Cientista que participou da “cura da AIDS” é missionária evangélica
por Jarbas Aragão
A doutora Hannah Gay, pediatra que trabalha no Centro Médico da Universidade de Mississippi entrou para a história no início deste mês. Ela faz parte da equipe de virologistas liderada pela doutora Deborah Persaud, que anunciou o primeiro caso de cura funcional da AIDS em uma criança.
Gay é uma especialista em HIV e declarou no dia do anúncio oficial: “Eu senti que aquele bebê estava correndo um risco maior que o normal, e merecia a nossa melhor tentativa”. O bebê em questão é uma menina que hoje tem dois anos, nasceu no Mississippi, e foi contaminada com o vírus HIV desde o nascimento, transmitido pela mãe soropositiva.
O tratamento considerado revolucionário desses médicos começou com a infusão de 3 drogas apenas 30 horas depois do nascimento. Como a criança tem vivido sem medicação por cerca de um ano, e não apresenta mais sinais de infecção, acredita-se que o sucesso desse caso de “cura da AIDS” pode indicar o caminho para que em breve a doença possa ser vencida.
Embora não existam garantias de que a criança vai permanecer saudável, mas testes complexos encontraram apenas alguns traços remanescentes do material genético do vírus.
Os especialistas estão animados com a descoberta, acreditando que será útil na tentativa de erradicar o vírus HIV em crianças, especialmente nos países africanos, onde milhares de bebês nascem infectados todos os anos.
Um fato pouco divulgado é que Hannah Gay é uma cristã comprometida, que passou anos servindo como missionária na Etiópia, ao lado de seu marido. Na década de 1980, eles mudaram para Addis Abeba, capital da Etiópia, e dedicaram-se à evangelização de crianças, aliando atendimento médico com o ensino da Bíblia.
A família Gay sempre colocou sua fé em primeiro lugar e hoje os quatro filhos e o neto da doutora dizem que ela nunca gostou de estar no centro das atenções. Aos 58 anos, Hannah parece não ter escolha, uma vez que a mídia de todo o mundo voltou os olhos para ela e os demais membros da equipe.
Jack Mazurak, diretor de relações públicas do Centro Médico da Universidade de Mississippi, disse que a doutora Gay é “uma pessoa maravilhosa” e que “sua fé moldou a maneira como ela leva sua vida”.
“Nós ainda não sabemos exatamente o que nós fizemos e vai levar um longo tempo para estudar vendo se podemos replicar este resultado em outros bebês antes que possamos dizer, ‘sim, nós temos uma cura definitiva. Até esse ponto, todas as crianças, e os adultos para que o assunto, que estão em boa terapia e está controlando a sua terapêutica precisa ficar em que a terapia”, disse a doutora em uma entrevista à rede CNN.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br Com informações Christian Post e Washigton Post.
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