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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CANTINHO DO CANTOR CRISTÃO

CANTINHO DO CANTOR CRISTÃO

 CHAMADA FINAL

James Milton Black (1856-1938)                     ROLL CALL
Trad. Albert Lafayette Dunstan (1869-1937)      James  M. Black

Quando Cristo sua trombeta
Lá do céu mandar tocar,
Quando o dia mui glorioso lá romper,
E aos remidos desta Terra
Meu Jesus se incorporar,
E fizer-se, então, chamada, lá estarei.

   Quando se fizer chamada, (4 vezes)
   Lá estarei.

Nesse tão glorioso dia,
Quando o crente ressurgir
E da glória de Jesus participar,
Quando os crentes ressurgidos
O saudarem no porvir,
E fizer-se, então, chamada, lá estarei.

Lidarei, então, pra Cristo
Té o dia terminar;
Falarei do seu amor por nós aqui;
Quando, pois, findar a vida
E o labor aqui cessar,
E fizer-se, então, chamada, lá estarei.

Este é Hino 108 do Cantor Cristão. É um dos hinos mais conhecidos, prediletos e  e cantados pelos cristãos. É de linda melodia e uma mensagem cristã muito tocante na alma. Muitos cristãos converteram-se ao ouvir este belo hino.
Tudo começou numa reunião de mocidade da Pine Street Church, um Igreja Metodista do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos da América.
A programação reunia 99 jovens, que ao ser feita a chamada, cada um respondia, recitando um versículo bíblico.
Naquele dia,  98 jovens responderam à chamada, menos o número 99 que não estava presente.
O próprio professor James Milton Black chamou a jovem mais de uma vez, mas ela não estava ali. Conhecendo bem a menina, por ter sido ele quem levara a mesma para a Igreja, e sabendo que a sua família era muito humilde, além disso, tudo o que o pai ganhava trabalhando, ele mesmo consumia com bebidas alcoólicas.
A ausência da jovem mexeu muito com a cabeça do Prof. Black, que ficou refletindo: “E se ela nunca mais responder a chamada, o que acontecerá?” “Se ela morrer?” “Se Deus a chamar?”
Chegando em casa, com esta pergunta na mente e no coração, ele sentou-se no lugar onde sempre escrevia, e escreveu a primeira estrofe:

“Quando Cristo sua trombeta
Lá do céu mandar tocar,
Quando o dia mui glorioso lá romper,
E aos remidos desta terra
Meu Jesus se incorporar,
E fizer-se então chamada, lá estarei.”

Depois de 15 minutos ele escreveu Mais duas estrofes e, terminando a poesia, foi logo ao piano e compôs nota por nota a música, exatamente como está no Cantor Cristão.
Mais alguns dias e o Prof. Black soube que, a jovem nunca mais responderia entre aqueles jovens a sua chamada, porque, se achava muito enferma, e realmente falecera.
James Milton Black era um músico cristão ativo na obra de Deus através de sua igreja, importante e influente em sua denominação, compondo Comissões de Trabalho importantes de sua denominação no Sul dos Estados Unidos.
Quando falecera com 82 anos de idade, no dia 17 de dezembro de 1938 o hino “Chamada Final” já era uma grande inspiração para os cristãos.
Durante a sua vida o Prof. Black foi o autor de vários hinários e coleções de hinos, compondo, provavelmente, mais de mil melodias, sendo o Hino Chamada Final um dos mais cantados pelos cristãos no mundo.
Há uma história real contada pela Sra. Ralph C. Norton, na Revista “The Sunday School Times” em 1915, sobre a despedida de soldados do País de Gales, indo para a 2ª Guerra Mundial. Diz ela que, diante de uma grande multidão nas ruas, quando ouviu-se a ordem: “Reunir!” Os jovens soldados entravam na fila, e alguém começou a cantar e logo todos os soldados estavam cantando como se fosse um Coral:
“Quando se fizer chamada,
Quando se fizer chamada,
Quando se fizer chamada,
Quando se fizer chamada,
Lá estarei!”
A Sra. Norton que escrevera o artigo, concluiu o mesmo dizendo:
“Que Deus assim permita, jovens valentes. Pois muitos deles, seguindo tão corajosamente, jamais, voltariam ao seu país!”
A tradução para o Português, que está no Cantor Cristão, é de A.L.Dunstan. É uma das mais fiéis à letra original de três estrofes.

APELO: Um dia Jesus Cristo estará fazendo a chamada final. Você já tem a certeza que estará lá, respondendo?

Referência Bibliográfica

Ichter, Bill. Se Os Hinos Falassem. Vol. II, 2ª Edição, RJ, JUERP, 1984




        

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