Um artigo escrito
por Nicholas Kulish – The New York News Service/Syndicate, informa-nos que, uma
provável rebelião contra o Vaticano está se desenrolando.
O Catolicismo
Romano vive um momento de euforia devido a efetivação do seu mais novo dirigente,
o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, cognominado Papa
Francisco.
Além da pedofilia que é grande em seus arraiais, o Papa
Francisco ainda terá que lidar com muitas situações embaraçosas, como a insurgência
dentro da igreja.
Tudo indica que, poderemos ver num futuro breve, o
desenvolvimento de mais uma tentativa de reforma dentro da Igreja Católica.
Desta vez o movimento tem o seu início na Áustria, em Viena,
tendo como principal líder o reverendo Helmut Schüller.
Este padre, segundo informações, é calmo e muito considerado
pelos paroquianos e muitos outros sacerdotes católicos, mas, com o seu
jeito inocente, dentro ou fora da batina está lutando por várias reformas na
igreja.
Já existe um grupo composto por mais de 400 sacerdotes e
diáconos, que desde 2011 lançou o que passou a ser chamado de “apelo à
desobediência!” O número de rebeldes tem crescido e difundido um mundo de idéias
liberais que desejam que se tornem práticas dentro da igreja.
Entre muitas reivindicações, as mais importantes são: 1) A
admissão de mulheres e pessoas casadas no sacerdócio; 2) Novas alternativas
para o preenchimento de vagas deixadas pelos padres que estão deixando o
sacerdócio; 3) Inconformismo com o acúmulo de congregações sob cuidado de cada
padre, devido a falta de vocacionados no meio católico; 4) O fim do celibato
obrigatório; 5) Concessão de autorização para os leigos pregarem nas paróquias
sem padres.
Devido ao seu inconformismo e rebeldia contra o vaticano, o
papa Bento XVI, em 2012, em um sermão, criticou Schüller e tirou-lhe o cargo
oficial com o título honorífico de “monsenhor”, e, atualmente, trabalha como um simples padre
paroquial.
Tudo indica que, as convicções de Schüller querem uma reforma
tão radical, que a igreja deixe de ser submissa ao papa, para ter autoridade
local. Ele mesmo disse: “A igreja está fundamentada na congregação. Não se pode
reduzir o fiel a um consumidor que recebe um serviço!”
Seria ótimo que Schüller e esse grupo de padres insurgentes, incluíssem
em suas reivindicações o final da idolatria praticada pela Igreja Católica
Romana e os seus fiéis. A Bíblia é clara: “Mas, quanto aos
tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos
fornicadores, e aos feiticeiros, e aos
idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e
enxofre; o que é a segunda morte!” Apocalipse 21:8
Aquela ideia de "infalibilidade papal" parece que está tomando novos rumos entre sacerdotes católicos em alguns lugares. Já podemos ver há muito tempo Igrejas Católicas que não são submissas ao Vaticano. Um exemplo claro disso são as Igrejas Católicas Brasileiras.
Estamos diante de uma situação, agora, mais abrangente, porque reivindica mudanças que de alguma maneira alterariam o que sempre foi uma Igreja Católica Romana.
Vamos aguardar a conclusão desse movimento “anti-Vaticano”
que vem da Áustria. Será que novos Luteros estão surgindo dentro do conglomerado Vaticano?
Fonte: The New York Times
Nenhum comentário:
Postar um comentário