode ser fatal e, segundo uma organização beneficente britânica, um em cada três adultos acaba ignorando seus sintomas. 
Nikki Davies foi diagnosticada com câncer de pâncreas em março, aos 51 anos. O tumor dela foi identificado logo no início, o que fez com que ainda fosse possível removê-lo cirurgicamente. 
"Eu tive muita sorte que o meu pôde ser retirado na operação e que não tinha se espalhado ainda, pelo menos até onde se sabe", conta Nikki. 
"Minha dica para as outras pessoas é que ninguém conhece melhor seu corpo do que você mesmo. Então fique atento aos sinais, para saber quais são os sintomas, e fale com seu médico se notar qualquer coisa que não seja normal para você", recomenda. 
Nikki começou a suspeitar que havia algo errado quando passou a sentir uma dor muito forte no estômago. 
"Acredito que, no fundo, você sabe quando há algo errado. No meu caso, foi a dor. Era como se tivesse um animal me devorando por dentro. Sentia dor nas costas também, entre os ombros. E perdi muito peso bem rápido", relembra. 
"Eu não sabia nada sobre câncer de pâncreas antes do meu diagnóstico e certamente não sabia nada sobre os sintomas", completa. 
Conheça os sinais
Atualmente, apenas uma em cada 10 pessoas diagnosticadas com câncer de pâncreas sobrevive mais do que cinco anos. Isso acontece principalmente porque os pacientes são diagnosticados tardiamente, quando as opções de tratamento já são muito limitadas, segundo a Pancreatic Cancer UK, organização que luta contra esse tipo de câncer no Reino Unido. 
Uma pesquisa feita pela organização com 4 mil adultos mostra que o conhecimento sobre os sintomas da doença ainda é muito reduzido. 
Alex Ford, chefe da organização, explica que a intenção não é causar pânico, uma vez que "a maioria das pessoas que apresenta algum desses sintomas não tem câncer de pâncreas." 
"Mas é essencial que elas saibam mais sobre a doença e que falem com seu médico se tiverem alguma preocupação", acrescenta. 
"Quanto antes as pessoas forem diagnosticadas, mais elas têm chances de fazer a cirurgia, que é o tratamento mais eficiente e que consegue salvar vidas", ressalta. 
No Brasil, o câncer de pâncreas representa 2% dos casos de câncer - e 4% das mortes causadas pela doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). É mais comum em pessoas acima de 60 anos e tem maior incidência entre homens. 
Sintomas comuns do câncer de pâncreas incluem:
  • Dor no estômago e nas costas 
  • Perda de peso sem motivo 
  • Indigestão 
  • Mudança nos hábitos intestinais, como fezes que flutuam 
Outros indícios são:
  • Perda de apetite 
  • Icterícia (pele ou olho amarelado) 
  • Sensação de estar doente 
  • Dificuldade de engolir 
  • Diagnóstico recente de diabetes 
Fonte: https://g1.globo.com/bemestar


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

AVC

Médica explica o que é o AVC e como evitar a doença
No AR em 28/10/2017 - 08:00

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou “derrame cerebral”, é a segunda doença que mais mata no mundo. A estimativa é que em cada grupo de seis pessoas, pelo menos uma tenha um AVC ao longo da vida. Os dados são alarmantes e por isso o foco das campanhas de combate à doença é a prevenção dos fatores de risco.
Segundo a neurologista Márcia Neiva, a principal causa do AVC é a hipertensão arterial sistêmica, popularmente chamada de pressão alta. Embora tenha um componente genético, a hipertensão e, por consequência o AVC, podem ser evitados com o controle do peso, alimentação saudável e atividades físicas. Já quem é hipertenso, tem diabetes e problemas de colesterol deve controlar esses fatores através do uso de medicamentos e acompanhamento médico.
O derrame cerebral se instala subitamente, não dá sinais com antecedência. Por isso é preciso difundir os sintomas para que todos estejam atentos quando alguém está entrando numa crise súbita. Não conseguir sorrir, dormência num dos lados do corpo, não conseguir dar um abraço, por exemplo, por falta de força no braço e fala enrolada são motivos para levar a pessoa com urgência para o hospital. O atendimento deve ser imediato, pois o tecido cerebral não pode ficar muito tempo sem receber oxigênio e glicose, o que acontece nos casos de AVC.
São dois os tipos de acidente vascular cerebral que podem acometer o paciente: o isquêmico é quando um coágulo impede a circulação do sangue numa região do cérebro; o hemorrágico significa o rompimento da artéria que irrigava a região, aí o sangue escorre para o tecido cerebral. Nos dois casos, o cérebro fica sem oxigenação e glicose. Ocorre a morte de neurônios por entupimento de uma artéria ou sua ruptura.
As sequelas dependem da região que foi atingida, se é a responsável pelo movimento, pela fala ou pela visão. Pode acontecer ou não, dependendo do tempo entre o AVC e os procedimentos médicos para reverter os danos causados.


