Sex shops brasileiros terão manual para atender
evangélicos
O aumento deste público
nesses estabelecimentos serviu para que a Abeme optasse por ensinar os
funcionários a atender os religiosos.
A Associação Brasileira de Empresas do
Mercado Erótico e Sensual (Abeme) resolveu criar um “manual gospel” para
ensinar os atendentes de sex shops a tratarem a clientela evangélica.
Com o manual os vendedores
poderão compreender este público sem ferir suas convicções religiosas. O
objetivo do material, segundo a associação, é “orientar o comércio de produtos
íntimos dentro dos preceitos bíblicos, pensando em qualidade, saúde e na união
do casal com respeito e amor”.
A medida foi anunciada pela
presidente da Abeme, Paula Aguiar, já que o ramo percebeu o aumento de clientes
evangélicos. O crescimento é maior entre as mulheres evangélicas que passaram a
contar com produtos eróticos para melhorar a relação conjugal.
“É preciso haver uma
capacitação apropriada dos profissionais do setor para atender este público
(evangélico). São necessários conhecimentos sobre sexualidade humana, um estudo
profundo sobre produtos íntimos, sensuais e eróticos (sob a ótica de qualidade,
benefícios e usos) e, principalmente, sobre a palavra (bíblica)”, disse Paula
Aguiar.
No Brasil e nos Estados
Unidos já é possível encontrar sex shops voltados para religiosos, o mais
conhecido por aqui é o Sexshop Gospel de um empresário carioca. O proprietário
é Maicon Santos, 30 anos, que explicou que o diferencial de seu empreendimento
é não vender produtos para não casados. “Nós não vendemos artigos homossexuais,
anais, nem temos artigos sadomasoquistas”, completa o empresário para o jornal
O Dia.
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