Um dos principais assuntos da mídia nacional nos últimos tempos é o “preconceito, discriminação”.
A lei 7.716/89, em seu artigo 20, diz que, praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional está sujeito a uma pena de reclusão de um a três anos, além de pagamento de multa.
Por tudo que vemos no dia a dia, parece-nos que a lei leva a sério somente a discriminação referente à preferência sexual, raça, cor e etnia. Digo isso, porque tenho visto como a mídia tem explorado o assunto dentro deste panorama.
Hoje o que mais se fala é o preconceito contra os homossexuais, como se eles fossem os únicos alvos da discriminação, e até ignorando o preconceito deles contra os religiosos.
Em Brasília, leis estão sendo aprovadas para protegerem os homossexuais, e punirem especialmente os evangélicos.
Não sou contra a proteção que qualquer classe humana no país merece, e o meu posicionamento é que toda a população deve ser protegida, mas não acredito ser legal políticos que são eleitos por todos, trabalharem para protegerem só uma parte da população.
Algumas leis são feitas, simplesmente, para prejudicar os evangélicos. Um exemplo disso é a questão do som produzido por algumas igrejas e o incômodo para os seus vizinhos. Igrejas têm sido punidas em alguns lugares. Se chegou a uma situação assim, não concordo que a igreja esteja correta. A própria bíblia diz que, "Tudo deve ser realizado com ordem e decência!" I Cor. 14:40
Como pastor batista, eu trabalho sempre no sentido de que devemos ganhar os vizinhos e não entristecê-los e incomodá-los, pois, eles devem estar entre os primeiros alvos da igreja.
Mas, o que falar daqueles carros de publicidade comercial, política, e até mesmo religiosa, que passam em frente, ao lado e até param junto dos templos, em horário dos seus cultos, com um som altíssimo que prejudica totalmente o que se realiza dentro desses templos!
E esses bares localizados a dez ou vinte metros dos templos religiosos, que nos momentos de culto estão com o som produzido por aparelhos de som de alta potência e por som automotivos no último volume?
Parece-me que, os religiosos só são importantes para os políticos, agora nesses tempos eleitorais; passadas as eleições, tudo que os evangélicos fazem parece ser ilegal diante da política nacional. Estou enfatizando os políticos, porque são eles que fazem as leis!
E o que falar do preconceito sofrido por muitos religiosos dentro do seu ambiente de trabalho, que, apesar da divulgação, não tem o mesmo peso de outras discriminações?
Há alguns dias atrás em sua programação esportiva, uma emissora de TV de Goiânia, transmitiu uma entrevista dada por um jogador do Atlético Clube Goiano, (permitam-me não identificá-lo). A entrevista enfatizava que naqueles dias o clube goiano estava colocando alguns dos seus atletas para treinarem separadamente, enquanto se aguardava algum negócio para a transferência deles. Leia e analise a entrevista:
O repórter perguntou ao jogador entrevistado (em plena TV aberta): Porque o William não tem sido aproveitado? Os jogadores não gostam dele?
- Jogador entrevistado: Não gostam!
Repórter: Por quê?
- Entrevistado: Porque ele fala muito sobre religião dentro do clube!
Esse jogador foi negociado e está hoje, jogando em um time do Nordeste, inclusive, como artilheiro que é, está fazendo lá, os gols que faltam ao ACG aqui!
Isso não é preconceito e discriminação? Para quem sabe ler, a Constituição diz que sim!
Eu pergunto: Essa entrevista foi levada ao ar, e porque ninguém da imprensa comentou essa discriminação? O próprio repórter que fez essa entrevista, porque não questionou essa discriminação?
Se falar de religião em local de trabalho é uma coisa ilegal e proibida, porque nós evangélicos temos que entrar em muitas empresas (inclusive públicas), e passar o dia todo trabalhando diante de imagens ou outros símbolos, geralmente católicos, que não tem nada a ver com a nossa profissão de fé, e, estão expostas nos locais mais visíveis?
A Constituição foi feita para todos! Então, a lei deveria ser igual para todos e em todas as circunstâncias!
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