Fonte: http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/2017

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

DIA MUNDIAL DA OBESIDADE

Obesidade de crianças e adolescentes aumentou 10 vezes desde 1975 




O número de crianças e adolescentes obesos no mundo se multiplicou por mais de 10 desde 1975, mas continua sendo menor que o de crianças abaixo do peso, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (11).

Se as tendências observadas nos últimos anos forem mantidas, a obesidade juvenil ultrapassará a insuficiência de peso até 2022, preveem os autores do estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet.

Em 2016, 124 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 19 anos eram considerados obesos, em comparação com 11 milhões em 1975, segundo o estudo realizado pelo Imperial College de Londres e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O fenômeno é observado em todas as regiões do mundo. Os países mais afetados são algumas ilhas da Polinésia (mais de 30% de jovens de entre cinco e 19 anos nas ilhas Cook são obesos, por exemplo), enquanto esta porcentagem chega a 20% em países como Estados Unidos, Egito e Arábia Saudita.

Embora esta tendência pareça ter se estabilizado nos últimos anos em alguns países ricos, continua se acentuando nos países de rendas baixas e médias. O número de crianças e adolescentes com insuficiência ponderal (peso menor do que o desejado) vem diminuindo lentamente desde 2000 em todas as regiões, exceto no sul e sudeste asiáticos e no centro, leste e oeste da África.

No ano passado, 192 milhões de jovens e adolescentes sofriam de insuficiência de peso moderada ou grave, dois terços deles no sudeste da Ásia, principalmente na Índia, segundo os autores.

— Continuam sendo necessárias políticas que alentem a segurança alimentar nos países e lares com rendas baixas — afirma Majid Ezzati, professor do Imperial College de Londres, que coordenou o estudo.

— Mas nossos dados mostram que a transição da insuficiência ponderal para o sobrepeso e a obesidade pode ocorrer rapidamente, em uma transição nutricional pouco saudável, com um aumento em alimentos pobres em nutrientes e altos em calorias. Há muito poucas políticas e programas que tentam tornar alimentos saudáveis, como cereais integrais e frutas e verduras frescas, acessíveis para as famílias pobres — acrescentou.
Fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

RELIGIÃO

BATISTAS NÃO SÃO PROTESTANTES!!! 


 
Autor: Daniel A. Chamberlin, Pastor (covenantbcl@cs.com
Tradução: Gustavo Stapait - 06/2001
Edição: Calvin Gene Gardner – 06/2001
Igreja Batista de Catanduva, SP
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br


