TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NO ALVO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DO CEARÁ
A justiça do
Ceará examina casos de discriminação religiosa contra ex-associados da Torre de
Vigia
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Nós aprendemos com o Senhor Jesus que, quando uma ovelha se desvia do rebanho, temos que deixar as noventa e nove reunidas, e buscar a que extraviou-se, e reintegrá-la com muito amor. É isso que fazemos!
Na igreja em que sirvo a Deus como pastor, temos um casal, que converteu-se, depois de ter saído da Sociedade Torre de Vigia.
Na igreja em que sirvo a Deus como pastor, temos um casal, que converteu-se, depois de ter saído da Sociedade Torre de Vigia.
Estes irmãos que vieram de entre as
Testemunhas de Jeová, nos dizem que, desde quando saíram de lá, não recebem nem
cumprimentos quando por eles passam por uma rua. Se forem lá no templo, são
obrigados a ficar no último banco, calados, porque ninguém pode sequer cumprimentá-los.
No Ceará, recentemente, diversos ex-associados do Salão do
Reino, após saírem de lá,devido aos constrangimentos sofridos por causa do preconceito, entraram na justiça contra a sua
ex-comunidade religiosa, e o Ministério Público Federal entrou em ação,
proibindo que os Testemunhas de Jeová propaguem em nossa Pátria através de pregações,
livros, jornais, rádio, televisão e internet, os seus comunicados de exclusão
total, que incluem até a convivência familiar.
O Ministério Público Federal entende que, tal
discriminação desrespeita as leis do nosso país, ferindo a dignidade humana, a
liberdade de consciência, a liberdade de crença, a liberdade de expressão e o
direito à convivência familiar e social com amigos, conhecidos e, também,
familiares, mesmo que se tenha desligado da organização religiosa.
Na ação que tramita na 8ª Vara Federal da Seção
Judiciária do Ceará, há uma defesa da “liberdade de qualquer associado" de tornar-se
membro ou desligar-se da organização, sem sofrer punições, ou ser satanizado, e
por isso ser isolado totalmente dos demais associados.
Estão incluídos dentro do processo, muitos
documentos oferecendo recursos para o MPF que poderá usá-los como testemunhos
de ex-associados contra a Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados e
Associação Bíblica Cultural de Fortaleza. Nestes documentos estão os
depoimentos de ex-associados, que consideram-se vítimas de preconceito
religioso contra as suas consciências.
Até que enfim alguém teve a coragem de entrar na
justiça contra essa aberração com o nome de cuidado religioso.
O papel da religião não é ser exclusiva, e sim,
inclusiva.
Através de tudo isso, pode-se ver claramente que as Testemunhas de
Jeová não tem nada a ver com os belos ensinos do Novo Testamento e muito menos
com os ensinos de Jesus Cristo. Este é um comportamento de seitas heréticas e
não de Igreja Bíblica.
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