CONHECIMENTOS SEM FUNDAMENTOS LÓGICOS
Neste dia 21 de maio de 2013, na sede da ONG
Viva Rio, cientistas brasileiros fizeram um manifesto defendendo o tráfico e o
uso de drogas no Brasil.
Com a desculpa esfarrapada de “contribuição”
eles entregarão ao Congresso Nacional um documento para o debate pela mudança
nas leis de tráfico e consumo de drogas.
Se é para debate, eu começo esta postagem perguntando: Já debateram o assunto com a sociedade? Claro que não! Porque? O que está por trás de tudo isso? As vítimas das drogas é a sociedade!
O Sr. Roberto Lent, Diretor do Instituto de
Ciências Biomédicas da UFRJ, advoga que, devido a falta de definições entre
traficante e usuário na lei vigente, lei 11.343/2006, isso tem causado abuso de poder e prisões
injustas.
Lent afirma que, quando pego portando drogas,
se o portador for negro ou de classe C ou D vai preso e se for branco e de
classe A, geralmente não, e isso continuará acontecendo!
Este grupo de cientistas quer a definição
entre traficante e usuário, e a determinação de quantidade por
usuário, que possa assegurar as identidades do que seja traficante e usuário, e quer que os usuários
sejam considerados doentes e não criminosos.
Ricardo Reis, professor do Instituto de
Biofísica da UFRJ ressalta que, as ações de cunho social, publicitária e
políticas educativas se mostram mais eficazes no combate às drogas.
Este grupo de
cientistas diz que, o problema do álcool é mais grave do que o das demais
drogas. Temos que reconhecer que, o álcool é uma das principais drogas
legalizadas em nosso país.
O documento sobre a descriminalização das
drogas será enviado ao Congresso Nacional em forma de carta, assinada pelo
ex-ministro da saúde José Gomes Temporão, da Ciência e Tecnologia Sérgio
Machado Resende, e a Presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (SBPC) Helena Nader, e poderá ser acessado por
qualquer um no site www.precisamudar.com.br.
Rubem César Fernandes, Diretor da ONG Viva
Rio afirmou que é preciso acabar com a proibição das drogas no Brasil.
É provável que os inventores deste documento
vivam em outro planeta e não no Brasil, onde a cada dia o número de
assassinatos, de desastres no trânsito, de desestrutura familiar e da
sociedade, geralmente são vítimas das drogas.
Ao invés de quererem colocar “garganta a baixo”
dos brasileiros algo tão sério, porque não fazem um plebiscito para o povo brasileiro
dizer o que quer sobre as drogas?
É muito fácil ficar atrás de uma mesa de
gabinete, discutindo e determinando leis sobre algo, que eles desconhecem
porque não são “pessoas do povo”, desconhecem as necessidades e os desafios do
povo, as suas decepções e angústias provocadas pelas drogas.
É hora de abrir os olhos e dar atenção à voz
do povo!
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