4 de agosto de 2014
EUA traem militares que protegeram Brasil de ameaça comunista
EUA traem militares que protegeram Brasil de ameaça comunista
Julio Severo
Henry Kissinger certa vez disse: “Neste mundo é muitas vezes perigoso ser inimigo dos Estados Unidos, mas ser amigo é fatal.”
Autoridades militares brasileiras, que fizeram sacrifícios significativos para proteger o Brasil da enorme ameaça comunista soviética, chinesa e cubana nas décadas de 1960 e 1970, saberão o que Kissinger quis dizer.
De acordo com o jornal O Globo, por determinação do presidente Barack Obama, o governo americano criou uma força-tarefa para identificar documentos produzidos entre 1964 e 1984 relacionados aos “crimes” cometidos pelas forças ARMADAS do Brasil para reprimir o comunismo.
Essa força-tarefa ajudará a “Comissão da Verdade” criada pelo governo brasileiro carregado de “ex”-terroristas comunistas decididos a se vingarem dos militares.
A reportagem do Globo disse que Joseph Biden, vice-presidente dos EUA, entregou 43 documentos americanos ao governo da marxista Dilma Rousseff, que era membro de um grupo comunista que cometia assassinatos, roubos a banco e ataques terroristas na década de 1960.
Joe Biden, vice-presidente dos EUA, entregando para Dilma documentos contra os militares do Brasil |
As forças armadas do Brasil não eram perfeitas, e sem dúvida alguma não representavam uma democracia genuína. Mas sem eles, o Brasil seria hoje um inferno comunista, uma Cuba gigantesca. Não ficou desse jeito por causa deles e da assistência americana.
Os EUA não eram perfeitos também. John F. Kennedy, por exemplo, estava mais focado em suas amantes fornecidas pela máfia do que na União Soviética e no comunismo. Mesmo assim, nós o apoiávamos, porque a ameaça soviética era vastamente mais perigosa do que o estilo de vida imoral dele.
De acordo com O Globo, a Embaixada dos EUA no Brasil está em contato constante com o governo socialista brasileiro para fornecer mais documentos americanos contra os “crimes” das forças armadas do Brasil contra militantes comunistas.
De acordo com o jornal esquerdista New York Times: “Um dos casos mais chocantes de abusos militares foi a destruição de uma organização de guerrilha rural na região amazônica no Araguaia em 1972. Um pequeno bando de 62 combatentes antimilitares foi exterminado — não houve prisioneiros ou sobreviventes; nenhuma informação foi dada às suas famílias.”
Em 2009, conversei com um pastor evangélico do Araguaia. Conforme ele me disse, cerca de 3 mil recrutas haviam sido enviados por seu comandante, que esperava enfrentar uma força comunista semEXPERI ência militar. Eles estavam enganados. Os recrutas, na maior parte jovens de 18 e 19 anos, foram dizimados. Corroborando a narrativa do pastor, um luterano me disse que um desses recrutas era de sua igreja luterana em Brasília. O jovem fora enviado ao Araguaia e nunca voltou.
O que o exército não sabia era que os guerrilheiros do Araguaia haviam sido treinados na China e Cuba. Afinal, eles eram membros do Partido Comunista do Brasil. Depois do massacre, forças militares especiais foram enviadas ao Araguaia, e os guerrilheiros comunistas foram tratados da mesma forma brutal que trataram os jovens recrutas.
Hoje, os socialistas brasileiros — inclusive Dilma Rousseff — não apontam que havia uma ameaça comunista ao Brasil. Eles só dizem que queriam trazer “democracia” ao Brasil — a mesma tirania ideológica governando em Cuba e na União Soviética.
Inegavelmente, o Brasil não tinha uma democracia, e por democracia, eu quero dizer o sistema político que os fundadores dos EUA haviam idealizado — sem a maçonaria e suas tramas de Nova Ordem Mundial, é claro. Mas pelo menos o Brasil tinha um governo militar que protegia os direitos básicos de seu povo. Minha mãe aceitou a Cristo durante essa época ouvindo Billy Graham e em seguida foi espiritualmente encorajada pela pregação de Rex Humbard e Pat Robertson. Todos esses pregadores americanos estavam presentes na televisão brasileira, alguns diariamente, enquanto o exército estava protegendo o Brasil de uma ameaça ideológica que teria exterminado a liberdade dos brasileiros ouvirem o Evangelho.