A reforma protestante do século 16 foi uma benção mista, metade doce, e metade salgada. Os Batistas comemoram muitas das verdades associadas à reforma, tais como, a soberania de Deus em todas as coisas, a justificação somente pela fé, e das exaltadas opiniões à respeito do louvor à Deus. Nós, batistas, fomos beneficiados por muitos livros feitos pelos escritores Protestantes. Por outro lado, alguns aspectos da Reforma tem sido, sempre, um espinho no caminho dos Batistas. Alguns destes temas se destacam tanto, que não podemos sacrificá-los no altar da unidade, com o único objetivo de cooperar com os Protestantes hoje. 
É claro que estes inegociáveis temas merecem um tratamento mais extensivo do que podemos dar aqui. Simplesmente tentaremos considerar, brevemente, seis diferentes áreas, as quais distinguem os Batistas dos Protestantes. Não desejamos menosprezar quaisquer Protestantes, fazendo-lhes uma infeliz caricatura, em geral. Nem nos atreveremos a implicar que todos os Protestantes estão perdidos – tampouco poderíamos nos atrever em dizer, que todos os Batistas estão salvos! 
1. Nossa opinião sobre as Escrituras. 
Enquanto muitos reivindicam em crer na Bíblia como o único manual de fé e ordem, a ênfase Protestante em credos tendem, acima de tudo, em fazer com que esta posição seja enfraquecida. B.B. Warfield chamou a Confissão da Fé de Westminster (daqui em diante CFW)... de: "a cristalização final dos elementos da religião evangélica". Batistas crêem que tal linguagem, deveria apenas ser usada para descrever a Bíblia isoladamente. Uma vez que os Batistas usam confissões de fé como um sumário da verdade bíblica, nós nunca consideramos nada além das Escrituras para ser nosso padrão. Quando em debate, nós preferiríamos dizer: A palavra de Deus diz, do que dizer: Minha confissão diz... Nós não temos um credo senão as Escrituras. 
A CWF contém, por si só, abastadas palavras em seu primeiro capítulo, que vão muito além que podemos aceitar, bem como: 
"O pleno conselho de Deus, em relação às coisas necessárias para Sua própria glória, salvação do homem, fé e vida, são tão expressamente ditas nas Escrituras, ou até mesmo, por boa e necessária conseqüência, deveriam ser deduzidas à partir das Escrituras." 
Esta dedução à partir das Escrituras, abriu as portas à superposição do sistema aliancista sobre as Escrituras. Então são as Escrituras interpretadas pela aliança, ao invés da aliança ser interpretada pelas Escrituras. 
2. Nossa opinião sobre as Alianças. 
O Protestantismo admite uma aliança, com várias administrações. Os Batistas vêem alianças distintas. Como em Gálatas. 4:24-26 diz, "porque estas são as duas alianças" Nós vemos algo de novo na nova aliança (ou Novo Testamento). "O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento; não da letra, mas do espírito: porque a letra mata e o espírito vivifica" (II Cor 3:6). "E, por esta causa, Ele é o mediador do Novo Testamento que, por meio da morte para a redenção das transgressões que estavam sob o Primeiro Testamento, os chamados deveriam receber a promessa da herança eterna" (Hebreus 9:15). 
Embora acreditemos que os santos do Velho Testamento foram salvos pela pura graça de Deus, sem obra alguma, nós não equacionamos a velha economia (uma economia nacional, étnica e sócio-política-religiosa) com a nova (uma economia espiritual, sem distinções sociais ou nacionalistas, e sem propósitos políticos). Enquanto nós vemos uma continuidade entre a velha e a nova aliança, nós não vemos uma identidade. Há diferenças significantes entre o Velho e o Novo Testamento, embora os propósitos da graça de Deus operem em cada uma deles. 
Portanto, nós vemos o Novo Testamento como a palavra final do Velho Testamento, e não vice versa. Ao contrário dos dispensacionalistas e aliancistas, nós nos sustentamos no Novo Testamento, e interpretamos o velho na luz do novo. 
3. Nossa opinião sobre a Igreja. 
O Protestantismo trouxe, através de suas raízes no Catolicismo Romano, a mentalidade da sacralização. Se alguém for membro de uma sociedade, ele deve, portanto, ser também um membro da "igreja". À medida que uma linha de distinção entre a igreja e o estado perdeu a nitidez, surgiu o batismo infantil. Estas "igrejas" chegaram a ser intencionalmente compostas de tanto regeneradas quanto não regeneradas. Esforços foram feitos para justificar este erro, com base no ritual da circuncisão do Velho Testamento. 
Os Batistas tomam a posição Neo Testamentária de terem somente membros regenerados. Não há um simples caso sequer, dentre os demais no Novo Testamento, de batismo infantil, nem de um batismo de alguém conhecido por ser um ateu. Nós somos gratos por alguns Protestantes admitirem isto. Aqueles que reclamam o contrário, deveriam o fazer em silêncio. 
Nós vemos a missão da igreja como primariamente espiritual, não social ou política. Nós estamos mais interessados em proclamar a graça da salvação, do que em promover a graça comum. Nós somos meramente estrangeiros passageiros, cidadãos de um reino celestial. Nossa mensagem nunca foi ‘Salve esta geração’, e sim, ‘Salvai-vos desta geração perversa’ (veja Atos 2:40). 
