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sábado, 20 de outubro de 2018

Saúde


Risco de osteoporose após os 50 anos é similar ao de hipertensão
A Fundação Internacional da Osteoporose (IOF) divulgou nova pesquisa nesta sexta-feira (19) em virtude do Dia Mundial da Osteoporose, neste sábado (20)
Deborah Giannini, do R7













Cerca de 85% das mulheres com osteoporose não fazem 

tratamento


Pixabay



O risco de osteoporose após os 50 anos é de 44% a 54%, similar ao de hipertensão ou de colesterol alto. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (19) pela Fundação Internacional da Osteoporose (IOF), em virtude do Dia Mundial da Osteoporose, celebrado neste sábado (20).
A pesquisa mostra ainda que a chance de uma fratura no fêmur, causada pela fragilidade dos ossos provocada pela osteoporose ao longo da vida, é semelhante ao risco de sofrer um AVC, sendo de 10% a 23% para fratura de fêmur e 20% para AVC em mulheres e de 6% a 14% para fratura de fêmur e 14% para AVC em homens.
As fraturais mais frequentes relacionadas à osteoporose são de vértebras, seguida pela de fêmur. Embora sejam uma das principais causas de dor e de incapacidade a longo prazo, cerca de 70% das fraturas de vértebras não recebem tratamento adequado.
Segundo o IOF, sinais de possíveis fraturas nas vértebras são dor súbita e severa nas costas, perda de mais de 3 cm de altura e costas curvadas.
O levantamento revelou ainda que cerca de 85% das mulheres acima de 50 anos com osteoporose não fazem tratamento. Isso reflete a pouca importância que tem sido dada à doença, aumentando os cuidados pós-fratura.
A entidade ressalta que a fratura por fragilidade dos ossos causada pela osteoporose é um obstáculo para o envelhecimento saudável, impactando a independência de 20 milhões de pessoas, sendo 16 milhões de mulheres e 4 milhões de homens.
Depois de uma primeira fratura por fragilidade dos ossos, uma pessoa se torna cinco vezes mais propensa a ter um segundo trauma nos próximos dois anos. O estudo ressalta que, não basta tratar uma fratura subsequente, são necessárias medidas de prevenção.
A perda da mobilidade e da independência, a longo prazo, causa impactos não apenas físicos, mais emocionais e financeiros, destaca a pesquisa.
O IOF afirma que a doença pode ser prevenida, mas é negligenciada pelas pessoas e pelos governos, frisando que na União Europeia esse prejuízo é de quase 20 milhões de euros.
A osteoporose, que significa “osso poroso”, se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, levando a um maior isco de fraturas. A perda óssea é silenciosa e progressiva, sendo geralmente descoberta quando ocorre a primeira fratura por fragilidade óssea por um evento de baixo trauma – que pode ser até um espirro.
Um em cada cinco homens e uma em cada três mulheres com mais de 50 anos terá a doença, segundo o órgão. A doença atinge especialmente as mulheres após a menopausa devido à queda na produção do estrógeno.
A pesquisa mostra que na União Europeia, a Itália é país com a maior incidência da doença, com 23% das mulheres e 7% dos homens acometidos por ela.
A independência reduzida é um dos fatores mais angustiantes para pacientes com osteoporose, segundo o estudo. A deficiência associada a fraturas de fêmur pode ser grave.
Um ano após a fratura de fêmur, 40% dos pacientes ainda não conseguem caminhar de forma independente e 80% têm restrição a outras atividades, como dirigir e ir ao supermercado.
Fonte: https://noticias.r7.com 


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