Enquanto o Brasil estava resolvendo o problema da guerrilha do Araguaia no início da década de 1970, Henry Kissinger estava preparando seu infame NSSM 200 (Memorando de Estudo de Segurança Nacional 200). De acordo com o Dr. Brian Clowes, que escreveu um excelente artigo, “Desmascarando a agenda de controle populacional global,” o proposito principal das imensas iniciativas de controle populacional financiadas pelos EUA tem sido manter acesso aos recursos dos países menos desenvolvidos, e o Brasil estava incluído no NSSM 200 como um alvo especial.
O Dr. Clowes disse: “O NSSM 200 é decisivamente importante para todos os líderes pró-vida do mundo inteiro, pois expõe completamente as motivações e métodos repulsivos e antiéticos do movimento de controle populacional.”
De acordo com Clowes, o NSSM 200, também conhecido como “Relatório Kissinger,” foi o resultado de colaboração entre a Agência de Inteligência Central do dos EUA (CIA), a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID) e o Departamento de Estado, para atender aos interesses estratégicos do governo dos EUA.
Duvido muito que os fundadores dos EUA tivessem idealizado uma nação explorando outras. Duvido que eles a teriam chamado de democracia.
Kissinger estava certo: É fatal ser amigo dos Estados Unidos — isto é, do governo americano. Agora o governo dos EUA está ajudando a Comissão da Verdade a condenar os militares que, apesar de suas imperfeições, mantiveram distante a ameaça comunista e mantiveram perto Billy Graham, Rex Humbard e Pat Robertson.
Eu poderia acrescentar que é igualmente fatal ser amigo do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), que tem trabalhado há anos para defender os comunistas do Brasil e está ajudando a Comissão da Verdade também. A conduta do CMI, em suas paixões socialistas, é uma traição aos irmãos cristãos e ao Evangelho.
Entretanto, nunca foi fatal ser amigo de Billy Graham, Rex Humbard, Pat Robertson e outros americanos seguidores de Jesus Cristo. Em meu caso, tenho sido muito abençoado por minha amizade com americanos seguidores de Cristo, e posso dizer que durante o governo militar a maior bênção que o Brasil já experimentou foi a pregação pública e gratuita de Billy Graham, Rex Humbard, Pat Robertson e muitos outros.
A Comissão da Verdade, agora ajudada pelo governo dos EUA, perpetuará a mentira de que os comunistas só queriam trazer “democracia” — que agora significa, para a atual Casa Branca socialista, impor a agenda gay no mundo inteiro, e que significa, para o atual governo socialista do Brasil, imitá-la.
Se a Comissão da Verdade fosse realmente sobre verdade, confirmaria que havia uma ameaça comunista. Confirmaria também que durante o governo militar no Brasil, diferente das tiranias comunistas, havia total liberdade para a maior Verdade: o Evangelho de Jesus Cristo.
A maior ameaça socialista hoje é a imposição do aborto e da agenda gay. Como sempre, a pregação do Evangelho é o maior impedimento para essa ameaça.
Os seres humanos, até mesmo nações, traem de forma covarde — conforme mostrou Kissinger. Mas Cristo nunca trai.
A traição ao Brasil não começou com Obama. Na década de 1970, Jimmy Carter estava apoiando o CMI em seus esforços de ajudar comunistas no Brasil. Alguns deles, inclusive pastores presbiterianos socialistas, foram exilados em Genebra, a sede do CMI, outros nos EUA. Então documentos foram produzidos por ambos contra as forças armadas do Brasil. Agora o governo de Obama está entregando esses e outros materiais como golpe final.
E, é claro, o NSSM 200 é a maior traição dos EUA ao Brasil, e outras nações.
Espero que os militares do Brasil que estão sendo tratados como criminosos pelos governos socialistas do Brasil e dos EUA tenham aceitado Cristo depois de ouvirem Billy Graham, Rex Humbard e Pat Robertson, pois só Cristo pode ajudá-los agora.
Versão em inglês deste artigo: U.S. Betrays Military Men Who Protected Brazil from Communist Threat
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/08/eua-traem-militares-que-protegeram.html
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