sexta-feira, 29 de março de 2013

DEVASTAÇÃO NA REGIÃO AMAZÔNICA


OPERAÇÃO ONDA VERDE
                                                                                                        
 Apesar das mudanças climáticas que prejudicam todas as áreas da vida humana e o anunciado Efeito Estufa que tem colaborado com as mudanças, o Brasil (principalmente as futuras gerações), ainda viverá dias difíceis devido ao egoísmo e desrespeito as leis constituídas por parte daqueles que degradam o solo amazônico.
Esses depredadores são ricos fazendeiros e também pequenos latifundiários que se deslocam para lá, procurando uma “vida melhor”, enquanto criam uma situação que nada ajudará as futuras gerações, inclusive as deles.
O IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) registrou um aumento de 26,8% no aumento de alertas de degradação na região amazônica de agosto de 2012 a fevereiro de 2013.
O trabalho em detectar o rombo na floresta amazônica tem a colaboração do sistema DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que funciona através de imagens de satélite do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Infelizmente os Estados de Mato Grosso e Pará lideram a destruição da Amazônia Legal, com 70% dos alertas.
O presidente do IBAMA Volney Zanardi disse em entrevista nesta quinta-feira (28), que eles apreenderam só no Pará 22 mil metros cúbicos de madeira em fevereiro, 50% a mais do que no ano passado.
Essas detecções no satélite que monitora esses desmatamentos não deixam claro se a degradação foi desmatamento, com corte raso, se foi por queimadas ou por incêndios, que após o período de chuva há a recomposição do que foi destruído.
Em Anapu o IBAMA apreendeu em fevereiro oito balsas, 12 tratores e seis rebocadores, que são usados por madeireiros durante o período de chuvas.
A Onda Verde é uma operação montada pelo IBAMA, fazendo uma linha que corta do Acre ao Maranhão através da borda sul da Amazônia, integra mais de 3000 homens dos batalhões ambientais, Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.
Com  logística importante, a Onda Verde faz um trabalho em áreas críticas ao longo da linha, onde concentra-se 54% do desmatamento.
Esse trabalho conta com serviços de inteligência, comunicação própria e aeronaves para mobilizarem-se na floresta.
O IBAMA diz que,  “para onde o destruidor da Amazônia caminhar, por meio dos alertas do DETER, ele caminhará com todos os recursos para desbaratar a destruição!”
Eu, pessoalmente, morei nas décadas de 80 e 90 no Mato Grosso, na Região da Amazônia Legal, e ví o que o IBAMA não revela quando fala sobre essa destruição:
- Penalizava alguns pequenos madeireiros que trabalhavam apenas para ganhar o pão de cada dia, tirando apenas alguma madeira grossa e deixando a mata de pé, e eram perseguidos pelo IBAMA por isso; de repente a gente passava na mesma região e os órgãos “competentes” do governo haviam autorizado o fazendeiro a desmatar toda a área.
- Tomavam alguma arma e algum animalzinho que um pai de família tinha matado para a sua família comer a carne, e ainda às vezes prendiam e multavam o infrator, de repente passávamos no local onde o pai de família havia retirado aquele animal e toda a mata estava no chão, com desmatamento autorizado!
- Uma mulher foi passear em Canarana e ganhou duas perdizes congeladas para trazer para Goiânia. Foi flagrada no ônibus e por pouco teria que pagar na década de 90 R$2000,00 de multa por unidade, mas vi um fazendeiro se gabando dentro do Ônibus, dizendo: “Plantei a minha lavoura e as perdizes comeram toda a semente que coloquei na terra, então, comprei novas sementes e misturei Furadan, e plantei novamente a lavoura, e só dentro da lavoura vi mortas 150 perdizes!” Eu pergunto: E as perdizes vítimas do veneno que morreram fora da lavoura? E os demais animais que morreram?
É proibido pescar e carregar quantidades de peixes, mas passavam pela cidade onde eu morava, comitivas de dois e até três ônibus de autoridades constituídas (Políticos, Militares,  Juízes, etc.) . Para onde iam e para fazer o quê? Para pescar, levando para Minas Gerais, São Paulo, Brasília, Goiânia, caixas e mais caixas de peixes. Ao povo local (cidade pobre) era proibido a pesca.
Fui visitar um amigo na região dos lagos cheios de peixes em Ribeirão Cascalheira. Ele mostrou-me uma linda cartucheira novinha. Eu lhe disse: que arma bonita! Ele respondeu-me: “Um pessoal que veio de Belo Horizonte pescar, quando foi embora deu-me de presente!” E ainda acrescentou: “Eles levaram muito peixe!”
Quantas barreiras policiais e da Polícia Rodoviária Federal e Estadual há entre o interior de Mato Grosso e Belo Horizonte? E como esse pessoal passa por todas sem ser parado e penalizado.
Quero concluir essa postagem com duas observações: 1) O Artigo da Constituição Brasileira, que diz que “Todos são iguais perante a Lei”, na prática  é uma farsa! 1) Como diz o ditado popular: A Lei foi feita para os três “P”, ou “PPP” – pobres, putas e pretos.
É muito bom ser um colunista famoso de Jornal de prestígio e escrever um artigo sobre a preservação da Amazônia, estando o escritor digitando o assunto sobre uma linda mesa, usando um computador moderno, baseado no que diz os órgãos responsáveis, todos eles preenchidos por políticos interesseiros defendendo os seus partidos, mas sem o conhecimento do  que se passa na vida real!  Na verdade, tal escritor  está mostrando somente um lado da moeda!
Quem sabe, que Deus nos ajude futuramente, a ver um Brasil feito para todos os brasileiros! Eu sonho com essa realidade!
O IBAMA e demais órgãos de preservação ambiental estão certos em fazer o trabalho que fazem. Devem ser aplaudidos, mas espera-se que, apliquem a Lei a todos que são transgressores.

Fonte:  http://ultimosegundo.ig.com.br








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