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quarta-feira, 31 de maio de 2017

CÂNCER DE MAMA INFANTIL

Menina de 8 anos é uma das mais jovens a ter câncer de mama: quando pode acontecer?


Uma garotinha de 8 anos, que vive em Utah, um estado dos Estados unidos, é uma das mulheres mais jovens a ser diagnosticada com câncer de mama. Chrissy Turner descobriu há um mês um caroço na mama e, após uma visita de emergência ao médico, descobriu ter uma forma rara da doença, que pode, sim, ocorrer em meninas. Veja o caso e entenda quando vale a pena desconfiar do tumor.

Câncer de mama infantil: o caso de Chrissy Turner
Depois de perceber um caroço na mama, Chrissy Turner, que mora com sua família, foi levada pela família para uma consulta médica de urgência, que a diagnosticou com um tipo raro de câncer de mama, chamado carcinoma secretório. Trata-se de um tumor em formato de cápsula circundado por uma fina parede que pode ser facilmente confundido com um cisto.

Como esperado, a descoberta deixou Chrissy e sua mãe, Annette, extremamente assustadas. “Foi um choque muito grande. Nenhuma criança deveria ter de enfrentar um câncer”, disse a mãe em entrevista à rede de televisão ABC. Esse não é o primeiro caso de câncer na família. Annette teve câncer de colo do útero e seu marido, Troy, está tratando um linfoma que voltou.
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Chrissy passará por uma mastectomia para retirar todo o tecido canceroso, que, segundo os médicos, é altamente tratável. Não existem, na literatura científica, casos de mortes decorrente do carcinoma secretório.
Amigos da família criaram uma campanha no site GoFundMe para arrecadar dinheiro para custear o tratamento médico.

Incidência de câncer de mama em crianças
O câncer de mama infantil e em adolescentes é raro, mas pode acontecer. A prevalência da doença é de 3,2% em adolescentes e não se sabe ao certo a incidência em crianças, mas estima-se que 0,09%, ou menos, de todos os cânceres mamários sejam infantis. Os tumores são fibroadenomas benignos em 95% dos casos e, em 0,02% são malignos.

Na literatura científica, a menina mais nova a ter câncer de mama tinha 6 anos, mas o site Daily Mail relatou o caso de uma menina de 3 anos que teve a doença.

Como identificar câncer de mama nas crianças
Como a doença é rara em crianças, a atenção às mamas das meninas é mínima e não são feitos exames para detectar a doença. Por isso, o câncer de mama infantil só é descoberto em estágios avançados. Por outro lado, em crianças, os cânceres de mama malignos raramente se espalham.

Para identificar o tumor, é preciso estar atenta ao peito das crianças e procurar por caroços à palpação e alterações nos mamilos.
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Tratamento
O tratamento geralmente consiste em uma mastectomia, opção usada para tratar Chrissy, uma vez que a radioterapia é mais danosa para crianças, que estão em desenvolvimento.

Fonte: 
http://180graus.com com informação do Bolsa de Mulher

SAÚDE:TABAGISMO

Dia Mundial sem Tabaco alerta este ano para danos causados pela produção do fumo

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil


Fumante (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A produção e o consumo de produtos derivados do tabaco geram importantes impactos socioambientais em todo o planeta
Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil





























Além dos danos à saúde pública, a produção e o consumo de produtos derivados do tabaco geram importantes impactos socioambientais em todo o planeta – um deles é o uso de lenha para aquecer estufas que secam as folhas de tabaco e que leva ao desmatamento e ao desequilíbrio da biodiversidade em tempo de constantes mudanças climáticas. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Dia Mundial sem Tabaco 2017, lembrado hoje (31), a entidade adotou como tema da campanha - Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento. A proposta consiste em um apelo aos países-membros para que implementem medidas consistentes de controle do tabaco, incluindo a proibição de todo tipo de marketing e publicidade relacionados ao assunto, a adoção de embalagens simples para os produtos e o aumento de impostos especiais voltados para o setor.

Custos à saúde e à economia

Dados da OMS mostram que o consumo do tabaco mata mais de 7 milhões de pessoas todos os anos e custa aos lares e aos governos mais de US $ 1,4 trilhão, em razão de despesas com saúde e da perda de produtividade. “O tabaco ameaça a todos nós”, alertou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. “Ele exacerba a pobreza, reduz a produtividade econômica, contribui para pobres escolhas alimentares domésticas e polui o ar interior”, completou.

“Entretanto, por meio da adoção de medidas robustas de controle, os governos podem salvaguardar o futuro de seus países protegendo usuários e não usuários desses produtos mortais, gerando receitas que financiam a saúde e outros serviços sociais, salvando seus ambientes das devastações provocadas pelo tabaco”, disse Margaret.

Cicatrizes ao meio ambiente

Ainda segundo a OMS, os impactos do tabaco e de seus derivados na natureza envolvem dados como:

- Resíduos de tabaco contêm mais de 7 mil produtos químicos tóxicos que envenenam o meio ambiente, incluindo carcinogênicos humanos.

- Emissões de fumaça proveniente do tabaco contribuem com milhares de toneladas de carcinogênicos humanos, tóxicos e gases de efeito estufa para o meio ambiente.

- Cerca de 10 bilhões dos 15 bilhões de cigarros vendidos todos os dias no mundo são descartados no meio ambiente.

- Bitucas de cigarro respondem por 30% a 40% de todos os itens coletados em limpezas costeiras e urbanas.

Ameaça a mulheres e crianças

A entidade alerta ainda que o tabaco representa ameaça a todo tipo de população e também ao desenvolvimento nacional e regional dos países sob diversos aspectos, incluindo:

- Pobreza: cerca de 860 milhões de fumantes adultos vivem em países de baixa e média renda. Estudos mostram que nos lares mais pobres, gastos com produtos derivados do tabaco representam mais de 10% do orçamento, o que significa menos renda para alimentação, educação e saúde.