Ademais, crendo que cada igreja seja autônoma, rejeitamos todas as formas de hierarquia na igreja. Nas coisas espirituais, não há suprema corte nesta Terra que seja maior que a assembleia local. Os principais temas das igrejas do Novo Testamento, foram decididos pelos votos dos membros, não por um concilio ou reunião de anciões, presbiterianos, diocesanos, bispos ou arcebispos. 
Nós rejeitamos o conceito Protestante de uma igreja universal invisível, e o ecumenismo que naturalmente jorra de tal conceito. Deus certamente conhece todos que a Ele pertencem, e eternamente os vê como um só por Cristo, mas em nossa experiência, nós não seremos uma assembleia ou igreja alguma, até que todos os eleitos de Deus se ajuntem no glorioso céu. Embora cada Cristão esteja na família de Deus e em Seu Reino, a igreja do Novo Testamento é uma assembleia local, e visível. 
4. Nossa opinião sobre as Ordenanças. 
O batismo e a Ceia do Senhor são ordenanças cristãs e simbólicas dadas às Suas igrejas, não à indivíduos, famílias, nem à sociedade em geral. O batismo é apenas para os que crêem; A Ceia do Senhor é apenas para os Cristãos já batizados. Uma vez que nós não reconheçamos o batismo infantil pela aspersão de água, como um batismo de acordo com as Escrituras, nós obviamente "recusamos da mesa" aqueles que não foram imergidos como crentes. Desde que sejamos responsáveis pelo batismo de um membro nosso, e desde que nós não possamos convidar à mesa aqueles, sobre os quais, não temos a autoridade de disciplinar, também restringimos a mesa apenas aos membros da nossa assembleia local. 
Estas ordenanças são simbólicas e não têm eficácia para salvar, nem para trazer graça. Entretanto, A CFW estabelece que, "Há em todos os sacramentos uma relação espiritual, ou uma união sacra, entre o sinal e a coisa significada; pela qual vem a ser verdadeira, que os nomes e os efeitos de um são atribuídos aos outros". Em seu comentário na CWF, A. A. Hodge estabelece: "através do uso correto do símbolo, a graça significada é realmente demonstrada" (p. 329). Novamente, Hodge estabelece: "os sacramentos foram designados para ‘aplicar’, ou seja – comunicar – aos crentes os benefícios da nova aliança" (p. 331). Comentando sobre o batismo, o CWF diz, "pelo correto uso desta ordenança, a graça prometida não é apenas oferecida, mas realmente exibida e conferida pelo Espírito Santo" Para os Batistas, esta linguagem soa alarmante parecida à regeneração batismal. 
5. Nossa opinião sobre a Conversão. 
Na luz do que foi dito acima, nós podemos inequivocamente estabelecer que, nós acreditamos que a salvação é uma operação direta do Espírito Santo de Deus. Nenhuma graça de salvação é conferida pelos laços da família, ou através de privilégios nacionais. Os filhos dos Cristãos são tão depravados e perdidos, quanto aos filhos dos que não crêem. A promessa em Atos 2:39 que diz, "Por que a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos" e o versículo não termina ai! O versículo continua e diz: "e a todos que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar." 
Deus salva pecadores individualmente, e não famílias coletivamente. O "batismo" infantil e a conceito da aliança com a criança, obscurecem a verdade sobre a regeneração e conversão. 
6. Nossa opinião sobre a história da Igreja. 
Pode se tornar uma surpresa aos Protestantes e Católicos Romanos contemporâneos saberem que, os Batistas não originaram na reforma. Os historiadores mais antigos, até mesmo aqueles opostos aos princípios Batistas, admitem isto; os escritores modernos tendem a ignorar, desconsiderar ou negar isto. Há abundantes evidências para afirmar que as igrejas evangélicas, firmes nas essências da fé, conhecidas por vários nomes, existiram na Europa desde os dias dos Apóstolos até a idade média. A Confissão de Valdenses de 1120, é um exemplo de crença fundamental e evangélica durante aquela época. 
Estes Anabatistas, como eles foram ironicamente chamados pelos seus inimigos, foram duramente perseguidos pelo pseudo Cristianismo oficial, qual apostatou com Constantino. Estas pessoas valentes foram nossos antecessores na fé. (É claro que não nos identificamos com algumas seitas realmente hereges que foram erroneamente classificadas junto com estes Anabatistas). Muitos se esqueceram que parte da teologia de Calvino foi moldada por um primo Anabatista. Calvino reconheceu que ele [Calvino] também "em um tempo foi um Valdense" (Leonard Verduin, A Anatomia de um Híbrido, p. 199.) 
Quando a reforma chegou, estes Anabatistas, em primeira instancia, deram um suspiro de alivio, mas logo descobriram que os Protestantes podiam perseguí-los tão severamente, recorrendo ao mesmo modelo da igreja/estado, que Roma brutalmente impôs durante séculos. É um fato esquecido da história norte-americana que a primeira emenda da sua Constituição, garantindo a completa liberdade religiosa, chegou a ir contra aos desejos de muitos colonos Protestantes. Os batistas da Virgínia, especialmente John Leland, foram responsáveis por esta emenda constitucional. 

