Apesar das
mudanças climáticas que prejudicam todas as áreas da vida humana e o anunciado
Efeito Estufa que tem colaborado com as mudanças, o Brasil (principalmente as
futuras gerações), ainda viverá dias difíceis devido ao egoísmo e desrespeito
as leis constituídas por parte daqueles que degradam o solo amazônico.
Esses depredadores são ricos fazendeiros e também
pequenos latifundiários que se deslocam para lá, procurando uma “vida melhor”,
enquanto criam uma situação que nada ajudará as futuras gerações, inclusive as
deles.
O IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente)
registrou um aumento de 26,8% no aumento de alertas de degradação na região
amazônica de agosto de 2012 a fevereiro de 2013.
O trabalho em detectar o rombo na floresta
amazônica tem a colaboração do sistema DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo
Real), que funciona através de imagens de satélite do INPE (Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais.
Infelizmente os Estados de Mato Grosso e Pará
lideram a destruição da Amazônia Legal, com 70% dos alertas.
O presidente do IBAMA Volney Zanardi disse em
entrevista nesta quinta-feira (28), que eles apreenderam só no Pará 22 mil
metros cúbicos de madeira em fevereiro, 50% a mais do que no ano passado.
Essas detecções no satélite que monitora esses
desmatamentos não deixam claro se a degradação foi desmatamento, com corte
raso, se foi por queimadas ou por incêndios, que após o período de chuva há a
recomposição do que foi destruído.
Em Anapu o IBAMA apreendeu em fevereiro oito
balsas, 12 tratores e seis rebocadores, que são usados por madeireiros durante
o período de chuvas.
A Onda Verde é uma operação montada pelo IBAMA,
fazendo uma linha que corta do Acre ao Maranhão através da borda sul da
Amazônia, integra mais de 3000 homens dos batalhões ambientais, Polícia
Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.
Com logística importante, a Onda Verde faz um
trabalho em áreas críticas ao longo da linha, onde concentra-se 54% do
desmatamento.
Esse trabalho conta com serviços de inteligência,
comunicação própria e aeronaves para mobilizarem-se na floresta.
O IBAMA diz que, “para onde o destruidor da Amazônia caminhar, por
meio dos alertas do DETER, ele caminhará com todos os recursos para desbaratar
a destruição!”
Eu, pessoalmente, morei nas décadas de 80 e 90 no
Mato Grosso, na Região da Amazônia Legal, e ví o que o IBAMA não revela quando
fala sobre essa destruição:
- Penalizava alguns pequenos madeireiros que
trabalhavam apenas para ganhar o pão de cada dia, tirando apenas alguma madeira
grossa e deixando a mata de pé, e eram perseguidos pelo IBAMA por isso; de
repente a gente passava na mesma região e os órgãos “competentes” do governo haviam
autorizado o fazendeiro a desmatar toda a área.
- Tomavam alguma arma e algum animalzinho que um
pai de família tinha matado para a sua família comer a carne, e ainda às vezes
prendiam e multavam o infrator, de repente passávamos no local onde o pai de
família havia retirado aquele animal e toda a mata estava no chão, com
desmatamento autorizado!
- Uma mulher foi passear em Canarana e ganhou duas
perdizes congeladas para trazer para Goiânia. Foi flagrada no ônibus e por
pouco teria que pagar na década de 90 R$2000,00 de multa por unidade, mas vi um
fazendeiro se gabando dentro do Ônibus, dizendo: “Plantei a minha lavoura e as
perdizes comeram toda a semente que coloquei na terra, então, comprei novas
sementes e misturei Furadan, e plantei novamente a lavoura, e só dentro da
lavoura vi mortas 150 perdizes!” Eu pergunto: E as perdizes vítimas do veneno que
morreram fora da lavoura? E os demais animais que morreram?
É proibido pescar e carregar quantidades de peixes,
mas passavam pela cidade onde eu morava, comitivas de dois e até três ônibus de
autoridades constituídas (Políticos, Militares,
Juízes, etc.) . Para onde iam e para fazer o quê? Para pescar, levando
para Minas Gerais, São Paulo, Brasília, Goiânia, caixas e mais caixas de peixes.
Ao povo local (cidade pobre) era proibido a pesca.
Fui visitar um amigo na região dos lagos cheios de
peixes em Ribeirão Cascalheira. Ele mostrou-me uma linda cartucheira novinha.
Eu lhe disse: que arma bonita! Ele respondeu-me: “Um pessoal que veio de Belo
Horizonte pescar, quando foi embora deu-me de presente!” E ainda acrescentou: “Eles
levaram muito peixe!”
Quantas barreiras policiais e da Polícia Rodoviária
Federal e Estadual há entre o interior de Mato Grosso e Belo Horizonte? E como
esse pessoal passa por todas sem ser parado e penalizado.
Quero concluir essa postagem com duas observações: 1)
O Artigo da Constituição Brasileira, que diz que “Todos são iguais perante a
Lei”, na prática é uma farsa! 1) Como
diz o ditado popular: A Lei foi feita para os três “P”, ou “PPP” – pobres, putas
e pretos.
É muito bom ser um colunista famoso de Jornal de
prestígio e escrever um artigo sobre a preservação da Amazônia, estando o
escritor digitando o assunto sobre uma linda mesa, usando um computador
moderno, baseado no que diz os órgãos responsáveis, todos eles preenchidos por
políticos interesseiros defendendo os seus partidos, mas sem o conhecimento do que se passa na vida real! Na verdade, tal escritor está mostrando somente um lado da moeda!
Quem sabe, que Deus nos ajude futuramente, a ver um
Brasil feito para todos os brasileiros! Eu sonho com essa realidade!
O IBAMA e demais órgãos de preservação ambiental estão certos em fazer o trabalho que fazem. Devem ser aplaudidos, mas espera-se que, apliquem a Lei a todos que são transgressores.
O IBAMA e demais órgãos de preservação ambiental estão certos em fazer o trabalho que fazem. Devem ser aplaudidos, mas espera-se que, apliquem a Lei a todos que são transgressores.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
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