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terça-feira, 7 de novembro de 2017

CELULAR E DOENÇA


Estudo identifica 23 mil fungos e bactérias em celulares;  risco vai de micoses até infecções respiratórias

Pesquisa foi feita pela Devry Metrocamp, em Campinas. Especialista dá dicas para que usuários se previnam contra doenças após uso dos equipamentos.
Por Globo News
 
Um estudo feito com celulares identificou nos equipamentos a presença de até 23 mil fungos e bactérias que podem provocar doenças como micoses, conjuntivite, intoxicações alimentares, além de infecções respiratórias e urinárias. A pesquisa da Devry Metrocamp, em Campinas (SP), alerta para a necessidade de limpeza dos produtos e indica quais são os grupos mais vulneráveis.
"As crianças têm hábito de pegar os celulares dos pais, e principalmente as pessoas que já estão com sistema imunológico debilitado", explica a biomédica e doutora em ciências de alimentos Rosana Siqueira, orientadora da pesquisa realizada pela aluna Claudia Tonetti.
Durante a análise, foram usados 20 celulares, cinco tablets e as capas de proteção dos aparelhos, além de 12 teclados e respectivos mouses. Entre as 74 amostras, diz o estudo, o microorganismo predominante foi a bactéria Staphylococcus aureus, presente em 43% dos objetos avaliados.
O micro-organismo costuma estar associado às infecções de pele, como furúnculo, além de abcessos e infecções das vias aéreas superiores, entre elas, otites e sinusites. Em alguns casos, pode causar até meningite.
Além disso, foram constatadas as presenças de bolores e coliformes fecais nos telefones avaliados.
O que pode ser feito?
A especialista em biomedicina destaca que a contaminação não ocorre pelo uso do telefone e atribui o problema à falta de higienização das mãos após contato do usuário com o equipamento.
"Às vezes você vai se alimentar, vai preparar um alimento, corre o risco de coçar os olhos com as mãos contaminadas, têm pessoas que têm hábito de roer as unhas, então isso acaba sendo prejudicial", alerta Rosana.
Entre as outras formas de prevenção contra as enfermidades, diz a pesquisa, estão: uso do álcool em gel, limpar os acessórios com álcool isopropílico - que não danifica as partes elétricas - e mantê-los em local seco e arejado.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas

SAÚDE




Os sintomas de câncer de pâncreas que muitas vezes passam despercebidos

Tumor tem alta taxa de mortalidade porque costuma ser descoberto quando já é tarde demais; sinais incluem indigestão, dor nas costas, no estômago e perda de peso repentina.

Por BBC

  

Na foto podemos ver as Células de câncer de pâncreas (núcleos em azul) crescendo dentro de membrana (vermelho) (Foto: National Institute of Health (NIH)) 
Sintomas como dor no estômago, indigestão e perda de peso muitas vezes passam despercebidos. Mas podem indicar um problema grave - que, quanto antes for identificado, mais chances tem de ser curado. 
São sinais, por exemplo, do câncer de pâncreas. A doença pode ser fatal e, segundo uma organização beneficente britânica, um em cada três adultos acaba ignorando seus sintomas. 
Nikki Davies foi diagnosticada com câncer de pâncreas em março, aos 51 anos. O tumor dela foi identificado logo no início, o que fez com que ainda fosse possível removê-lo cirurgicamente. 
"Eu tive muita sorte que o meu pôde ser retirado na operação e que não tinha se espalhado ainda, pelo menos até onde se sabe", conta Nikki. 
"Minha dica para as outras pessoas é que ninguém conhece melhor seu corpo do que você mesmo. Então fique atento aos sinais, para saber quais são os sintomas, e fale com seu médico se notar qualquer coisa que não seja normal para você", recomenda. 
Nikki começou a suspeitar que havia algo errado quando passou a sentir uma dor muito forte no estômago. 
"Acredito que, no fundo, você sabe quando há algo errado. No meu caso, foi a dor. Era como se tivesse um animal me devorando por dentro. Sentia dor nas costas também, entre os ombros. E perdi muito peso bem rápido", relembra. 
"Eu não sabia nada sobre câncer de pâncreas antes do meu diagnóstico e certamente não sabia nada sobre os sintomas", completa. 
Conheça os sinais
Atualmente, apenas uma em cada 10 pessoas diagnosticadas com câncer de pâncreas sobrevive mais do que cinco anos. Isso acontece principalmente porque os pacientes são diagnosticados tardiamente, quando as opções de tratamento já são muito limitadas, segundo a Pancreatic Cancer UK, organização que luta contra esse tipo de câncer no Reino Unido. 
Uma pesquisa feita pela organização com 4 mil adultos mostra que o conhecimento sobre os sintomas da doença ainda é muito reduzido. 
Alex Ford, chefe da organização, explica que a intenção não é causar pânico, uma vez que "a maioria das pessoas que apresenta algum desses sintomas não tem câncer de pâncreas." 
"Mas é essencial que elas saibam mais sobre a doença e que falem com seu médico se tiverem alguma preocupação", acrescenta. 
"Quanto antes as pessoas forem diagnosticadas, mais elas têm chances de fazer a cirurgia, que é o tratamento mais eficiente e que consegue salvar vidas", ressalta. 
No Brasil, o câncer de pâncreas representa 2% dos casos de câncer - e 4% das mortes causadas pela doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). É mais comum em pessoas acima de 60 anos e tem maior incidência entre homens. 
Sintomas comuns do câncer de pâncreas incluem:
  • Dor no estômago e nas costas 
  • Perda de peso sem motivo 
  • Indigestão 
  • Mudança nos hábitos intestinais, como fezes que flutuam 
Outros indícios são:
  • Perda de apetite 
  • Icterícia (pele ou olho amarelado) 
  • Sensação de estar doente 
  • Dificuldade de engolir 
  • Diagnóstico recente de diabetes 
Fonte: https://g1.globo.com/bemestar