C.H. Spurgeon resumiu bem nossa posição: 

"Acreditamos que os Batistas são os Cristãos originais. Nossa existência não iniciou-se com a reforma, nós fomos reformistas antes de Luther ou Calvin nascerem; nós nunca viemos da Igreja de Roma, pois nela nunca estivemos, mas nós temos uma ligação ininterrupta aos próprios apóstolos. Nós sempre existimos desde os dias de Cristo, e nossos princípios, algumas vezes são ignorados ou esquecidos, como um rio que tem que percorrer sob o chão por uma curto período, têm tido sempre seguidores honestos e piedosos" (Metropolitan Tabernacle Pulpit, 1861, p.225.) 
"[N]ós, conhecidos entre os homens, por todas as idades, por vários nomes, como Donatistas, Novacianos, Paulicianos, Petrobrussianos, Cátaros, Arnoldistas, Hussites, Valdenses, Lollardos e Anabatistas, temos lutado para a pureza da Igreja e sua distinção, e pela sua separação do governo humano. Nossos pais foram homens acostumados com as dificuldades, e não eram preguiçosos. Eles apresentam a nós, seus filhos, uma linha ininterrupta proveniente legitimamente dos apóstolos, não através da sujeira de Roma" (ibid., p. 613.) 

Vinte anos depois, Mr. Spurgeon reiterou, 

"Muito antes seus Protestantes serem conhecidos como tal, os horríveis Anabatistas, como foram injustamente chamados, eles estiveram protestando para "um só Senhor, uma só fé, e um só batismo." Na mesma hora que a igreja visível começou a afastar-se do verdadeiro Evangelho, estes homens surgiram para permanecerem fieis à verdade dos séculos. ...Às vezes, uma historiador mal intencionado procura nos dar a idéia de que eles tivessem morrido, bem como o lobo tivesse feito seu trabalho na ovelha. Mas, eis somos nós, abençoados e multiplicados" (Metropolitan Tabernacle Pulpit, 1881, p. 249.) 
Como conclusão, deixai que seja dito que nós somos gratos a Deus, o qual tem nos mostrando estas coisas. Nós retrucamos qualquer irmão Batista que possa ser muito orgulhoso de si, devido ao seu conhecimento destas verdades. Se Deus nos deu estas verdades, nós devemos recebê-las com humildade. 
Nós admitimos que não podemos falar em nome de todos que se dizem Batistas nos dias de hoje. Alguns não concordem conosco. Nós podemos apenas dizer que estes são temas aos quais nossas consciências estão ligadas e sobre quais, não podemos nos comprometer. 

Autor: Daniel A. Chamberlin, Pastor (covenantbcl@cs.com
Tradução: Gustavo Stapait - 06/2001 
Edição: Calvin Gene Gardner – 06/2001 
Igreja Batista de Catanduva, SP
  

terça-feira, 26 de setembro de 2017

INSÔNIA

Dormir poucas horas pode custar anos de vida 

Se dorme pouco, temos más notícias. A privação do sono afeta dois em cada três adultos e é uma porta aberta a sérios riscos de saúde que podem mesmo custar-lhe anos de vida.














Dormir menos de 7h de sono é considerado privação de sono

Se tem por hábito dormir mal ou por pouco tempo, é provável que a sua saúde esteja em risco. O diretor do Centro de Ciência do Sono Humano da Universidade da Califórnia, Matthew Walker, avisa que estamos perante uma “epidemia catastrófica de privação do sono” que pode aumentar a probabilidade de contrair problemas de saúde graves e de reduzir em algumas décadas a nossa vida. Para Walker,”não é natural que sejamos a única espécie animal que deliberadamente se priva de dormir”.
Walker passou os últimos quatro anos a escrever o livro Why We Sleep[Porque dormimos?], um resumo dos seus já 20 e poucos anos de experiência na análise do sono, e que revela ligações preocupantes entre a privação do sono e problemas de saúde como Alzheimer, cancro, diabetes, obesidade e distúrbios de saúde mental, como a depressão e paranóia.
A Organização Mundial de Saúde dita que o ideal são oito a nove horas de sono por noite, sendo que no mínimo dos mínimos, uma pessoa consegue ser saudável a dormir só sete horas. Abaixo disso, é privação do sono. Walker diz ao The Guardian que estamos a chegar a um ponto em que a intervenção tem de partir “do governo e de outras grandes instituições”.
Nenhum aspeto da nossa biologia é poupado quando se fala de privação do sono. Entra em cada canto e recanto e, ainda assim,ninguém faz nada em relação a isso. As coisas têm que mudar: no trabalho e nas comunidades, em nossa casa, com a nossa família. Mas quando é que viste um poster do Serviço Nacional de Saúde a alertar para a necessidade de dormir? Quando é que um médico, em vez de recomendar comprimidos para dormir, recomenda só dormir?“, questiona o especialista.
Mas por que somos tão maus a dormir um número de horas decentes? O que mudou tanto em tão pouco tempo? Em 1942, menos de 8% da população vivia a dormir menos de seis horas por noite. Mas em 217, uma em cada duas pessoas vive essa realidade.
2/3
Dois em cada três adultos em países desenvoldidos não dormem no mínimo 8h/noite, como recomenda a Organização Mundial de Saúde
6,5 horas
Quem dorme, em média, apenas 6,5 horas/noite não vive além dos 60 anos
–29%
Um estudo de 2013 diz que os homens que dormem abaixo do número de horas recomendado têm uma contagem de esperma 29% mais baixa quando comparados com homens que dormem as horas necessárias
11,5
Com menos de 5 horas de sono, a probabilidade de ter um acidente de carro é 4,3 vezes maior. Com menos de 4 horas, a probabilidade aumenta para 11,5 vezes
10 a 30%
A exaustão física é atingida 10 a 30% mais cedo para quem dorme menos de 6 horas/noite
1º C
É um mito que um banho quente ajude a adormecer por ajudar a relaxar. Com um banho quente, os vasos sanguíneos dilatam-se deixando escapar calor interior. A temperatura do núcleo do corpo reduz. Para o processo de sono se iniciar é preciso arrefecer, no mínimo, 1º C
+100
Há mais de 100 distúrbios do sono identificados e diagnosticáveis, sendo que as insónias são o distúrbio mais frequente, seguido da apneia do sono e da paralisia do sono (que em casos sistemáticos leva à demência)
0%
Percentagem da população que vive bem com menos de 5 horas de sono e sem complicações de saúde (arredondada a um número inteiro)
200%
Adultos com mais de 45 anos que dormem menos de 6 horas por noite correm 200% mais risco de sofrer um AVC ou um ataque de coração. Essa percentagem sobe para 400% se for fumador
19 horas
Ao fim de 19 horas acordados temos a mesma capacidade cognitiva que uma pessoa alcoolizada
Mas o britânico, que agora vive nos EUA, explica que a psicologia também desempenha um forte papel. Somos levados a acreditar que dormir é uma fraqueza da qual devíamos ter vergonha: “Estigmatizámos o sono com o rótulo de preguiça. Queremos parecer ocupados e uma forma de expressarmos o quão ocupados estamos é ao proclamar quão poucas horas dormimos. É um crachá de honra!”
