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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Feminização da Aids

                                



Na próxima sexta-feira começa o Carnaval, quando o país parece parar no tempo. Tudo se volta para a festa profana. Mas a alegria de alguns é a preocupação de outros. E na ocasião surgem as campanhas que visam alertar para o exagero no consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, a velocidade nas estradas e, como não poderia deixar de ser, o sexo inseguro. Neste ano o alvo da campanha do Ministério da Saúde são os jovens de até 24 anos, mas principalmente do sexo feminino. Serão para elas os spots, jingles e outras mensagens via meios de comunicação. O objetivo é evitar a chamada feminização da epidemia, ou seja, o número crescente de casos de soropositivas entre as brasileiras mais jovens.
Segundo dados oficiais, a cada 8 meninos de 13 a 19 anos contaminados com o vírus HIV, há 10 meninas dessa faixa etária na mesma situação. Em estados como a Paraíba, por exemplo, havia 4 garotos e 15 meninas contaminados no ano de 2009. No Rio de Janeiro, no mesmo ano, foram registrados 54 meninas e 28 meninos soropositivos. Por isso o Ministério as elegeu como foco principal de uma campanha que visa incentivar o uso da camisinha, até hoje a única barreira cientificamente comprovada capaz de evitar a transmissão do vírus por meio da relação sexual. E para garantir o uso do preservativo o órgão anunciou a distribuição de 84 milhões de camisinhas, o que representa 26 milhões a mais que no ano passado.
Apesar de mais informada - e as fontes de informação são inúmeras - esta geração de jovens ignora o preservativo, mesmo conhecendo todos os riscos e maneiras de contaminação da doença. Além do sentimento de invencibilidade comum nesta faixa etária, no caso das meninas a camisinha é deixada de lado tão logo o relacionamento pareça "estável". Dados do Ministério da Saúde mostram que 60% dos jovens usam a proteção na primeira relação e apenas 30% quando o parceiro se torna fixo. O preservativo também vem sendo deixado de lado no sexo casual, uma prática cada vez mais frequente quando o que importa é o prazer, aqui e agora.
E o que parecia ser um avanço tem o seu lado cruel. De acordo com especialistas, o fato de o Brasil ter controlado a epidemia de Aids, com programas de distribuição de medicamentos, e de os portadores do vírus terem uma qualidade maior de vida contribui para que os jovens esqueçam o preservativo na carteira ou não façam questão de usá-lo. A gravidez indesejada continua sendo a maior preocupação de pessoas nesta faixa etária, o que se reflete no aumento do uso indiscriminado da pílula do dia seguinte.
Estima-se que 630 mil brasileiros sejam soropositivos, número que deve aumentar com a segunda etapa da campanha nacional, de incentivo ao teste de HIV, sífilis e hepatite B, principalmente para os que não fizeram sexo seguro no Carnaval. A instalação de tendas em locais com maior movimentação facilitará o acesso aos exames. Resta torcer para que a campanha não se resuma na conscientização e que exista, nos órgãos competentes, uma continuação deste trabalho com o acompanhamento total e irrestrito dos que se descobrirem portadores da doença.

Há algumas observações que devemos fazer diante dessa notícia:
1ª) Os adolescentes e jovens precisam valorizar um pouco mais as suas vidas. É inconcebível que se troque alguns minutos de prazer por uma vida inteira de tristeza, desconforto e doença incurável. Ter ou não Aids na maioria dos casos é uma questão de escolha. A vida é um conjunto das escolhas que tomamos. No caso de transformar-se em "soro positivo" também. 
2ª) O SUS está abarrotado de pessoas, que diante da precariedade do atendimento público, vivem a culpar os governantes pelo insucesso nos atendimentos dos hospitais credenciados, e culpam até Deus. São pessoas que passam as suas vidas estravazando-se nos prazeres que só minam a saúde, drogando-se, prostituindo-se, dormindo quase nada, etc. Porque não escolhem praticar o que pode melhorar a saúde e prolongar os seus dias de vida? Para essa gente, o que faz é também uma questão de escolha.
3ª) Dentro do SUS estas pessoas tomam o lugar de pessoas que não escolheram mal o tipo vida que praticam, mas que por um capricho da vida são pessoas com doenças que exigem alto custo para o seu tratamento.
4ª) Como essas pessoas são responsáveis pelas suas escolhas, deveriam arcar com tudo que precisam para prevenir-se e também para fazer o seu tratamento quando estiverem contaminados.
5ª) Baseados na Lei do Amor que a Bíblia nos apresenta como o maior de todos os mandamentos, não podemos ser contra o apoio do governo a elas, mas com algumas restrições, entre elas devemos ser contra essa distribuição tão grande de preservativos. 
6ª) Distribuição de preservativos pelo governo é apoiar e incentivar a prostituição, inclusive desses adolescentes e jovens citados acima, dos quais muitos deles futuramente estarão dentro da estatística dos "soros positivos". Ou o governo irá fornecer preservativos durante a vida inteira aos prostitutos e prostitutas?
7ª) O governo poderia apoiar um pouco mais a Igreja, que através dos ensinos da Palavra de Deus pode ajudar muito na prevenção e promoção da libertação desses males que só crescem no Brasil.
Eis a receita que a Bíblia apresenta: "O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais!" (Prov. 30:19-20)

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