O pastor Albert Mohler, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul dos Estados Unidos e figura muito respeitada dentro e fora da denominação, disse no último dia 15 de junho, que os Batistas do Sul precisam se arrepender de uma “forma de homofobia” que mantém gays e lésbicas fora das suas igrejas. A declaração de Mohler foi dada quando respondia a uma pergunta de um conhecido blogueiro batista, Peter Lumpkins, sobre se eram verdadeiros os comentários atribuídos a ele num artigo publicado em 24 de Março no Christian Science Monitor. Naquela ocasião, outro pastor batista, Jonathan Merrit, escreveu que Mohler teria dito o seguinte: “Nós temos mentido sobre a natureza da homossexualidade e temos praticado algo que somente pode ser descrito como uma forma de homofobia”, e “nós temos usado a linguagem da escolha quando está claro que a orientação sexual representa uma luta interna muito mais profunda e não meramente uma questão de escolha”.
Durante a recente Convenção anual dos Batistas do Sul (SBC – Southern Baptist Convention), o Pr. Mohler disse que “em nenhuma hipótese alguém de boa mente pode estar confundido sobre o que eu creio a respeito da homossexualidade”, porque ele já escreveu mais de 200 artigos sobre isso, mas “a realidade è que nós, como igrejas cristãs, não temos andado bem nessa questão”. Acrescentou que “os evangélicos, felizmente, têm falhado em seguir a trajetória liberal de mentir sobre a homossexualidade e sua pecaminosidade. Nós sabemos que a Bíblia claramente declara – não somente em versos isolados, mas na totalidade da sua apresentação e compreensão – o fato de que a homossexualidade não somente não representa o melhor de Deus para nós, como alguns tentam dizer, como também é pecado. Entretanto, nós como evangélicos temos uma história muito triste ao lidar com essa questão. Nós não temos falado a verdade, mas só a metade da verdade. Nós temos pregado a verdade bíblica, o que é importante, mas nós não a temos aplicado no sentido bíblico. Dizemos às pessoas que a homossexualidade é somente uma escolha quando é claro que é mais do que uma escolha. Isto não significa que seja menos pecaminoso, mas significa que não é algo que as pessoas possam simplesmente ligar e desligar. Nós não seremos pessoas do evangelho a não ser que entendamos que somente o evangelho do Senhor Jesus Cristo pode dar a uma pessoa homossexual qualquer esperança de ser liberta da homossexualidade”.
Mohler admitiu ainda que as igrejas não têm feito o seu trabalho, “já que existem aqueles que caíram na armadilha desse pecado e que estão sentadas entre nós”. Essas declarações deixaram o blogueiro Lumpkins “digerindo as informações”, já que o pastor Albert Mohler, por diversas vezes, se posicionou publicamente contra o casamento gay, a ordenação de pastores homossexuais e outros aspectos do que ele próprio chama de “normalizar o comportamento homossexual”, bem como chamou a iniciativa da Igreja Presbiteriana dos EUA em ordenar pastores homossexuais como “uma tragédia” e “um desastre teológico”. De qualquer maneira, a admissão pública de que existe um certo nível de homofobia dentro da igreja batista norteamericana, vinda de um líder dessa importância, deixou muita gente sem saber o que pensar.
Fonte: O Contorno da Sombra com informações da Associated Baptist Press e copiado de http://libertosdoopressor.blogspot.com/2011/06/lider-batista-dos-eua-diz-que-existe.html
Durante a recente Convenção anual dos Batistas do Sul (SBC – Southern Baptist Convention), o Pr. Mohler disse que “em nenhuma hipótese alguém de boa mente pode estar confundido sobre o que eu creio a respeito da homossexualidade”, porque ele já escreveu mais de 200 artigos sobre isso, mas “a realidade è que nós, como igrejas cristãs, não temos andado bem nessa questão”. Acrescentou que “os evangélicos, felizmente, têm falhado em seguir a trajetória liberal de mentir sobre a homossexualidade e sua pecaminosidade. Nós sabemos que a Bíblia claramente declara – não somente em versos isolados, mas na totalidade da sua apresentação e compreensão – o fato de que a homossexualidade não somente não representa o melhor de Deus para nós, como alguns tentam dizer, como também é pecado. Entretanto, nós como evangélicos temos uma história muito triste ao lidar com essa questão. Nós não temos falado a verdade, mas só a metade da verdade. Nós temos pregado a verdade bíblica, o que é importante, mas nós não a temos aplicado no sentido bíblico. Dizemos às pessoas que a homossexualidade é somente uma escolha quando é claro que é mais do que uma escolha. Isto não significa que seja menos pecaminoso, mas significa que não é algo que as pessoas possam simplesmente ligar e desligar. Nós não seremos pessoas do evangelho a não ser que entendamos que somente o evangelho do Senhor Jesus Cristo pode dar a uma pessoa homossexual qualquer esperança de ser liberta da homossexualidade”.
Mohler admitiu ainda que as igrejas não têm feito o seu trabalho, “já que existem aqueles que caíram na armadilha desse pecado e que estão sentadas entre nós”. Essas declarações deixaram o blogueiro Lumpkins “digerindo as informações”, já que o pastor Albert Mohler, por diversas vezes, se posicionou publicamente contra o casamento gay, a ordenação de pastores homossexuais e outros aspectos do que ele próprio chama de “normalizar o comportamento homossexual”, bem como chamou a iniciativa da Igreja Presbiteriana dos EUA em ordenar pastores homossexuais como “uma tragédia” e “um desastre teológico”. De qualquer maneira, a admissão pública de que existe um certo nível de homofobia dentro da igreja batista norteamericana, vinda de um líder dessa importância, deixou muita gente sem saber o que pensar.
Fonte: O Contorno da Sombra com informações da Associated Baptist Press e copiado de http://libertosdoopressor.blogspot.com/2011/06/lider-batista-dos-eua-diz-que-existe.html
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