Ninguém olha para um bebé a dormir e diz ‘Ah, que bebé preguiçoso!‘ — Sabemos que o sono não é uma coisa negociável para um bebé, mas essa noção é abandonada à medida que crescemos. Os humanos são a única espécie que deliberadamente se priva de sono, sem razão aparente.”
Se tem aquele amigo que lhe diz que vive bem com cinco horas (ou menos) de sono sem grandes problemas, duvide: “O número de pessoas que vive bem com cinco ou menos horas de sono, expresso em percentagem da população e arredondado a um número inteiro é 0%.”
O estudo do sono é ainda uma ciência pouco explorada, mas Walker garante que pode ser a cura para muitos problemas: “Porque é que o nosso instinto, com uma gripe, é dormir? É o corpo a gritar por descanso. O descanso cura. Todos os animais o fazem, alguns durante meses, mas nós escolhemos estar acordados quando não devíamos”. A privação do sono resulta em distúrbios como insónias e, em alguns casos mais extremos, situações de apneia e paralisia do sono.
AVC e ataque de coração
A causa está na pressão arterial. Até uma noite de sono curta faz disparar a pressão arterial de uma pessoa (mais ainda se beber café ou bebidas energéticas)
Diabetes
A privação do sono impede que o corpo controle de forma eficaz o nível de açúcar no sangue. Nos testes realizados, as pessoas privadas de sono respondem menos à insulina e entram num estado pré-diabético de hiperglicemia
Obesidade
Com menos horas de sono, o corpo produz menos quantidades da hormona responsável pelo sentimento de saciedade, leptina, e aumenta os níveis da hormona responsável pela fome, grelina
Sistema imunitário
Se está cansado(a), é mais provável que apanhe uma constipação.O sistema imunitário precisa de no mínimo 7 horas por noite para otimizar as defesas. Mais gravemente, a falta de sono afeta as células responsáveis por combater cancros
Alzheimer
Pouco sono ao longo da vida adulta pode resultar em Alzheimer. As razões são difíceis de sumarizar, até porque o Alzheimer é uma doença pouco compreendida. Mas os depósitos de amilóides (uma proteína tóxica ligada ao Alzheimer) acumulam-se no cérebro e só são devidamente "limpos" durante o sono profundo 
Saúde mental
Walker sugere que sonhar (mesmo que não nos lembremos) acalma a mente, o cérebro e o sistema nervoso. O sono profundo é um tipo de sono terapêutico e que equilibra as emoções, coordenações e processamento de informação
Que importância tem a fase de sono profundo? É que dormimos em ciclos de 90 minutos (uma hora e meia) e no final desses ciclos atingimos sempre a fase de sono profundo. Primeiro, temos o sono NREM (ou não-REM), e seguidamente o sono REM.
“Durante o sono NREM, o cérebro entra num padrão sincronizado e rítmico, quase de cântico”, diz Walker. “Há uma união fantástica em toda a superfície do cérebro. Os investigadores foram enganados durante muito tempo ao acharem que o sono era como um coma – não há maior mentira possível. Quando dormimos, grandes quantidades de memória estão a ser processadas.”
O investigador britânico explica que “para produzir tais ondas cerebrais”, milhares de milhões de células “cantam juntas, e depois entram em silêncio e etc, etc”. É nesse momento que todo o trabalho de processamento de memória e de informação e restauro é feito. E de repente o corpo entra numa fase de pouca energia, a pressão sanguínea mais baixa possível: sono REM, também referenciado como sono paradoxal, porque o cérebro entra num estado altamente ativo, semelhante ao de uma pessoa acordada. “O teu coração e sistema nervoso entram em picos de atividade: ainda não sabemos porquê”, explica Walker.
Contudo, dormir demais não é um mar de rosas. “Demasiada água mata, demasiada comida mata, demasiado sono deve, em última instância, matar. Acho que 14 horas [a dormir] é demasiado“.
A solução pode passar por implementar medidas em casa e no trabalho (e até a nível legal), sugere Walker.: “Temos alarmes para acordar. Não podemos ter alarmes para nos mandar para a cama? Devíamos pensar na meia-noite como o que ela é: o meio da noite. E não hora de estar nas redes sociais“.
Fonte: http://observador.pt/2017/09/25/dormir-poucas-horas-pode-custar-anos-de-vida/#