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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Justiça manda prender pastor acusado de abusar de filha de fiel por três anos


Há algumas notícias de pessoas que se passam por evangélicas, incluindo até "pastores", que não dão para a gente engolir calado. são notícias que mostram o despreparo das igrejas na escolha, admissão e preparo dos seus obreiros.
Não somente a igreja desses evangélicos fica desmoralizada, mas o povo de Deus de um modo geral. Diante de alguns escândalos já ouví pessoas dizerem: "Olhem o que os evangélicos fazem!" O pecado e falta de vergonha de um passam a serem globalizados e de um modo absurdo e falta de honestidade de quem fala, o pecado de um passa a ser problema de todos.
As igrejas evangélicas precisam de mais cuidado na estruturação da sua membresia, na escolha e aceitação dos seus dirigentes e na capacitação dos seus líderes, porque quando erram em tudo isso, o preço moral a pagar pode ser muito alto. Vejamos essa notícia divulgada:

"A pedido do MP (Ministério Público), a Justiça de Santa Inês (MA) mandou prender o pastor Nelson Domingos Moreno (foto), da Igreja Assembleia de Deus Ministério do Brasil, sob a acusação de pedofilia. Ele se encontra foragido.

A fiel Raquel Tomás Merênce disse ao MP ter descoberto que a sua filha K.T.M., 13, vinha sendo violentada pelo religioso havia três anos. De acordo com ela, a menina demorou em contar o abuso porque o pastor ameaçou matar toda a família se ela o fizesse.

Santa Inês tem 78 mil habitantes e fica a 243 km de São Luís.

Raquel disse que começou a suspeitar do comportamento da filha há um ano. “Ela não tinha mais vontade de cantar na igreja e vivia rebelde, usando maquiagem e se recusando a ir ao culto comigo.”

A fiel deixava com frequência a filha e um filho de 14 anos com o pastor, na maioria das vezes a pedido dele. Na última vez que ele levou a menina para cantar em outra igreja, K.T.M. voltou um dia depois do combinado.

“Meus filhos consideravam o pastor como um tio. Ele era atencioso. Sempre nos convidava para ir a uma fazenda e a encontros da igreja.”

Informou que o pastor deu para a filha um celular de modo que ficasse mais fácil ela falar com ele. O menino ganhou uma guitarra e um contrabaixo.

A garota não soube dizer à polícia quantas vezes foi violentada, porque foram muitas. Há testemunhas de que o pastor costumava levar crianças a um motel da cidade.

Raquel e os filhos se mudaram de casa por temer represália do pastor".
Fonte: Blog do Paulopes

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