- Infância e educação: as plantações de tabaco comprometem o acesso de crianças à escola, já que entre 10% e 14% das famílias que vivem em fazendas onde o produto é cultivado perdem aula em razão do trabalho na lavoura.

- Mulheres: entre 60% e 70% dos trabalhadores de lavouras de tabaco são mulheres, o que as coloca em contato constante com produtos químicos perigosos à saúde.

- Saúde: o tabaco responde por cerca de 16% de todas as mortes provocadas por doenças crônicas não transmissíveis.

Brasil

Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, em 2011, foram gastos R$ 23 bilhões com o tratamento de algumas das mais de 50 doenças relacionadas ao tabaco. Já a arrecadação com impostos sobre cigarros recolhidos no mesmo ano foi da ordem de R$ 6 bilhões.

“Mas o custo do tabagismo no Brasil, avaliado pela pesquisa, ainda está subestimado: não incluiu o custo gerado pelo absenteísmo, a perda de produtividade, as despesas das famílias, entre outros gastos indiretos relacionados ao tabaco”, destacou o órgão.

Durante as atividades do Dia Mundial sem Tabaco, está prevista a divulgação de novo estudo com dados atualizados sobre o impacto econômico do tabagismo no Brasil, incluindo custos com a perda de produtividade.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

quinta-feira, 25 de maio de 2017

CÂNCER DE MAMA

Risco de câncer de mama cresce com apenas uma dose de bebida alcoólica 


A revisão informou que o exercício de alta intensidade, como correr ou andar de bicicleta com uma velocidade alta, diminui o risco do câncer de mama pré-menopausa em 17% e em 10% no pós

                                                                                                                                          Publicada em 25/05/2017 08:40:38
Um copo de vinho todos os dias, ou de qualquer outra bebida com mais de 10 gramas de álcool, aumenta o risco de ter câncer de mama pré e pós-menopausa em 5% e 9%, respectivamente, de acordo com relatório do Instituto Americano para Pesquisas do Câncer (AICR) e do Fundo Mundial de Pesquisas do Câncer (WCRF).
A revisão informou que o exercício de alta intensidade, como correr ou andar de bicicleta com uma velocidade alta, diminui o risco do câncer de mama pré-menopausa em 17% e em 10% no pós.
“Com este relatório abrangente e atualizado, a evidência é clara: ter um estilo de vida fisicamente ativo, manter um peso saudável e limitar o álcool são passos que as mulheres devem tomar para reduzir o risco do câncer”, disse Anne McTiernan, autora principal do relatório.
O texto analisou 119 estudos, somando dados de 12 milhões de mulheres e 260 mil casos da câncer de mama. Veja outros fatores apontados pelo levantamento como risco para o câncer de mama:
Estar acima do peso aumenta o risco de ter câncer de mama pós-menopausa, tipo mais comum.
Mães que amamentaram têm menos risco de contrair o tumor no seio.
Maior ganho de peso durante a vida adulta aumenta a chance de câncer.
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, com mais de 252 mil casos por ano. O instituto americano afirma que um em cada três casos poderiam ser evitados com limitação do uso de álcool, atividades físicas e peso saudável.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Narguilé

Narguilé é prejudicial e compromete saúde bucal



Uso frequente pode causar doenças periodontais e levar ao câncer de boca

17 MAI2017
08h00


ma forte tradição cultural nos países do Oriente Médio, Norte da África e Sul da Ásia, o narguilé ou cachimbo d’água se popularizou também entre os jovens da Europa e de países do continente americano. No Brasil, uma pesquisa conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2008 revelou que há mais de 300 mil usuários por aqui.

Muito provavelmente, o uso do narguilé foi amplamente difundido porque grande parte dos usuários acredita que ele seja menos prejudicial do que o cigarro. No entanto, quando se trata do fumo, seja feito por meio do cigarros, de cachimbos ou do narguilé, é impossível assegurar que haja um uso prudente ou considerado seguro. Assim como outros produtos derivados do tabaco, o narguilé contém nicotina e as mesmas 4,7 mil substâncias tóxicas do cigarro convencional.


Foto: FabrikaSimf / Shutterstock.com


Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o uso do narguilé como um grande problema de saúde pública. Estudos realizados na Arábia Saudita mostraram que além de graves prejuízos no sistema cardiorrespiratório, os usuários apresentavam doenças periodontais. Essas condições inflamatórias afetam a gengiva e podem levar à perda dos tecidos de suporte dos dentes.

O uso frequente e contínuo aumenta o risco de lesões na boca e na gengiva, além de expor o usuário a uma alta exposição ao monóxido de carbono (CO). Em longo prazo, o narguilé também predispõe o paciente ao câncer de boca e à perda dos dentes. Atualmente, estima-se que pelo menos dez mil novos casos de câncer de boca surjam no Brasil a cada ano.

Câncer de boca 
Além do tabaco, o câncer oral considera outros fatores de risco, como o histórico familiar, idade superior a 50 anos e o consumo excessivo de álcool.

Indivíduos que se enquadram nesse perfil devem ficar atentos ao surgimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana, manchas brancas, vermelhas ou pretas, dificuldade de deglutição e sangramento. Uma gengiva saudável apresenta firmeza, não sangra facilmente e cobre toda a raiz dos dentes. Preste atenção na cor de sua gengiva. Ela deve ser clara e rosada.

O diagnóstico precoce possibilita a cura total na maioria dos casos. Mas, infelizmente, a maioria das pessoas só recorre ao cirurgião-dentista quando a lesão já está em um estágio avançado.
Fonte: https://www.terra.com.br