Nigéria Repreende Alto Comissário da ONU por Impor Questões LGBT como Direitos Humanos
Nigéria Repreende Alto Comissário da ONU por Impor Questões LGBT como Direitos Humanos
Wendy Wright
NOVA IORQUE, EUA, julho (C-Fam) Nigéria fez declarações fortes públicas contra o escritório de direitos humanos da ONU por pisotear direitos universalmente aceitos por acordo enquanto busca impor o casamento de mesmo sexo e criminalizar opiniões da maioria sobre a homossexualidade. A repreensão forte acusou as autoridades da ONU de violar o direito à democracia, liberdade religiosa e padrões culturais que fortalecem as famílias.
A declaração, dada na semana passada em Genebra, veio em resposta a um relatório divulgado no mês passado pelo escritório de direitos humanos da ONU. O relatório sobre discriminação e violência contra indivíduos baseado na orientação sexual e identidade de gênero critica as leis que protegem as crianças contra a propaganda LGBT e condena a terapia para ajudar as pessoas que sofrem com atrações sexuais indesejadas. Expressar opiniões negativas sobre a homossexualidade contribui para a violência, o relatório afirma.
O relatório da ONU, que os governos são livres para ignorar, mas que será usado para pressioná-los, também orienta os países a legalizar o casamento ou uniões de mesmo sexo, e dar benefícios.
A maioria dos países define o casamento como a união de um homem e uma mulher. A Nigéria fortaleceu sua lei em 2014.
A Nigéria repreendeu as autoridades das ONU por desrespeitarem o processo democrático e colocarem em perigo direitos humanos universalmente aceitos por acordo.
A liberdade religiosa e direitos culturais são “partes fundamentais da Declaração Universal dos Direitos Humanos,” a Nigéria declarou. Os países têm um “dever de garantir que os valores da família, os valores religiosos e os valores culturais de seus cidadãos sejam protegidos,” que são “o fundamento dos valores morais do indivíduo.”
A lei de casamento da Nigéria “tem a intenção de sustentar e fortalecer esses valores.”
A Nigéria tem a maior população na África e a maioria de seus 170 milhões de cidadãos são cristãos ou muçulmanos.
A lei “sincroniza” a cultura, tradições, e as duas religiões principais da Nigéria que rejeitam “categoricamente o casamento de mesmo sexo, a homossexualidade, o lesbianismo e atitudes gays e transgêneras.”
Os nigerianos também disseram que direitos gays e orientação gay “limitarão a população” e “imporão consequências imprevistas sobre a família como instituição.”
O escritório de direitos humanos da ONU intensificou sua campanha para promover a conduta lésbica, gay, bissexual e transgênera (LGBT) em 2011, com base numa resolução do Conselho de Direitos Humanos que expressa “grave preocupação” com a violência e discriminação contra indivíduos na base da orientação sexual e identidade de gênero. O relatório recente admite que “os dados são incompletos” sobre homicídios. Indivíduos identificados como LGBT podem ser alvos de grupos terroristas, e são vítimas de assassinatos de honra.
Mas o relatório da ONU se desvia dos atos de violência para jogar no mesmo saco convicções religiosas e aconselhamento. O relatório “condena” a terapia reparativa para ajudar com relação a atrações homossexuais indesejadas, e descreve as declarações sobre a homossexualidade feitas por líderes católicos como contribuindo para o estigma e violência contra adolescentes e crianças.
Não se exige legalizar o casamento de mesmo sexo, o relatório admite, mas passa a orientar os países a reconhecer as uniões de mesmo sexo. Os países deveriam realizar campanhas de educação pública sobre orientação sexual e repelir políticas que causem impacto nos direitos à saúde, educação, trabalho, moradia e seguridade social — fornecendo uma abertura para ataques a organizações e indivíduos religiosos que recusem participar ou ajudar em atividades homossexuais.
O escritório de direitos humanos da ONU está atualmente atolado em escândalo e rumores de corrupção. Suas autoridades são acusadas de tratar de modo indevido uma investigação de soldados franceses que estupravam meninos africanos. O boato é que os funcionários são muito mais agradáveis para autoridades de governos que buscam influenciar a decisões dentro do escritório da ONU.
Os países nórdicos financiaram a campanha do escritório da ONU em prol de direitos LGBT, ao mesmo tempo em que o diretor de direitos humanos da ONU suplicou por mais verbas para fazer seu trabalho básico.
Em privado, os delegados da África e outras regiões expressam frustração imensa com o que veem como uma obsessão com questões LGBT por parte dos funcionários da ONU e alguns governos.
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
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