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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

AVC

Médica explica o que é o AVC e como evitar a doença
No AR em 28/10/2017 - 08:00

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou “derrame cerebral”, é a segunda doença que mais mata no mundo. A estimativa é que em cada grupo de seis pessoas, pelo menos uma tenha um AVC ao longo da vida. Os dados são alarmantes e por isso o foco das campanhas de combate à doença é a prevenção dos fatores de risco.
Segundo a neurologista Márcia Neiva, a principal causa do AVC é a hipertensão arterial sistêmica, popularmente chamada de pressão alta. Embora tenha um componente genético, a hipertensão e, por consequência o AVC, podem ser evitados com o controle do peso, alimentação saudável e atividades físicas. Já quem é hipertenso, tem diabetes e problemas de colesterol deve controlar esses fatores através do uso de medicamentos e acompanhamento médico.
O derrame cerebral se instala subitamente, não dá sinais com antecedência. Por isso é preciso difundir os sintomas para que todos estejam atentos quando alguém está entrando numa crise súbita. Não conseguir sorrir, dormência num dos lados do corpo, não conseguir dar um abraço, por exemplo, por falta de força no braço e fala enrolada são motivos para levar a pessoa com urgência para o hospital. O atendimento deve ser imediato, pois o tecido cerebral não pode ficar muito tempo sem receber oxigênio e glicose, o que acontece nos casos de AVC.
São dois os tipos de acidente vascular cerebral que podem acometer o paciente: o isquêmico é quando um coágulo impede a circulação do sangue numa região do cérebro; o hemorrágico significa o rompimento da artéria que irrigava a região, aí o sangue escorre para o tecido cerebral. Nos dois casos, o cérebro fica sem oxigenação e glicose. Ocorre a morte de neurônios por entupimento de uma artéria ou sua ruptura.
As sequelas dependem da região que foi atingida, se é a responsável pelo movimento, pela fala ou pela visão. Pode acontecer ou não, dependendo do tempo entre o AVC e os procedimentos médicos para reverter os danos causados.


Fonte: http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/2017

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

DIA MUNDIAL DA OBESIDADE

Obesidade de crianças e adolescentes aumentou 10 vezes desde 1975 




O número de crianças e adolescentes obesos no mundo se multiplicou por mais de 10 desde 1975, mas continua sendo menor que o de crianças abaixo do peso, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (11).

Se as tendências observadas nos últimos anos forem mantidas, a obesidade juvenil ultrapassará a insuficiência de peso até 2022, preveem os autores do estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet.

Em 2016, 124 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 19 anos eram considerados obesos, em comparação com 11 milhões em 1975, segundo o estudo realizado pelo Imperial College de Londres e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O fenômeno é observado em todas as regiões do mundo. Os países mais afetados são algumas ilhas da Polinésia (mais de 30% de jovens de entre cinco e 19 anos nas ilhas Cook são obesos, por exemplo), enquanto esta porcentagem chega a 20% em países como Estados Unidos, Egito e Arábia Saudita.

Embora esta tendência pareça ter se estabilizado nos últimos anos em alguns países ricos, continua se acentuando nos países de rendas baixas e médias. O número de crianças e adolescentes com insuficiência ponderal (peso menor do que o desejado) vem diminuindo lentamente desde 2000 em todas as regiões, exceto no sul e sudeste asiáticos e no centro, leste e oeste da África.

No ano passado, 192 milhões de jovens e adolescentes sofriam de insuficiência de peso moderada ou grave, dois terços deles no sudeste da Ásia, principalmente na Índia, segundo os autores.

— Continuam sendo necessárias políticas que alentem a segurança alimentar nos países e lares com rendas baixas — afirma Majid Ezzati, professor do Imperial College de Londres, que coordenou o estudo.

— Mas nossos dados mostram que a transição da insuficiência ponderal para o sobrepeso e a obesidade pode ocorrer rapidamente, em uma transição nutricional pouco saudável, com um aumento em alimentos pobres em nutrientes e altos em calorias. Há muito poucas políticas e programas que tentam tornar alimentos saudáveis, como cereais integrais e frutas e verduras frescas, acessíveis para as famílias pobres — acrescentou.
Fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia